BICICLETAS NOS DIAS ATUAIS

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QUADRO

 

-  Talvez seja a parte mais importante da bicicleta. É o que vai dar, ou não  você a possibilidade de fazer upgrades.

-  Existem vários tipos de quadros  que deverão ser usados conforme a necessidade, vejamos : Cromo, Alumínio, Fibra de Carbono, Metal Matrix e Titânio. Porém o material usado não e decesivo na performance de um quadro e sim sua geometria.

 

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FREIOS

 

- Existem quatro tipos diferentes de freio, que deverão ser usados conforme a sua necessidade.

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- Cantilever seu funcionamento consiste, em que os braços do cantilever sofram pressão para cima e para os lados ao mesmo tempo perdendo uma grande quantidade de força aplicada e não suportam uma freiada pesada e rápida são freios para bicicletas amadoras.

- V-Brake Ele apresenta uma boa freiada devido a um conceito básico da física, os braços são mais longo e são puxado lateralmente pelo cabo num ângulo de noventa graus, assim, toda a força aplicada nos cabos de freios é usada para comprimir as sapatas contra o ar, sendo assim você sente que a manete de freio não trava ou endurece mas continua suave o suficiente para parar a bicicleta com apenas um dedo.

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- Freio a Disco. Ele consegue desacelerar a roda rapidamente a qualquer velocidade. O que é importante em uma bicicleta de downhill que chega facilmente a 80 Km/H, os primeiros modelos eram acionados a cabo de aço, mas hoje em dia todos são hidráulicos.

 

SUSPENSÃO

Existe dois tipo de suspensão, a dianteira e a trazeira, além disso existem vários modelos diferentes. Para se identificar uma boa suspensão será necessário observarmos o peso, resistência e a rigidez e se tem uma boa compressão. Os garfos de suspensão foram introduzidos no mercado americano no final dos anos 80 por Paul Turneer.

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O garfo de suspensão funciona da seguinte maneira: todo mecanismo de absorvação de impacto pode ser dividido em duas partes. A primeira é a mola que absorve a força de um impacto estocando sua energia na compressão e liberando-a no retorno num processo mecânico. A segunda parte é o mecanismo de controle adotado para dar uniformidade a esse processo, ou seja, para que o retorno não libere toda a energia adquirida pela mola na compressão rebatendo com força  o impacto descontroladamente. Existem vários tipos de garfo de suspensão como veremos a seguir:

- Amortecedor Hidraulicos  é o sistema mais tradicional, foi introduzido no fim do ano 80 por Paul Turneer, o sistema é composto de duas pernas telescópicas unidas por uma ponte ou  ainda apenas um amortecedor no  centro comprimido por um sistema de links. Um pistão de óleo com um ou mais orifícios por onde passa o óleo de uma câmara a outra, sempre a uma determinada razão, volume/tempo, controla a velocidade e a sensibilidade da compressão e a velocidade de retorno do curso.

- Amortecedor de Elastômeros. O conceito foi introduzido por Doug Bradbury o sistema pode ser telescópico, semelhante aos hidráulicos, ou ainda de linkagem. As características específicas de compressão dos elastômeros controle o movimento. Para que o funcionamento seja satisfatório, é necessário que para cada polegada de curso haja pelo menos o dobro de polegadas em elastômeros.

- Amortecedores de Mola de Aço e Elastômeros. A utilização da mola de aço em conjunto com os elastômeros visa conseguir uma atuação diferente nos diferentes momentos de amortecimento. A mola se comprime num primeiro estágio, quando então o elastômero absorveria os maiores impactos. Geralmente são garfos telescópicos, e o sistema é o mesmo nas duas pernas.

Amortecedores de Mola de Aço/Elastômeros com Sistema Hidraúlico. O sistema foi desenvolvido por Horst Leitner a partir de um sistema de links em paralelogramos, semelhantes aos encontrados nos trens de pouso de aviões, A proposta é não alterar as característica da geometria (ângulo e entre-eixo) durante uma freada ou numa curva, quando os garfos telescópicos tendem a se comprimir, mudando as característica de dirigibilidade da bicicleta num primeiro estágio, os impactos são absorvidos pela mola de aço. No segundo estágio, o elastômero absorve os impactos maiores, O curso da suspensão é controlado por um pequeno pistão hidráulico pivotado em dois pontos independentes do sistema.

Amortecedores de Elastômeros e Controle Hidráulico. Este amortecedor uni as vantagens do elastômeros e do óleo. A diferença fica por conta de um pequeno cartucho de óleo selado em uma dass pernas de forma a dar a progressão e a suavidade nos cursos de compressão e retorno do sistema.

