CERIMÔNIA DAS
FLORES
Meus
Irmãos, vocês acabam de receber permissão para usarem como seu, o nome de uma
das figuras de cavaleiro mais heróicas do mundo, Jacques DeMolay. Agora vocês
podem dizer: "Eu sou um DeMolay". Para ser considerado digno do privilégio
de entrar para o companheirismo deste grande exército de jovens, tanto aqui
quanto no estrangeiro, que se dedicam aos ideais de Jacques DeMolay, demonstra a
nossa confiança que a sutileza de seus propósitos encaminhará seu progresso
para os mais elevados tipos de homens. Ser aceito como DeMolay, é portanto, uma
honra da qual qualquer jovem deve realmente se orgulhar. Ao serem recebidos em
nossas fileiras, vocês foram instruídos sobre as sete virtudes cardeais desta
grandiosa Ordem. Esperamos que tenham ficado profundamente sensibilizados, com
as lições que elas ensinam. Não existe melhor alicerce sobre o qual construir
seu caráter e vida futura do que a prática destas virtudes. A Ordem DeMolay
ensina muitas belas lições, porém nenhuma é mais importante que a honra e o
verdadeiro respeito ao sexo feminino, e ainda mais especialmente à maternidade.
É conveniente portanto, que vocês tenham sido chamados a ficar de pé
novamente perante este altar em poucos momentos de ênfase especial sobre a
virtude que foi classificada em primeiro lugar entre as jóias que adornam a
Coroa da Juventude - Amor Filial. Para minha felicidade, este Altar é dedicado
a nossas mães, cujo amor nunca falha. Vocês poderão subir a posições de
grande influência na vida comercial, política ou profissional, porém nunca
poderão atingir as alturas das aspirações secretas de suas mães a seu
respeito. Poderão cair no mais profundo abismo de infâmia e degradação, porém
nunca mais baixo do alcance do amor delas. A memória disso sempre perturbará
seus corações. Não existe nenhum homem tão totalmente vil, tão
completamente baixo, que não possua em seu coração um nicho sagrado e
separado para a memória do amor de sua mãe. Se eu fosse lhes apresentar um
retrato de amor divino, não seria aquele de:
Um
majestoso anjo
Com uma forma cheia de elegância
Porém o de uma mãe cansada e exausta
Com fisionomia grave e meiga
Era
sua mãe que lhe amava antes de você nascer - que lhe carregava durante longos
nove meses próximo ao coração e ao concluir o tempo, tomou a mão de Deus nas
mãos dela e passou através do vale das sombras para lhe dar a vida. Foi ela
quem cuidou de você durante os anos desamparados de sua infância e os não
menos dependentes anos de meninice. Conforme você se tornou menos dependente,
ela teve inúmeras atenções, cuidados de saúde, de ajuda, e atos de
incentivo; ainda outras coisas que de algum modo somente as mães parecem poder
fazer. Você talvez tenha aceito estas atenções mais ou menos como se fossem
uma rotina, talvez sem consciente gratidão ou sem qualquer demonstração de
apreço. Você está se aproximando rapidamente do tempo de sua vida em que
estará totalmente independente de sua mãe. Os laços os quais a dependência
lhe ligará a ela poderão se afastar conforme seu envelhecimento, porém o laço
do amor materno não poderá jamais ser desfeito. Recordando os anos de sua vida
quando tiver chegado à idade viril, sua mãe poderá muito bem dizer nas
palavras do poeta:
"Meu
corpo alimentou seu corpo, filho,
Porém o nascimento é uma coisa rápida,
Comparada aos vinte e um anos
De alimentar-lhe com lágrimas do espírito.
Eu podia fazer sua mente e sua alma,
Porém minhas mãos felizes têm lhe mantido intacto.
Suas mãos tateando me prenderam à vida
Com mãos impiedosas .
