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Energia sexual

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A energia sexual, como recurso da lei de atracção, na perpetuidade do Universo, é inerente à própria vida, gerando cargas magnéticas em todos os seres, à face das potencialidades criativas de que se reveste.

Nos seres primitivos, situados nos primeiros degraus da emoção e do raciocínio, e ainda, em todas as criaturas que se demoram voluntariamente no nível dos brutos, a descarga de semelhante energia se opera inconsideradamente. Isso, porém, lhes custa resultados angustiosos a lhes lastrarem longo tempo de fixação em existências menos felizes, nas quais a vida, muito a pouco e pouco, ensina a cada um que ninguém abusa de alguém sem carrear prejuízo para si mesmo.

À medida que a individualidade evolui, no entanto, passa a compreender que a energia sexual envolve o imperativo do discernimento e responsabilidade na sua aplicação, e que, por isso mesmo, deve estar controlada por valores morais que lhe garantam o emprego digno, seja na criação de formas físicas, asseguradoras da família, ou na criação de obras beneméritas da sensibilidade e da cultura para a reprodução e extensão do progresso e da experiência, da beleza e do amor, na evolução e burilamento da vida no Planeta.

Através da poligamia, o espírito assinala a si próprio longa marcha em existências e mais existências sucessivas de reparação e aprendizagem, em cujo transcurso adquire a necessária disciplina do seu mundo emotivo.

Fatigado de experiências dolorosas, nas quais recolhe o fruto amargo da delinquência ou do desespero que haja estabelecido nos outros, reconhece na monogamia o caminho certo das suas manifestações afectivas. Atento a isso, identifica na criatura que se lhe afina com os propósitos e aspirações o parceiro ou a parceira ideais para a comunhão sexual, susceptível de lhe granjear o preciso equilíbrio e capaz de lhe revitalizar as forças com que se põe no encalço do trabalho imprescindível à própria evolução.

Em nenhum caso, ser-nos-á lícito subestimar a importância da energia sexual que, na essência, verte da Criação Divina para a constituição e sustentação de todas as criaturas. Com ele e por ela é que todas as civilizações da Terra se levantaram, legando ao homem preciosa herança na viagem para a sublimação definitiva, entendendo-se, porém, que criatura alguma, no plano da razão, se utilizará dela, nas relações com outra criatura, sem consequências felizes ou infelizes, construtivas ou destrutivas, conforme a orientação que se lhe dê.

 

In: Vida e sexo. Pelo Espírito Emmanuel. Francisco Cândido Xavier.FEB.