Amortecedor de Mola de Aço Helicoidal. De todos é o sistema mais básico. Uma mola simples comprime e devolve a força do impacto. O sistema é de garfo telescópico

CÂMBIO / PASSADOR

A marcha na verdade e dividida em três partes : câmbio trazeiro, câmbio dianteiro e passador.

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O câmbio trazeiro é o que faz a corrente mudar de um peão para o outro ou seja mudar de marcha. É considerado bom aquele que faz a mudança rápida, suave e precisa.

Câmbio dianteiro faz com que a corrente mude de coroa, é considerado bom aquele que faz uma mudança rápida, suave e precisa.

Passador  existem três tipos de passador que são Thumbshift, Gripshift e Repidfaire.

Thumbshift é aquela alavanca que em cima do guidão e você precisa girá-la para mudar a marcha.

Gripshift é aquele passador que faz parte do guidão, você gira uma parte do guidão precisamente parte da manobra e a marcha muda.

Rapidfaire é aquele passador que fica preso abaixo do guidão. São dois pares de alavanca uma para subir outra para descer. Para mudar de marcha você clica esta alavanca.

PEÃO

 

Existem quatro tipos de peões que poderão ser os de 6, 7, 8 e 9 velocidades. Para saber o número de marcha da bicicleta multiplica-se  o número de peões pelo o número de coroas. Nos peões nós temos as relações; como exemplo temos a relação 11 - 13 - 15 - 18 - 21 - 24 isto é, 11 dentes na engrenagem menor e 24 dentes na engrenagem maior, quanto mais dentes no peão mais leve a pedalada.

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COROA

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E o jogo de roda dentadas para transmissão de movimento e força. E através da coroa que se inicia o movimento do eixo central para o eixo trazeiro, por intermédio de corrente. As coroas poderão ser simples, duplas e triplas, as simples são usadas nas bicicletas de downhill só uma coroa com muitos dentes (mais de 46 dentes). As triplas são formadas pelo conjunto de três coroas  normalmente na relação 28 - 38 - 48 dentes, cada engrenagem tem seu papel definido na bicicleta. A menor é utilizada na subida, torna a bicicleta mais leve para pedalar. A maior dá mais força no pedal e aumenta a aceleração, enquanto a engrenagem do meio serve como intermédiaria. As semi indexadas apresentam alguns dentes retos e um espaço menor de uma coroa para outra.   

 

CUBO

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É a parte central da roda (o eixo). É considerado bom aquele que seja leve e ao mesmo tempo seja resistente a impactos.

RODA

As rodas são compostas de quatro itens principais; que são aro, cubo, raios e pneus, os aros nós podemos encontrar de varios tipos. para Mountain bike a sua medida e 26 polegadas e o mais importante e a sua resistência e peso, eles poderão ser encontrados em fibra de carbono, titânio, aluminio e ferro e outras ligas. A resistência e uma caracteristica muito importante porque num impacto a primeira coisa que irá empenar é a roda, para cada modalidade se utiliza um determinado tipo, Cross Country aro mais leve menos resistente, Downhill aro mais resistente, nas sprint são utilizados aros de fibra de carbono eles são mais leve e resistente.

PNEU

O material que mais provoca debates no mountain bike é a borracha  dos pneus é claro. Os principais fabricantes investiram muito no desenvolvimento de novos compostos e designs, procurando as soluçoes mais resistente e leves, conforme a modalidade a que se destina a bicicleta. Os pneus tem importância incontestavel. Eles transmitem o moviemento das rodas ao chão e fazem com que a performace de uma bicicleta esteja diretamente relacionada ao comportamento dos pneus. Um par de pneus tem em média 1500 gramas de nylon, borracha e aço ( ou kevlar ) que faz toda a diferença no comportamento da bicicleta, um bom pneu deve oferecer tração nas subidas e freadas, agarrar bem nas cursos, deve ser forte resistente e flexivel para absorver os impactos e irregularidade do terreno e oferece pouca resistência à rolagem.

Hoje em dia, existem pneus especiais para tudo, com desenhos diferentes para trazeiras e para dianteiras, para cross country, downhill e outros para circuito mistos. No começo do mountain bike, os pneus tinham basicamente a mesma forma, de secção quadrada em uso tanto na trazeira como dianteira. Quando se constatou que o pneu trazeiro desempenha função diferente do dianteiro, começaram a surgir desenhos especificos para as duas extremidades.

