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Apontamentos sobre o perespírito (5)

 

P: Mas, sendo o perespírito de natureza energética, como se dá a sua desagregação? Que sucederia se fizéssemos incidir nessa massa uma onda electromagnética da mais alta frequência?

R: Desde que o perespírito é, como disse, constituído por uma proto-matéria, isto é, por moléculas algo semelhantes às do hidrogénio, moléculas bastante distanciadas, ao choque de fortes correntes electromagnéticas emanadas do e pelo fulcro anímico, dá-se a desagregação, isto é, há moléculas que vão sendo repelidas, que vão perdendo a coesão que as mantinha ligadas umas às outras; naturalmente, então, são as moléculas das camadas externas as primeiras que serão repelidas (daí, alguns seres terrenos suporem que se trata de deixar um corpo definido; não, o que se dá é a desagregação produz adelgaçamento e sim maior distância entre as moléculas, dando um aspecto de maior fluidez).

Se uma carga eléctrica de alta tensão, chocando com um corpo físico, (portanto, com uma matéria bastante densa ou de evolução já descendente) não produz nesse corpo mais do que uma transformação ( carbonização) libertando o fulcro anímico, é lógico concluir que uma corrente eléctrica de alta tensão, muito menor ou nenhum efeito poderá produzir num corpo de matéria mais evoluída em ascenção (perespírito). Mas suponhamos que em vez de corrente eléctrica se tratava de bombardeamento electrónico. Sabe o homem que a inclusão de um electrão num edifício atómico quebra-lhe o equilíbrio, o que se revela numa emanação espontânea de electrões (radioactividade artificial) ou até a desintegração da matéria (que é a sua transformação em energia). Pois bem; raciocinemos: se a matéria psicossomática é de natureza que eu designei por protomaterial, colocando-a semelhante ao hidrogénio, ela aproximar-se-á naturalmente da própria natureza do meio de que nos servimos para produzir a desintegração; logo, o efeito físico é nulo. Mas voltemo-nos para o lado mais complexo dos efeitos psicológicos desse choque; o indivíduo que desencarna sob efeito de um choque eléctrico é retirado violentamente do organismo, pois que imediatamente se quebra a ligação fluídica occipital. Tal desencarnação, tão brusca, produz no espírito uma sensação de queda, um sono profundo sem sonhos, porquanto o próprio perespírito sob esse choque como que aumenta de volume, porque, naturalmente, a adição de cargas eléctricas obriga as moléculas a distanciarem-se. pois bem, é neste princípio que nós, astrais, nos baseamos para actuar sobre entidades astrais pouco evoluídas e a quem desejamos retirar do meio em que se encontram para doutrina: Lançamos sobre eles fortes correntes eléctricas que os adormecem sem que isso altere o seu estado espiritual ou psicossomático, e durante esse sono retiramo-los para regiões mais próprias.

 

in: Estudos Psíquicos Agosto 1950. ABDULLAH