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01.02.1999

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LIMBONAUTAS
Destino: Terra
(Bloody)
Por Abonico R. Smith

Veterano das batalhas do underground curitibano, o incansável JR Ferreira (todo-poderoso do porão 92 Degrees e do selo Bloody, líder os cultuados e extintos Jully Et Joe e Intruders) mais uma vez aperta seu dispositivo de trasmutação sonora, agora para preencher a lacuna deixada pelo estado de animação suspensa de sua banda anterior, os Magnéticoss. Sob a nova identidade de Daddy Jr, recrutou três amigos para formar um novo projeto.

Ao lado de Jeff Gordon (baixo e vocais), Gusano do Espaço (bateria) e outro velho de guerra, o guitarrista Tintim From Zero Zone (ex-integrante da histórica banda local de psychobilly Missionários), Daddy Jr inventa os Limbonautas.

Não há maiores novidades na primeira demo da banda. A fórmula histórica já é conhecida: músicos adotam nomes estrambólicos e fingem ser misteriosos visitantes de outro planeta (no caso, o Limboland). O som é o velho cruzamento entre punk rock e surf music, com pitadas extras de outros gêneros. Quem conhece o currículo de JR também não se surpreende com a estética da tosqueira: a barulheira foi gravada e mixada ao vivo no estúdio, tudo em apenas dois canais.

Apenas seis músicas integram esta demo. Não há refrões (no melhor sentido do termo, o de coleção marcante de versos e linhas melódicas), os vocais são quase berrados e as letras falam temas díspares como egolatria ("Ególatra Anônimo"), niilismo absoluto ("O Funil"), drogas diversas ("No Drugs") e reflexões filosóficas sobre a inteligência humana ("Cérebro, Pra Que Te Quero?"). Com a falta do maior hit da banda, a gozação titânica "É Preciso Saber Morrer", restam a duas músicas as grandes apostas para ganhar o público. "Voodoo É Pra Jacu" é uma divertida historieta psycho, na qual o protagonista estrebucha no meio da rua e agoniza com um prego espetado na mente. O ska disfarçado de "Get A Life", entretanto, opta pela mensagem otimista e alerta que realmente existe vida após a perda da namorada, do emprego e dos amigos.

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© 1999

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