A Verdadeira História de Kurt Cobain
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  Nascido na pequena Aberdeen, costa oeste dos Estados Unidos, em 20 de fevereiro de 1967, Kurt foi uma criança super protegida. Tímido, tinha bronquite e costumava passar os dias desenhando sozinho. Ou
 quase: ao seu lado, o tempo inteiro, estava Boddah, um companheiro invisível o qual ele havia inventado(
   e a quem, muito tempo depois, Kurt endereçaria seu bilhete de despedida- a carta de suicidio), como
  aquele tigrinho amigo do Calvin. Kurt cresceu se sentindo mais inteligente que os outros, mas cheio de
     inseguranças. Aos sete anos, começou a tomar, por prescrição médica, anfetaminas. Depois para
 contrabalançar sua hiperatividade, foram receitados ao garoto sedativos. O metabolismo de Kurt iniciava
               então uma longa história de João bobo na mão das substâncias químicas.
 Kimberly, a irmãzinha, dava menos trabalho, mas mamãe Wendy tinha pelo lourinho que corria pela casa
batendo tambor (Kurt), tomava uma pílula e ia dormir como anjinho. Ela encorajava os dotes artísticos do
    filho e protegia-o das atividades físicas. Em 76, porém, depois que resolveu se separar, Wendy só
 aguentou ficar 3 meses com Kurt. Revoltado com o fim do casamento dos pais, o garoto tinha passado o
  verão inteiro batucando desesperadamente - e, imperdoável, não aceitara de maneira nenhuma o novo
   namorado da mãe. Passado adiante para o papai Donald, empregado de uma serraria, Kurt jamais se
                                       recuperou do baque.
 Sua vida só voltou a ter sentido quando um tio lhe deu uma guitarra em seu aniversário de 14 anos. Amor
 à primeira vista. Intratável na casa do pai e na da mãe, logo Kurt estaria se misturando com o pessoal dos
 Melvins. Admitido no clube dos doidões da cidade, ele em seguida conheceu Krist Noveselic. "Que tal um
 fumo?", perguntou o grandalhão, iniciando a amizade que mudou o rock. Apresentado ao Punk Rock e às
 drogas, Kurt logo estaria formando bandas. A Fecal Matter (matéria fecal), com Noveselic, daria origem
                                           ao Nirvana.
Aos 18 anos, Kurt largou a escola sem completar o segundo grau e tomou heroína pela primeira vez. Com
 os amigos pichou "Deus é Gay" numa igreja de Aberdeen, tornando-se pessoa "non grata" na área. Hora
  de mudar para a vizinha Olympia, cidade não muito maior, porém efervescente culturalmente. Instalado
  no apartamento da namorada Tracy Marander, Kurt ficava 8 horas por dia com a guitarra compondo,
  anfetaminadissímo. A gastrite que o atormentou até o fim dos dias e que ele usou como desculpa para
                               tomar heroína começou nessa época.
 Graças a um empréstimo de Tracy, o Nirvana gravou um Demo com Jack Endino. O Produtor indicou o
   grupo para o Subpop e, no primeiro encontro com a gravadora, um sóbrio Kurt, disse que o trio era a
 melhor coisa surgida desde os Beatles. Impressionou. Logo viria o primeiro Single, "Love Buzz"e o álbum
       Bleach, cujos vocais foram gravados entre vidros e mais vidros de xarope com Dramamine.
    Em 90, chegou a cocaína, droga que faltava em sua vida. No ano seguinte nascia uma estrela. Kurt
    passou a querer tratamento especial nas viagens. Reclamava se o uísque não era Glenfiddich, mas
 continuou absolutamente genial e ácido em tudo o que expressava...Depois do contrato milionário com a
  Geffen, mergulhou na heroína. Dormia a toda hora em qualquer lugar, até no meio de sessões de foto.
   Em 92, a ironia das ironias, o Kurt que mergulhava nos braços dos fãs, proclamando igualdade enter
      artista e platéia, exigiu 75% de tudo o que o Nirvana ganhava (com efeito retroativo! - ou seja,
 tornando-se credor milionário de Dave Grohl e Krist Noveselic). Cheio de armas e violento contra contra
   Courtney Love, seu grande amor, o hiper-sensível Kurt a obrigou a chamar a polícia duas vezes para
 contê-lo. Ele ainda sofreria duas overdoses em 93. Segundo o produtor de In Utero, Steve Albini, a única
 coisa que o tirava da apatia era a filha Frances. Mas logo viria a tentativa de suicidio com Rohypnol, em
  Roma. Kurt não funcionava mais como artista, marido, pai...Numa tática antivício chamada tough love,
 amor duro, foi posto contra a parede por Courtney e todos os que o amavam. Foi para um clínica em Los
 Angeles, fugiu. Patético, teria perguntado a um traficante nos dias próximos do seu suicidio: "Onde estão
                                       meus amigos agora?"
 Mesmo controlando a carreira com punhos e inteligência de aço, Kurt passou poucos dias de seus últimos
6 anos longe da heroína. Já na primeira turnê européia do Nirvana, Kurt sofria um colapso em pleno palco
 de Roma. Surtou, quebrou microfones, ameaçou acabar com o grupo e quase não chega vivo a Londres,
 de onde saiu consagrado como sensação underground. Sua saúde psíquica poderia ter lhe custado a vida
    antes mesmo que viessem as tais "pressões do sucesso" e o conflito entre o idealismo punk e a vida
                                 corrompida de milionário do rock.
 
