"NOSSA HISTÓRIA"


"Ser oficial não é só criar em torno de si um mito de super piloto e viver dele o resto da vida. Qualquer um que possua inteligência, bons reflexos e raciocínio pode ser um ótimo piloto, fazer o maior sucesso na caça e ser perito em bombardeio. Mas ser oficial é outra coisa, requer uma norma de vida, de moral, de decência e de dignidade."

(Extraído do livro "De Vôos e de Sonhos" - Marina Frazão)


" Em outubro de 1997, iniciamos a nossa vida militar com o concurso para admissão na EPCAR, este concurso é justamente considerado uma prova muito seletiva, que duraria uma semana. Neste ano milhares de jovens pelo Brasil postulavam as duzentas e quarenta vagas disponíveis. Este elevado numero de candidatos reflete o entusiasmo dos jovens pela aviação e pela carreira militar. Após as provas teóricas aguardamos impacientemente a convocação, dos classificados, para os exames médicos preliminares em dezembro/97. Novamente, nos primeiros dias de janeiro/98 fomos submetidos, durante quinze dias, a uma bateria de exames médico, psicotécnico e exame físico. Os classificados foram convocados a apresentar no dia 15 de Março de 1998. Foi assim que neste dia passamos pelo portão da Guarda da escola, carregando uma mala contendo um enxoval para os primeiros dias. Neste período de duas semanas de adaptação fomos submetidos a incansaveis testes de esforços fisicos, aprendemos doutrinas militares e disciplinares, a valorizar a amizade e o companheirismo. Aqueles que não possuiam vocação para a vida militar foram por si só eliminados. Todos nós éramos e somos voluntários para servir a Pátria, ninguém estava ali obrigado. Após este período de adaptação, finalmente envergamos, pela primeira vez, o nosso uniforme para a cerimônia de recebimento da almejada Platina, esta valiosa tarja que nos identifica como alunos da EPCAR. Foi a nossa primeira vitória. Iniciamos nossas aulas nos primeiros dias do mês de abril. Além das matérias cientificas e militares que estudamos, somos submetidos a aulas de educação físicas e de tiro, marchamos e hasteamos diáriamente o Pavilhão Nacional. Aprendemos a administrar as tarefas diárias e também a saudade de nossos familiares."

 


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