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Razão e Coração
As motivações para se avançar com a implantação do teletrabalho não são, pura e simplesmente, económicas.
O ambiente, uma melhoria da qualidade de vida e, claro está, a redução de custos desnecessários, são importantes factores a ter em conta.
Nos EUA, onde o teletrabalho está muito mais avançado do que na Europa ou qualquer outra parte do mundo, poder-se-á dizer que são três os objectivos que os motivam: «reduzir a poluição ambiental originada pelas deslocações diárias para o local de trabalho, aumentar a qualidade de vida dos empregados e evitar o absentismo. Certo é que, com esta fórmula, as empresas nem precisam de descontar pelos seus empregados».
Mas note-se que «o desejo de ganhar dinheiro não é a única força condutora [do teletrabalho]. A necessidade de salvar o planeta e melhorar a qualidade de vida também contribui. (…) Ao contrário do Reino Unido, onde a distância média do local de trabalho é de sete milhas, nos Estados Unidos é quase 50. Mesmo assim, o Ministério dos Transportes e Ambiente inglês está a encorajar activamente a telecomputabilidade como forma de redução da poluição e congestionamento das estradas. E lembrem-se de que não se trata apenas de poluição. Andar de um lado para o outro rouba horas insubstituíveis todos os dias - e nós não temos muito tempo. Os carros das empresas, parques de estacionamento e acidentes de automóvel custam dinheiro. As greves ou falhas dos transportes públicos resultam na perda de produtividade para todos».
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