Por ter
permanecido, durante quase toda sua história, em lento processo de evolução e relativo
isolamento, o Amapá queima etapas. Os modernos avanços que registra se fazem com
tecnologia de ponta, de última geração: o ingresso na área da TV, por exemplo, já
ocorreu com a televisão a cores, em rede; e a telefonia começou com a interligação
planetária, via satélite. Mal conheceu a máquina de calcular, saltou para a
sofisticação da informática, que hoje está inserida em todos os segmentos, comercial e
social. |
O Amapá corre
contra o tempo, é certo, mas seu modelo de desenvolvimento é norteado pelo
aproveitamento inteligente da biodiversidade, pelo respeito às peculiaridades do
ecossistema e a utilização sustentável das riquezas naturais. E também pelos objetivos
de gregar valor local às atividades produtivas realizadas no Estado e de promover
maior equidade social. |
Em sítese, o Amapá é um
calderão de desafios à investigação científica e à capacidade empreendedora do ser
humano. Aqui destacam-se também os projetos de reurbanização de Macapá e Porto Platon,
além de apoio técnico que o IRDA emprestou à ICOMI, para a realização de estudos e
experimentos de cultivo de café, cacau e castanha, em Serra do Navio; de
cana-de-açúcar, no cerrado; e de camarão, em Santana. A produção de pinus gerou a
constituição da ANCEL, que produz e exporta 750 mil toneladas anuais de cavaco para a
indústria de celulose, respondendo por 650 empregos diretos |
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A execução
desse trabalho envolveu numerosas parcerias - dentre outras, com a EMBRAPA, Governo do
Estado (Secretarias de Estado da Agicultura e Abastecimento, Educação e Saúde),
Instituto Brasileiro do Café, Instituto de Pesquisas Agronômicas do Norte, Ministério
da Agricultura, Museu Goeldi, Usaid e Projeto Rondon. |