UM POUCO DE HISTÓRIA |
Em 1934 o engenheiro Josafredo Borges, a serviço do Departamento Nacional de Produção Mineral, assinalou a ocorrência de minério de manganês no vale do rio Amapari, na região do Amapá. Sete anos depois um caboclo chamado Mario Cruz, descendo o rio em sua canoa, pernoitou na Serra do Navio, junto ao igarapé do Baixio. Ali apanhou algumas amostras de minério, supostamente de ferro. |
Em 1945 foram descobertas jazidas de minério de ferro no vale do rio Vila Nova; o Governador do então Território Federal do Amapá, Capitão Janary Gentil Nunes, decidiu oferecer prêmios a quem descobrisse novas riquezas minerais em sua jurisdição. Mario Cruz lembrou-se de apresentar ao Governo suas amostras de minério, analisadas em Macapá pelo geológo Fritz Ackermann, constatou-se que era minério de manganês. |
O Governador mandou as amostras para o Rio de Janeiro, ali; o geológo Glycon de Paiva confirmou serem elas minério de manganês, de alto teor. Glycon de Paiva visitou as jazidas e constatou sua enorme importância econômica. Em face das suas informações, foram declaradas reserva nacional as jazidas descobertas, transferindo ao Governo do Território Federal do Amapá as vanatagens de sua exploração. |
Mais tarde a empresa ICOMI, que obteve a concessão para explorar as jazidas, conferiu a Mario Cruz, como prêmio por sua descoberta, uma casa em Macapá; tendo também dado a ele um emprego na Companhia, até sua aposentadoria. |