Amapá - Síntese bonita da Amazônia

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Composição Revista Macapá View

Privilegiado pela sua localização estratégica, em relação ao Primeiro Mundo, o Amapá foi criado pela Constituição de 1988, destacando-se pelo exotismo de sua paisagem, que sintetiza os diversos ecossistemas da Amazônia. Possui a menor taxa de degradação ambiental dentre os Estados brasileiros.  

Também é pródigo em etnias variadas, nas quais se destacam comunidades negras e quatro nações indígenas, brancas, mulatas e cafuzas, cujo legado está no sincretismo racial de sua população bonita, alegre e criativa.   

O Estado é cortado pela Linha do Equador e também se distingue por nele ocorrer o Equinócio, o momento em que o Sol incide seus raios exatamente sobre a linha que divide os Hemisférios da Terra. Outro privilégio do Amapá é a Pororoca, fenômeno que eclode com a força das águas do rio Araguari no encontro com o Oceano Atlântico.   

O Amapá está de cara e cabeça novas e nem de longe lembra o tempo em que era o antigo Território Federal, criado em 1943, quando foi desmembrado do Estado do Pará. Ele mudou, mudou para melhor: mudou a sociedade, a economia e a fisionomia urbana das cidades amapaenses. A economia, outrora praticamente dependente do poder público, ganhou autonomia, graças à criatividade do setor privado, que se desenvolve a cada dia e dá consistência ao Estado.    

A própria administração pública também tem agora cara nova no atual governo, direcionando suas ações para as transformações estruturais do Estado, priorizando o uso sustentável de seus recursos naturais e valorizando a cultura popular da região, colocando o homem no centro das atenções.    Fortaleza de São José de Macapá, depois de restaurada, é centro de turismo de lazer - Foto Jonhnny Senna
Não é exagero dizer que ainda houve uma mudança radical em relação ao tratamento da coisa pública, o que coloca o Amapá na vanguarda da maioria dos Estados da Federação.O Programa de Desenvolvimento Sustentável do Governo do Estado, a criação da Área de Livre Comércio de Macapá e Santana (ALCMS) e a normalização do fornecimento da energia elétrica são os principais responsáveis por essas mudanças.

Outro item importante é a transformação que ocorreu em seus meios de comunicação social, que mudaram de lay-out e de mentalidade jornalística e empresarial no curto espaço de quatro anos.

Reescrevendo a História


Vila de Serra do Navio, construída pelo Grupo Caemi, é um modelo urbano que combina a convivência humana com o clima e a flora da Amazônia no Estado do Amapá - Foto ICOMI

A História do Amapá passou por várias etapas divididas entre contendas internacionais, ostracismos políticos, paternalismos e dependência federal, herança histórica que só agora começa a se reverter, após a criação do Estado.   

Na colonização, por exemplo, sob o pretexto de combater o assédio dos piratas, o governo português resolveu construir, na segunda metade do século XVIII, a Fortaleza de São José de Macapá, marco histórico que apesar de nunca ser utilizado militarmente, serviu para em seu redor nascer o vilarejo hoje expandido na forma da Cidade de Macapá, a capital do Estado. O Amapá, com uma extensão de 143.453km2, foi palco de vários conflitos internos e externos. Não só os referentes aos corsários franceses, holandeses e ingleses, que vinham em busca de riquezas naturais, mas também pertinentes à questão da fronteira com a Guiana Francesa.    

O problema foi tão causticante que em 1885 os franceses residentes em Caiena fundaram a República do Cunani, numa área entre os rios Oiapoque e Araguari, que possuía brasão, moeda e governo próprios. A empreitada, contudo, foi rechaçada quando a tal república já durava dois anos.    

A questão fronteiriça foi encerrada em 1901, através do Laudo Suíço, acordo firmado entre Brasil e França. Deste ano, até 1943, quando houve a criação ao Território Federal do Amapá, o seu território foi reincorporado ao Pará. Com a promulgação da Constituição de 1988, foi criado o Estado do Amapá. Surgia, assim, a mais nova unidade federativa do Brasil, deixando para trás o período de Território Federal, no qual o Amapá viveu às expensas de vultosas verbas federais e ainda da ajuda do Grupo Caemi, que desfrutava o direito de explorar as minas de manganês de Serra do Navio e outras riquezas.   

