Fãs de Kurt Cobain peregrinam até a mansão onde ele passou seus últimos dias, em Seattle.

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  Reportagem da Revista "ShowBizz"

 
As hordas grunge transformaram a casa de Kurt Cobain em ponto turístico em
Seattle."Você já foi lá? Vale a pena", incentiva Jim Fricke, que nas horas vagas
toca guitarra com outro ilustre habitante da cidade, o magnata dos computadores
Bill Gates- para quem está organizando o Museu do Rock.
 No dia seguinte vou à casa de Kurt , acompanhado de Paul Schwabe, funcionário
do departamento de estado dos EUA e fão do NIRVANA. Fica defronte ao lago
Washington. O silêncio é inacreditável e o frio também. A mansão construída em
1901, parece o Solar de Usher do conto de Allan Poe. A estufa/garagem onde Kurt
se matou estava intocada ainda. Pouco depois, sua demolição seria ordenada por
Courtney Love. A viúva ainda mora na casa, onde ensaia com o Hole, e é por isso
que vemos uma reforma na segundo andar: será ali seu novo estúdio.
 Ao lado da casa há um terreno baldio- cujo nome oficial é Viretta Park- com um
banquinho, onde, segundo os vizinhos, Cobain se sentava de madrugada para fumar
um baseado e olhar para o lago. Para lá se deslocam verdadeiras excursões de
fãs. O banquinho de Kurt é diariamente entalhado com inscrições do tipo : "Você
é imortal", "Eu te amo" e outros.
 Courtney reclama da erosão em volta da linha da cerca (tem sempre alguém que
tenta escalar) e mandou colocar sete placas na porta da casa, onde se lê:
"Cuidado com o cão". Na verdade, uma visita da inspeção municipal determinou que
ela devolvesse à Prefeitura três metros da entrada da casa. Dizem os visitantes,
incluindo Paul Schwabe, que ninguém vai ao parquinho à noite, pois ali vagaria o
fantasma de Cobain. Segundo Paul, o guitarrista "vem olhar o que Courtney anda
fazendo na ausência dele". Não ficamos pra conferir. Um dos pedreiros, Peter,
diz que antes de mandar botar abaixo a greehouse, Courtney promove "festas e
festas" na casa. "Se eu vi alguém conhecido por aqui? Não, ninguém, só vi uma
vez aquele careca do R.E.M."
 A casa continua alugada por US$ 5 mil mensais. O lugar é tão silencioso que,
fora os turistas que vão ver o banco de Kurt, um carro passa pelo local a cada
meia hora. Não há como não se perguntar o porquê de Kurt ter se matado vivendo
num paraíso daqueles. Detalhe: a caixa de cartas está lotada de pacotes e
missivas coloridas. São os fãs de todo o mundo. O endereço é: 171 Lake
Washington Boulevard E, Seattle, Wa.

e-mail-me: nirvanakurt@bigfoot.com

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