Breve Introdução ao Kendô

Élia Yathie Matsumoto

Criação: 09/Junho/2003

Última Atualização: 24/Abril/2008

 

Este trabalho foi originalmente escrito como monografia de conclusão do curso de “Introdução à Educação Física e Caracterização da Profissão” promovido pelo CREF4/SP para profissionais de educação física não-graduados, e, desde então, tem sido revisado e complementado com a colaboração de mestres de kendo e kendokas do Brasil.

 

Ø  Introdução

 

Ø  Breve Histórico

 

Ø  Fundamentos da Prática do Kendô

 

Ø  Panorama do Kendô no Brasil

 

Ø  Um pouco sobre Iaidô

 

Ø  Referências Bibliográficas

 

O objetivo deste texto foi aproveitar a oportunidade dada pelo Curso para Profissionais Não-graduados em Educação Física para apresentar rapidamente os conceitos gerais e básicos do Kendô.

 

Acreditamos que possa servir como um pequeno ‘cartão-de-visita’ para os que estão começando a entrar em contato com esta arte marcial, e como uma compilação de referências, para aqueles que já têm algum contato com o Kendô e estão procurando aprofundar seus conhecimentos a respeito do assunto.

 

O Kendô tem suas bases sustentadas por três pilares filosóficos: o Shintoísmo, o Budismo e o Confucionismo.

 

O Shintoísmo é a religião original do povo japonês. É essencialmente panteísta, ou seja, reconhece a divindade em tudo que existe na natureza. Desta forma, o Shintoísmo nos ensina a respeitar e zelar pela natureza e o meio-ambiente.

 

O Budismo é a religião oficial do povo japonês. Tem como elementos mais característicos a idéia da reencarnação e o conceito de ‘causa-e-efeito’. Com o Budismo, aprendemos a respeitar e zelar pela família e antepassados. Num contexto mais abrangente, ‘família’ e ‘antepassados’ ganham o significado de ‘amigos’ e ‘professores’, ou seja, todas as pessoas que nos cercam.

 

O Confucionismo é mais uma filosofia política do que religião. Dela podemos abstrair que devemos respeitar, zelar e trabalhar pelo bem estar da nossa comunidade, sociedade e país.

 

Neste sentido, os esforços realizados cotidianamente por todos nós para colaborar com o aprimoramento dos serviços prestados à sociedade, alinham-se com os mais nobres princípios que devem ser seguidos pelos praticantes de Kendô.