SOBRE O AUTOR DO SITE

 

- José Cláudio de Oliveira Filho - sou Funcionário Público,  com o cargo de Fiscal de Derivados de Petróleo e Outros Combustíveis, com mais 20 anos de experiência na área de fiscalização de combustíveis, bem como na análise e no julgamento de processos administrativos de aplicação de multas.  Sou formado em curso superior  de Administração.

Até a  presente data, por motivos políticos e administrativos da Agência Nacional de Petróleo - ANP, não estou exercendo a função de Fiscal de Derivados de Petróleo, apesar de continuar com a função como determina a Lei.

Aliás, são exatamente 31 (trinta e um) Fiscais que estão sem exercerem as suas funções, apesar de todos os esforços que fizemos juntos as diversas autoridades para reverterem a situação, mas algumas autoridades insistem em não observarem os preceitos legais da Lei e não desejam efetuar o reaproveitamento do restante dos atuais Fiscais.

Vale salientar que a ANP solicitou a Administração Pública   o aproveitamente de apenas 28 (vinte e oito) Fiscais para exercerem a suas funções públicas, que ocorreu no dia 16-03-1999, através de portaria da Secretária de Administração e Patrimônio do Ministério de Orçamento e Gestão

No dia 18-06-1999, foi publicado uma nova lista de 09 (nove) Fiscais de Derivados de Petróleo e Outros Combustíveis, que foram cedidos pelo Ministério de Orçamento e Gestão para a Agência Nacional de Petróleo para exercerem as suas funções.

Agora do total de 31 (trinta e um) Fiscais excluidos, restam apenas 22 (vinte e dois) Fiscais excluidos.

Pelas informações obtidas de fontes externas, dão conta de que a ANP estaria solicitando a cessão de somente  16 (dezesseis) Fiscais para os próximos dias e os que sobrarem - (serão 06 seis fiscais) - não seriam sobre hipótese alguma reaproveitados, já que não seriam pessoas confiáveis, por estarem sistematicamente denunciando fatos relacionados com a ineficiência da ANP em administrar setores de sua competência, tanto para as autoridades governamentais como para órgãos da imprensa.

Portanto, fica evidente que existe um estado latente de  perseguição instalado dentro do serviço público para com os referidos funcionários, dentre eles, eu estaria incluido obviamente.

Vale observar, que são mais de 18 meses que estamos parados sem qualquer atividade funcional, o que é lamentável, tanto do ponto de vista jurídico como do ponto de vista  administrativo, pois na prática o discurso de uma administração mais eficiente e produtiva não passa de um holofote para cegar a sociedade.

O quantitativo dos Fiscais em atividade atualmente é muito pouco para fiscalizar todas as atividades ligas a indústria dos derivados do petróleo no país, portanto seria necessário, urgentemente, a abertura de concurso público para suprir a deficiência da fiscalização da ANP.

Só para se ter uma idéia, são mais de 25.000 (vinte e cinco mil) Postos de Gasolina, mais de 160 (cento e sessenta) Distribuidoras de Combustíveis, mais de 50.000 (cinquenta mil) Postos de Revenda de Gás de Cozinha, e diversas outras empresas que deveriam ser fiscalizadas, mais não são fiscalizadas de maneira alguma.

A situação está sendo motivo de apuração pelo Ministério Público Federal, através da Procuradoria da República do Distrito Federal, por ato do  Procurador - Dr. Luiz Francisco F. de Souza, conforme consta do Processo 08106.000088/99-42, mas até a presente data nada foi solucionado, ou mesmo o Diretor Geral da Agência Nacional do Petróleo deu qualquer esclarecimento satisfatório à Procuradoria, quanto ao critério utilizado no aproveitamento do Fiscais que estão sendo indicados para trabalhar para ANP e como pretende fiscalizar as atividades sob sua responsabilidade com tão poucos fiscais.

Pelo que tem sido denunciado pela imprensa, com relação as fraudes dos combustíveis e outras irregularidades, pelo visto irão continuar por muito mais tempo, já que os gerentes da Agência não estão nenhum pouco preocupados em solucionarem os problemas denunciados ou mesmo fazerem um trabalho preventivo a altura do status da Agência Nacional do Petróleo.

 

A lei que criou a Agência Nacional do Petróleo, permite a assinatura de convênios com órgãos da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, para fiscalizarem as atividades econômicas integrantes da indústria do petróleo. Mas que, convenhamos, é utópico está tentativa, pois todo mundo sabe que os órgãos públicos dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal e principalmente da União estão totalmente desaparelhados para tomarem conta das suas próprias atividades administrativas que estariam sob as suas responsabilidades.

O fato de não existir uma fiscalização eficiente e competente, leva algumas empresas integrandes da indústria do petróleo a adotarem atitudes suspeitas e pouco éticas no trato de suas atividades afins, como por exemplo adulteração de combustíveis, armazenamento de botijões cheios de Gás de Cozinha em áreas cujas instalações são de risco e inadequadas, armazenamento inadequado de botijões de Gás de Cozinha, recebimento de subsídios de frete ilegais, recebimento de ressarcimento de despesas para custeio da coleta de produtos, elaboração de produtos fora das especificações e comercializar produtos de outras marcas sem informar ao consumidor a origem, induzindo em erro os consumidores a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem dos produtos à venda e etc;

Por conseguinte: O quanto pior, melhor será !!!!

Esclareço a quem possa interessar, que não faço qualquer cobrança ou solicito gratificações pelo trabalho ou pela informações fornecidas aos interessados que visitarem o meu site.