E todo o meu viver tornou-se uma oração,
Enquanto que todos os meus dias construíram um degrau
Para seus jovens pés que caminhavam atrás
Para que você encontrasse um caminho ambicionado.
Você acha que a vida pode lhe dar sofrimento
Que não me atingisse novamente?
Você acha que a vida pode lhe dar a desonra e
Que com isso não prejudique o meu orgulho?
E você não pode fazer nada de mau
Que não me queime como uma picada venenosa?
Porque de tudo o que fiz,
Lembre-se de mim, ó Filho.
Mantenha aquele corpo altivo, belo e honrado,
Por minha vida não desfaça de nenhuma mulher,
E nunca despreze nenhuma mulher,
Por aquela noite escura de quando você nasceu."
Estas
flores que vocês vêem sobre o Altar são símbolos daquele amor de ser mãe -
a branca, o amor da mãe que já se foi, a vermelha, da mãe que ainda vive para
abençoar sua vida.
Longe,
nos recessos sombrios de seu coração
CERIMÔNIA DAS
LUZES
ORADOR:
Estou
de pé diante de vocês neste Altar DeMolay, sobre o qual colocamos poderosos
baluartes de nossa fé, a Bíblia Sagrada e os Livros Escolares. Não distante vê-se
a Bandeira de nossa querida Pátria. DeMolay de pé como sentinelas estão estas
sete velas acesas, faróis na escuridão, luzes para iluminar nossos caminhos,
conforme viajamos, sempre adiante, para baixo da estrada da vida. São os símbolos
de tudo que correto e bom no mundo. São modelos sobre os quais nós DeMolay
prometemos basear nossas vidas.
O
Orador se movimenta e fica diante da I a vela no lado Norte do Altar e se dirige
a cada vela da 2a ate a 7a, conforme cada uma é mencionada no discurso.
A
primeira vela simboliza o amor entre pais e filhos, aquele amor que já existia
antes de nascer-nos, permanece conosco toda a nossa vida e nos seguirá até
mesmo além do túmulo. Os filósofos chamam este amor de "ágape",
amor sem mais uma razão a não ser a de existir
A
Segunda vela simboliza a reverência por tudo que é sagrado. Um jovem
atravessando a limiar de DeMolay pela primeira vez, manifesta uma profunda e
permanente fé em um vivo e verdadeiro Deus. Sem esta sólida fé e a graça de
nosso Pai Celestial, nosso trabalho seria em vão.
Esta
terceira vela significa a cortesia, uma cortesia que excede a amizade, uma
cortesia que alcança o desconhecido, os idosos e todos os homens. É esta
cortesia que traz um sentimento caloroso, e torna esta vida mais agradável para
o próximo, pois ilumina o caminho diante de nós.
A
quarta vela no centro de nossas sete, significa simbolicamente o companheirismo.
Milhões de jovens iguais a nós se ajoelharam neste Altar simbólico e se
dedicaram aos mesmos elevados princípios de boa filiação e boa cidadania.
Enquanto nós permanecermos fiéis a essas promessas, enquanto existir uma Ordem
DeMolay, nós estaremos unidos.
A
quinta vela significa fidelidade. Um DeMolay não pode nunca por motivo
justificado ou não, pode ser falso a seus votos, suas promessas, seus amigos,
Seu Deus. Ele é chamado, diariamente, a defender os baluartes e preceitos de
Ordem DeMolay de modo que nunca possa fracassar como líder e como homem.
A
Sexta vela é símbolo da pureza de cada pensamento, palavra e ação. Somente
com pureza, pode um DeMolay ser digno representante de nossos elevados
ensinamentos.
A
última vela é o emblema do patriotismo. Talvez nós nunca sejamos chamados a
defender nossa Pátria no campo de batalha, porém cada dia apresenta novas
oportunidades para firmamo-nos como bons e corretos cidadãos a serviço daquela
querida Bandeira e de nossa reverenciada Pátria.