                                                  Courtney Love:
 
Dave Grohl, hoje do Foo Fighters, recusa-se no nome de Courtney nas entrevistas. No disco de estréia de
    sua banda ele manda um recado pra ela: "Como pode ser? Será que sou o único que sua loucura é
                                           ensaiada?"
  Krist Noveselic nem foi ao casamento de Kurt com ela no Hawaii, em 92. Sua mulher Shelli já passou
                                poucas e boas na mão de Courtney.
 E esses não são os únicos acidentes na vida da viúva, que antes mesmo da morte de Kurt, teve seu nome
 ligado a Evan Dando, dos Lemonheads, em fofocas de imprensa. Sobre seu caso com Trent Reznor, do
             Nine Inch Nails, ela fez questão de divulgar tudo a respeito do capítulo cama.
 Ela é uma vagabunda que ganhou uma grande herança com a morte de Kurt e nem se preocupa com ele
  ou com sua morte, ela quer saber de outros homens de quem possa "arrancar" mais grana. Kurt jamais
                             deveria ter se casado com essa vagabunda!

                                                         O suicidio:

   Com muita dificuldade , agachado no palco, olhar doente, ele consegue abrir as mãos, mostrando 10
 dedos. As mãos se movem para frente e para trás, lentamente. Ele quer falar a palavra "dez" para alguém
                 da platéia, mas não consegue. Resta tentar a comunicação por gestos.
   "Dez"(dólares) é o preço da camiseta, que trás como estampa uma colagem sobre uma foto de John
        Lennon e Yoko Ono, nus. Em cima da fotografia, o nome de uma banda nova: Nirvana.
 Ele é Kurt Cobain, líder do Nirvana, que acabara de tocar, e está tentando vender a camiseta. Estamos no
 começo de 1990, Kurt era vivo. O Nirvana excursionara pelos Estados Unidos promovendo seu primeiro
                                         álbum, Bleach!
 O clube se chamava Man Ray, na college town Cambridge, vizinha a college town Boston, nordeste dos
   Estados Unidos. O Man Ray, uma discoteca que eventualmente abrigava shows de rock recebeu um
                                  público pequeno naquela noite.
  A felicidade não quis papo com Kurt Cobain. Sua banda, o Nirvana, surgiu em Seattle para destroçar a
    música e, de tabela, o mundo como era conhecido. Kurt tinha um mundo nas mãos, e um revólver
                                            também.
  Achou que morto ficaria mais sossegado do que recebendo em vida a adoração de milhões de pessoas.
    Deu um tiro na cabeça provavelmente no dia 5 de abril de 1994 ( o corpo só foi descoberto dia 8).
             Desde então o rock parou, enfrentamos uma era desértica de homens e idéias.
   E, quem não aguenta esperar, chama-se Kurt Cobain o cara mais importante que o rock já produziu.
 

e-mail-me: nirvanakurt@bigfoot.com
 
 

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