Desenho doado pela pintora Marysia Portinari"DÊ AMOR PARA QUEM SÓ CONHECEU A DOR"
 

 NOTICIAS DE JORNAIS
 
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                    Estupro contra crianças não são  investigados por falta de exame

                    Embora os funcionários do IML não estejam  integrados à greve da Polícia Civil e neguem
                    estarem trabalhando mais devagar, pelo menos dois  casos de suspeita de estupro contra duas meninas
                    de 3 anos de idade estão com a investigação parada não por conta da polícia, mas pela demora
                    no resultado do exame sexológico. É o que informa a assessora de comunicação do Centro das
                    Mulheres do Cabo, Ana Veloso. "Os policiais do Cabo registraram a ocorrência, mas só podem
                    tomar providências com os resultados dos exames. Por conta disso, um dos suspeitos já fugiu", revela.

                    De acordo com a assessora, uma das meninas  chegou ao centro no dia 16 de junho e foi
                    encaminhada à delegacia e de lá, ao IML, para  fazer o exame. "A garota saiu com o pai, que é
                    separado da mãe, e voltou reclamando de dores ao  urinar. Os médicos suspeitaram de estupro e nós
                    conseguimos uma liminar, junto ao Ministério Público, cancelando as visitas do pai, até que o
                    caso seja esclarecido, mas o resultado do exame que confirma se houve ou não o estupro ainda não
                    saiu".

                    O outro caso também é contra uma menina de três anos e o suspeito é um primo da garota, que
                    morava na mesma residência dela e fugiu depois de saber que foi registrada queixa, no final do mês
                    passado. "Das 26 denúncias de atentado aos direitos das crianças e adolescentes, no Cabo, que
                    registramos, oito são de abuso sexual. Os policiais  estão nos dando apoio, mas faltam os laudos. É
                    uma dificuldade a mais, pois a impunidade é muito  grande nas ocorrências de estupro".
 
 -Jornal do Commercio - Recife, 06 de julho de 1998
 

 
 Advogada é acusada de divulgar fotos eróticas da filha na Internet
 

                   A divisão de atendimento ao adolescente da Polícia Civil do Pará vai pedir a prisão temporária do fotógrafo Fábio Pina e do universitário Marcelo Magalhães.
                   Os dois são acusados de divulgar na Internet 12 fotos consideradas eróticas da  menina S.J., de 11 anos. A informação é do jornal paraense O Liberal.

                   A mãe da menor, a advogada Sílvia Jacob, também pode ser indiciada, se for  provado que ela contribuiu para a exposição da filha. De acordo com um inquérito da polícia, teria sido Sílvia quem conduziu a filha para a sessão de  fotos no Parque dos Igarapés, em Belém (PA).
                   Pina e Magalhães garantem que a mãe da menina acompanhou toda a sessão,  mas disseram que não sabiam que estavam cometendo um crime. Nas fotos, a   menina aparece deitada nua, coberta por um travesseiro e tomando banho. O  site onde as fotos eram divulgadas está hospedado em um provedor de acesso do Rio de Janeiro. As imagens estavam disponíveis na Web até a segunda 19.

 
Revista A epoca   21/4/99
 


 
 
 
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(*) O título da Campanha "Dê amor a quem só conheceu a dor" é tirado de um  poema de Fabiana Pereira de Andrade, autora do livro autobiográfico:   "Labirintos do incesto - relatos de uma sobrevivente", SP 1998, Lacri, Ed. Escrituras.
    (**) O desenho símbolo da Campanha é de autoria da pintora MARYSIA PORTINARI