A exploração do manganês é um capítulo à parte da História do Amapá. O Grupo Caemi ganhou a concessão de exploração do minério e,1953, para durar até o ano 2003. Entretanto, o manganês acabou e o projeto de exploração vem sendo desativado desde o ano passado, sob severas críticas e condenações de segmentos da sociedade amapaense, que se sente lesada pela empresa. Mais do que a assistência do governo federal, o desenvolvimento do Amapá, até mesmo na era Estado, dependeu da exploração das jazidas de manganês de Serra do Navio, o que também foi responsável pelo povoamento do então Território Federal. Muitos dos amapaenses que hoje se destacam nas mais diversas funções, foram funcionários ou filhos de funcionários do Grupo Caemi, que garantiu empregos e financiou estudos.

Porto de Embarque de Manganês em Santana - Foto ICOMI

Turismo Ecológico e Cultural Como Uma Natural Vocação


Dança do Batuque no Curiaú - Foto Jonhnny Senna

O Amapá tem vocação para o turismo ecológico e cultural. Os diversos ecossistemas, a História, os costumes e as tradições do Estado favorecem a atividade que começa a ser implementada na capital e no interior. Os acordos bilaterais entre França (Guiana Francesa) e o Brasil (Amapá) já garantiram o asfaltamento da BR-156, de Macapá até Oiapoque e a ligação com Caiena, através de Saint Georges, no lado francês.

O Amapá oferece ao longo da estrada a região dos lagos, os rios e igarapés, a pesca esportiva, o cerrado e os ninhais de pássaros, sem falar da hospitalidade e do sabor das comidas regionais. O fenômeno da Pororoca, encontro da águas do rio Araguari com o oceano Atlântico, é um espetáculo característico do Amapá. São ondas revoltas que arrastam o que encontram nas margens, mostrando a força da natureza. Em Calçoene, a 400km de Macapá, a praia oceânica do Goiabal também desponta como atração turística pelo seu aspecto selvagem e dimensão (mais de 20 km) e ainda pela abundância de peixes e revoadas de guarás.

Opções de Lazer e Cultura


Os ritmos afros são predominantes na música e na dança do Amapá. Os negros preservam o Marabaixo (mar abaixo), dança que se assemelha ao arrastar dos pés presos pelas correntes da escravidão. No canto cadenciado aparecem os lamentos do cotidiano e saudades da África. O Marabaixo ocorre nas principais comunidades negras, como Mazagão Velho, Curiaú e Igarapé do Lago, além dos bairros do Laguinho e Favela, em Macapá. estas comunidades também desenvolve o Batuque, ritmo tirado de tambores artesanais e instrumentos de percussão feitos de madeira e sementes.

Cachoeira de Santo Antônio - Foto Dep. Turismo

Habitação Ribeirinha - Foto Paulo França

OPÇÕES...   

Teatro, dança, música e exposições de artes plásticas podem ser vistos em Macapá, no Teatro das Bacabeiras, um dos maiores e mais confortáveis da Amazônia, com 705 poltronas. Mas o lazer tem lugar certo no Complexo Beira-Rio, na frente do rio Amazonas, com bares, restaurantes e espaços para lazer, frequentados por crianças, jovens e adultos.

Próximo à praça Beira-Rio, também na frente da cidade, podem ser visitados o Trapiche Eliezer Levy (inaugurado dia 27 de setembro de 1998), a Fortaleza de São José de Macapá, a Casa do Artesão e do Índio. Recentemente restaurada, a Fortaleza desponta como um dos mais bonitos e importantes monumentos históricos da Amazônia, oferecendo centro de convivência e lazer: exposições históricas, científicas, artísticas e de cultura popular, além de museu, oficinas, palestras, espetáculos teatrais e musicais: lojas e restaurantes com produtos típicos. O trapiche Eliezer Levy será outra atração a partir deste mês. Com uma vista deslumbrante da frente de Macapá, oferece ainda lojas de artesanatos, restaurantes, lanchonetes e passeios de bondinho.    Em setembro acontece o Equinócio. É o instante exato em que o Sol corta a Linha do Equador. Isto apenas acontece duas vezes por ano e só pode ser visto por quem está sobre a Linha do Equador, no meio do mundo. Em Macapá tudo isso é possível! 

Pesca Esportiva - Foto João Ramide

ÁREAS PROTEGIDAS   

Somente 1,2% das florestas amapaenses foram alteradas pela ação do homem, o que vale dizer que o Estado apresenta a menor taxa de degradação ambiental do país.

Composição Revista Macapá View - Foto João Ramide

No Amapá existe um Sistema de Áreas Protegidas criadas pelos governos federal e estadual com objetivo de garantir a conservação da biodiversidade e o uso sustentável dos recursos naturais, além da sobrevivência das culturas indígenas. Dos 143.453km2 do território estadual, 18,8% são de áreas de proteção ambiental e 7,8%, áreas indígenas. E ainda é possível trabalhar mais para cumprir os acordos da Conferência da ONU e a Agenda 21.