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[ Áreas de Atuação ] [ Clientes ] [ Dicas ] [ Imagens ] Apresentamos, a seguir, algumas dicas importantes a serem consideradas em instalações elétricas em baixa e média tensão. Instalação ElétricaCIRCUITOS DE DISTRIBUIÇÃO O circuito de distribuição ótimo é aquele que apresenta o melhor balanço entre as economias em material e em energia. A Norma Brasileira ABNT NBR-5410 indica somente as grandezas mínimas que devem ser observadas. Instale os transformadores próximos aos principais centros de consumo. Evite sobrecarregar circuitos de distribuição e mantenha bem balanceadas as redes trifásicas. Condutor superaquecido é um sinal de sobrecarga. Substitua este condutor por outro de maior bitola ou redistribua a sua carga para outros circuitos. Para potências elevadas dê preferência ao transporte de energia em
alta-tensão, mesmo que isto exija a instalação de um transformador ao lado do equipamento. PROTEÇÃO E SEGURANÇA PARA A INSTALAÇÃO No caso da instalação de novos aparelhos ou aumento significativo de carga, consulte a concessionária, para verificar a disponibilidade de fornecimento da rede. As emendas de fios e cabos devem ser bem feitas, através de conectores apropriados, devendo-se dar atenção às emendas de cobre com alumínio, usando-se nesse caso conectores bimetálicos. Isole as emendas com fita isolante, não utilizando esparadrapo, fitas adesivas, etc. As emendas necessárias deverão estar sempre em caixas de passagem e derivações, nunca em eletrodutos. Troque sempre o fusível danificado por outro de igual capacidade em ampéres. Nunca substitua fusíveis por moedas, arames, fios de cobre ou alumínio, ou quaisquer outros objetos. Ao fazer qualquer reparo na instalação, desligue o disjuntor ou seccionadora do circuito. Mantenha sempre livres e desobstruídos os locais destinados aos equipamentos e instalação elétrica. FUGAS DE CORRENTE As principais causas de fuga de corrente, são: emendas malfeitas ou mal isoladas, fios desencapados ou com isolação desgastada, além de conexões inadequadas ou malfeitas. Também podem ser provocadas por aparelhos defeituosos. CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA Uma instalação operando com baixo fator de potência apresenta os seguintes inconvenientes: incremento das perdas de potência, flutuações de tensão que podem ocasionar a queima de motores, sobrecarga da instalação danificando-a ou gerando desgaste prematuro, aumento do desgaste nos dispositivos de proteção e manobra da instalação elétrica, aumento do investimento em condutores e equipamentos elétricos sujeitos à limitação térmica de corrente, saturação da capacidade dos equipamentos impedindo a ligação de novas cargas e dificuldade de regulação do sistema. As alternativas e métodos a serem adotados para correção do fator de potência de uma instalação em particular, dependem de estudo detalhado elaborado por profissional especializado. EquipamentosTRANSFORMADORES Elimine progressivamente os transformadores muito antigos, substituindo-os, quando ocorrerem avarias, por outros mais modernos. É aconselhável deixar os transformadores desligados da rede quando não estão em serviço, durante prazos relativamente curtos (períodos não superiores a uma semana), evitando-se problemas decorrentes da absorção de umidade. Poderá ser interessante se dispor de um transformador de menor porte, exclusivo para alimentação da iluminação de modo a permitir mantê-la ligada durante a execução dos serviços de limpeza e vigilância nos horários em que a empresa não esteja funcionando. Faça manutenção preventiva nos transformadores, visando eliminar paralisações de emergência (detecção de vazamentos, ensaio de rigidez dielétrica do óleo, inspeção das partes metálicas, teste de isolação e limpeza geral). Compre equipamentos de boa qualidade, observando as normas técnicas aplicáveis. MOTORES Os motores devem funcionar entre 60 a 90% de sua potência nominal. Se a máquina necessitar de duas ou três velocidades diferentes, pode-se utilizar um motor assíncrono com 2 ou 3 velocidades. Adote, sempre que possível, os variadores eletrônicos de velocidade. Considere a utilização dos motores com perdas reduzidas. Evite utilizar motores superdimensionados. Por ocasião de uma troca, instale um novo motor com potência adequada. Desligue os motores das máquinas quando estas não estiverem operando. Verifique se as características do motor são adequadas as condições do ambiente onde está instalado (temperatura, atmosfera corrosível, etc.). Verifique a possibilidade de instalar os motores em locais com melhor ventilação e em ambientes menos agressivos. Verifique se os dispositivos de partida são adequados. ILUMINAÇÃO O sistema de iluminação de um local de trabalho deve proporcionar: luz uniforme sobre todos os planos de trabalho, luz suficientemente difusa bem dirigida e distribuída para evitar sombras e contrastes nocivos, iluminação adequada com um mínimo de ofuscamento direto ou refletido e reprodução de cor compatível com a natureza do trabalho. Considere iluminação localizada e, pontos especiais como, máquinas operatrizes, pranchetas de desenho, etc. Opte por sistemas que permitam desviar o calor gerado pela iluminação para fora do ambiente visando reduzir a carga térmica dos condicionadores de ar. Verifique a possibilidade de utilização de relés fotoelétricos para controlar o número de lâmpadas acesas em função da luz natural no local. Verifique sempre a possibilidade de utilização de lâmpadas mais eficientes. Use lâmpadas adequadas para cada tipo de ambiente. Ligue a luz elétrica somente onde não existir iluminação natural suficiente para o desenvolvimento das atividades. Instrua os empregados a desligarem as lâmpadas de dependências desocupadas, salvo aquelas que contribuem para a segurança. Reduza a carga de iluminação nas áreas de circulação, garagem, depósitos, etc., observando sempre as medidas de segurança. Evite pintar os tetos e paredes com cores escuras as quais exigem lâmpadas de maior potência para a iluminação do ambiente. Mantenha limpa as luminárias. A sujeira reduz o fluxo luminoso, exigindo maior número de lâmpadas acesas. Use luminárias abertas, para melhorar o nível de iluminamento. Verifique a possibilidade de instalar timer para controle da iluminação externa, letreiros e luminosos. Limpe regularmente as paredes, janelas, forros e pisos. Uma superfície limpa reflete melhor a luz de modo que menos iluminação artificial se torne necessária. Instale interruptores, objetivando facilitar as operações liga\desliga, conforme a necessidade local, inclusive através da instalação de timers. Utilize-se de telhas transparentes para aproveitamento da iluminação natural. Divida os circuitos de iluminação, de tal forma a utilizá-los parcialmente sem prejudicar o conforto. Percorra os diversos setores da indústria, a fim de verificar se há luminárias desnecessárias ou com excesso de iluminação. Tipos de lâmpadas usuais: incandescentes, fluorescentes, vapor de mercúrio, multivapor metálico, mista e vapor de sódio a alta pressão. Uma lâmpada fluorescente de 32 Watts ilumina mais que uma incandescente de 150 Watts, gasta muito menos energia e dura muito mais. Uma lâmpada de vapor de mercúrio de 125 Watts ilumina mais que uma mista de 250 Watts e gasta cerca de metade de energia elétrica. Duas lâmpadas fluorescentes de 20 Watts iluminam cerca de 50% mais que uma incandescente de 100 Watts e gastam menos da metade de energia elétrica. Uma lâmpada de vapor de sódio a alta pressão de 70 Watts equivale ao iluminamento de uma mista de 250 Watts ou uma de vapor de mercúrio de 125 Watts. Informações Adicionais: [Principal][Áreas de Atuação][Clientes][Imagens] |
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