Na dianteira o pneu deve oferecer, principalmente tração nas curvas, e segurar também nas freadas. Já na trazeira, o pneu deve tracionar bem nas subidas, oferecer seguraná nas curvas e ainda agarrar bem nas freadas. O pneus absorve o impacto de menor intensidade pela deformação da carcaça e compressão da câmara. A pressão usada é, portanto fundamental na maciez da rodagem. Também influi na performance, como tração, aderência nas curvas, e maior ou menor ocorrência de furos, etc...

A calibragem, de um pneu de mountain bike varia entre 35 a 50 psi, sendo 45 psi um bom número, em garfos de suspenssão se coloca 5 psi a mais de pressão do que o usual. Os pneus são confeccionados a partir de uma malha de nylon emborrachada, disposta em diversas direção e varias camadas, uma faixa de borracha é então vulcanizada nessa carcaça junto com todo o pneu, o que dá o desenho dos cravos. O número de fio de malha, determinam a qualidade de um pneu. Dobrado sobre as bordas onde são costuradas as cintas de armação, formam a carcaça, e a largura final dessa carcaça é o tamanho efetivo do pneu, que no mountain bike varias de 1.9 a 2.5 polegadas.

Kevlar é uma fibra maleável, mais leve e quase tão resistente quanto o aço, podem ser dobrados e são fáceis de serem instalados nos aros, o pneu de kevlar pesa entre 80 e 100 gramas a menos do que um de aço.

PEDAL

Um dos componentes, mais importante da relação ciclista/bicicleta é a interface entre pedais e os pés. O controle dos movimentos da bike, a transmissão de força, enfim toda a performance do ato de pedalar e inclusive o conforto do ciclista são determinados pela maior ou menor eficiência dessa relação.

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Desde março de 1855 quando foi inventado, esta peça se modificou, com o tempo é hoje são confeccionado para diversas modalidades e materiais. Para mountain bike podem ser utilizado os do tipo plantaforma, para escolhermos é necessário verificar se as garras laterais estão aderindo ao calçado, eles são produzidos sem esferas e comm esferas. Para competições diferem dos de passeio, são chamados de clipless são um sistema composto de três partes - A primeira são os próprios pedais com mecanismo de retençào ou encaixe. A segunda são os calços ou travas e o terceiro são a retenção do pedal que são clets ou taquinho. A sua origem datra dos anos 70, todavia a verdadeira popularização veio no final da década de 80 e começo da década de 90 quando foi introduzido no mercado os pedais SPD.

 

CÃIBRA

E uma contração involuntaria e dolorosa dos músculos, mas até hoje o mecanismo que a provoca não foi bem compreendido pelos cientistas. Conhece-se algumas causas a que estão relacionadas às cãibras, como falta de alongamento dos músculos antes dos exercícios, fadiga muscular, suprimento de sangue insuficiente e a deficiência de minerais, normalmente o cálcio, o sódio e o potássio. Outros pesquisadores acreditam que a deficiência eletrolitica provocada pela carência conjunta de magnésio, cálcio e potássio também pode ser um dos fatores provocadores da cãibra. Esforço f'isíco feito em demasia, além do limite do atleta, também pode provocar essa dor. O frio e as mudanças brusca de temperatura também contribuem.

Pedalar sem fazer antes um bom aquecimento ou tendo feito um alongamento inadequadro também é prejudicial. aconselha-se que o atleta em dia de competição inicie o seu alongamento logo ao acordar, Em competições como provas de ciclismo alguns atletas costumam ter cãibras, mas continuam a prova mesmo com dor, para não perderem tempo. Normalmente esticam bem a perna no próprio pedal, para tentar aliviar a dor, mas isso é um erro na opinião dos médicos. Ao sentir os sintomas da cãibra, por mais importante que seja a prova, pense em sua saúde antes do título, pois continuar, além de ser bastante doloroso, sá faz agravar a situação, podendo trazer problemas irrecuperáveis. As regiões mais atingidas por cãibra costumam ser as panturilas, sendo comuns em ciclistas, nadadores, jogadores de futebol, corredores e em outros esportistas que trabalhem muito as pernas. No caso de ter cãibra, o procedimento mais indicado para obter algum alívio imediato é esticar bem as pernas e puxar para dentro a ponta dos pés

O QUE FAVORECE A CÃIBRA

-Mudança brusca de temperatura

-Dormir mal

-Excesso de exercícios

-Não hidratar-se corretamente

-Falta de preparo físico

-Alimentação com deficiência em sais minerais

COMO EVITAR

-Manter alimentaçào equilibrada

-Hidratar-se antes, durante e depois da prática esportiva

-Aquecer-se antes dos treinos ou competição

-Não treinar além do seu limite

 

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