Hipnose

Curso
Torne-se um hipnotista, saiba como a hipnose funciona com um dos maiores hipnotistas que existe.
Definição
Saiba o que é na realidade hipnose, como ela funciona e suas mais diversas aplicações.

Histórico
A hipnose não é algo novo, há muito tempo já é aplicada, porém com outro nomes.

Terapia
Como a hipnose pode ajudar a superar traumas. Aprenda um pouco sobre terapia por vidas passadas.

Processo Hipnótico
Teorias de como acontece a hipnose na mente.

Hipnotizando
Métodos e técnicas de hipnose. Como se hipnotizar e aprofundar o hipnotizado.

Transe
Níveis e características que podem ser identificados no hipnotizado.

Hipnotista
Quem são e como fazer para ser um.

Auto-Hipnose
Resolva seus problemas sem precisar de uma outra pessoa.

Freud
Nos seus trabalhos sobre histeria Freud usou diversas vezes hipnose. Um dos casos mais famosos é o de Anna. O.

Sonhos
Interprete seus sonhos. Aprenda a interpretar os sonhos.

Processo Hipnótico

Para alguns autores, o consciente é apenas um processador de informações que são requeridas do inconsciente onde está localizada a grande memória. O consciente é um coordenador que processa a informação do inconsciente e externa de forma psicomotora. Quando alguém entra em hipnose, o consciente diminui de ação, isto é, não processa a memória do inconsciente. Sem ação, o hipnotizado permanece imóvel, em estado cataléptico, até que lhe seja sugerida qualquer atitude ou situação. Neste caso, são as palavras do hipnotista que assumem essa função controladora, capaz de fazer com que o hipnotizado processe a sugestão e a manifeste sem análise, como se as sugestões fossem verdades contidas na sua própria memória.

Para explicar o processo hipnótico, recorremos a um modelo didático, o consciente é a esfera menor tangenciando outra esfera maior, que representa o inconsciente. No ponto de tangência imaginamos uma passagem, como se fosse uma janela, que comunica as duas mentes. Quando o consciente necessita de uma informação, esta seria enviada pelo inconsciente para ser processada e executada pelo consciente que é apenas um coordenador que processa e externa informações memorizadas (arquivadas) no inconsciente.

Imagine que as informações sobre conhecimentos normais só sobem ao consciente quando solicitadas. Isso não acontece com as informações mais fortemente construídas por repetições na história de vida de cada um de nós, são as matrizes, estas rompem facilmente a barreira da janela e sobem despercebidas pelo consciente, e justificam a ocorrência das nossas intuições, geralmente representadas de forma simbólica e inconsciente, mas, são capazes de, compulsivamente, impelir alguns dos nossos comportamentos ou sensações.

Nessa explicação, pela janela que funciona como uma restrição, só passa uma informação de cada vez e quando requerida pelo consciente, embora possa ser o fluxo de informações intenso, dependendo da velocidade do processador. Seria assim explicado o raciocínio rápido ou lento, dependendo do fluxo de informações. Se um indivíduo deseja fazer algo como falar, cantar ou escrever, a informação seria requerida ao grande arquivo e enviada controladamente através da abertura da janela para o coordenador. Essa abertura estaria limitada à capacidade de processamento do consciente.

A partir desse modelo didático pode ser considerada outra hipótese; a de que o método hipnótico possa provocar a expansão da abertura da janela que liga as duas esferas e, neste caso, sobe mais informações do que seria possível o consciente processar (coordenar). Sem capacidade de processamento (coordenação), o consciente tornar-se-ia provisoriamente inativo. A pessoa neste estado não tem qualquer manifestação psicomotora, sendo esta ausência total de movimentos a justificativa para a rigidez cataléptica que pode ser observada no transe hipnótico. Nestas condições, sem ação, o hipnotizado permanecerá imóvel até que lhe é apresentada uma sugestão. Assim, seria o hipnotista o coordenador externo que substitui a inércia do consciente do hipnotizado.

O retorno ao estado normal representa o fechamento da “janela” e a conseqüente regulagem do fluxo de informações da memória. Seria o retorno ao nível da capacidade de processamento do consciente do hipnotizado. Talvez assim se possa explicar muitas das situações presentes no transe hipnótico: a rigidez por exemplo, seria a absoluta falta de coordenação que é uma função consciente. O hipnotizado não dispõe, a menos que lhe seja sugerido, dos sentidos convencionais durante o transe, por isso não dispõe de outiva, não vê e não sente dor. Para isso, depende das sugestões externas geradas pelo consciente do hipnotista.

Na auto-hipnose existiria uma sugestão prévia do próprio hipnotizado, pronta para entrar em ação quando o transe estivesse estabelecido. O mesmo acontece na auto-regressão: de alguma forma, o hipnotizado já sabe, antecipadamente, o que poderá manifestar no transe e, quando a “janela” se abre, ele manifesta. Assim, uma vez no transe, a pessoa manifestará aquilo que ficou anteriormente sugerido como sentimentos de alegria, tristeza, afeição ou ódio ou até assumir outra personalidade.

Esta é, particularmente, a nossa explicação sobre a hipnose, funciona ora de forma subsidiária, ora de forma cooperativa a tudo que se disse sobre o assunto. Não pretende ser um modelo teórico mas simples representação didática de uma possível explicação simbólica do funcionamento da mente humana. Serve talvez para aclarar, sem contestar, outras formas de explicar o complexo fenômeno hipnótico.

 

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