(O Orador se dirige ao contrário dos
ponteiros do relógio da 7a vela para a I a apagando e calculando esta ação
para terminar no fim do segundo parágrafo abaixo.)
Mas
nós vivemos uma época turbulenta quando o tumulto esta em nossa Pátria;
quando os baluartes da Bíblia, dos livros Escolares estão em perigo de
afundar no Turbilhão de dúvida e incerteza; quando estes sete gloriosos
preceitos não são os mais cobiçados modelos sobre os quais se baseia a vida;
quando a confiança a justiça e a fraternidade não são consideradas as
qualidades mais virtuosas. E se nós DeMolays não ficamos inabaláveis em
defesa dos ensinamentos de nossa Ordem, se não procurarmos perpetua-los em
nossas vidas diárias, então talvez estas chamas se apagarão mortas nas
sombras. e a escuridão tomará conta de Pais.
(O Orador se dirige à vela do centro
e acende-a conforme prossegue através do último parágrafo. )
E no entanto, cada um de vocês, sendo um DeMolay, traz dentro de seu coração uma chama, um facho para lhe guiar através da escuridão. Se puder fazer esta luz brilhar sobre outra pessoa, se puder penetrar nas profundezas mas recônditas de sua alma e acender a chama que ali está, então ai reside o objetivo da Ordem DeMolay, ali está sua finalidade
A
Ordem DeMolay honra a vida feminina como uma das Sete Virtudes Cardeais.
E
nós compreendemos nosso mais importante dever ao honrar a maternidade, mas nós,
como jovens, também devemos reconhecer a outra porção do Amor Filial que
molda nossos anos de crescimento: a Paternidade.
Hoje,
meus Irmãos, nós dedicamos esta noite a nossos pais, homens que desejam guiar
e moldar seus filhos para emular ou apenas melhorar seus anos de virilidade. Um
filho, criar um filho, que é uma das coisas esplêndidas da vida. Um filho é tão
bom quanto uma garantia absoluta de imortalidade. Pegar seu filho pela mão
quando ele é jovem, conduzi-lo para fora na primavera, mostrar-lhe as glórias
de Deus, o caminho que ele seguirá. Bem, você devia saber como é. Um pai quer
deixar a melhor parte de si mesmo para alguém mais, seu filho. E nós, como
filhos, podemos estar cientes dos desejos de nosso pai para realizá-los, ou
raramente poderemos apreciar a tarefa que ele tenta realizar.
Nós,
crescendo como adolescentes num mundo confuso, achamos incrivelmente difícil
nos comunicarmos realmente com nosso pai. Ele não parece nos entender, nossas
crenças, nossa fala, nosso comportamento, nossos desejos. Pensamos nele e
talvez as crenças dele estão erradas. Ou ele é incapaz de nos ajudar com
nossos grandes problemas. Porém, mais tarde, quando formos homens,
eventualmente veremos seu lado da história e encararemos os problemas quando
criarmos nossos próprios filhos, mesmo assim é duro de acreditar agora.
É
a Ordem DeMolay que nos possibilita crescer como melhores homens, melhores cidadãos
para o mundo de amanhã. Os Tios de nosso Capítulo também tentam nos ajudar se
nós achamos que nossos pais são incapazes. Ou talvez nós perdemos um pai e
então olhamos para um Consultor como um pai substituto. Tal como quando o
fundador da nossa Ordem, Tio Frank Land viu Louis Lower órfão implorando por
uma guia mão adulta. DeMolay, baseado em tal fundamento, tem dado a 3 ½ milhões
de jovens uma mão guia e salvadora pelo caminho. Nós, então, desejamos
estender a nossos pais e Tios do Capítulo o mais caloroso sinal de nosso apreço
tanto como filhos quanto como DeMolays.
Pai, ajude-nos a avançar no caminho para sermos bons homens.
Pai, ilumine nosso caminho o melhor que você possivelmente pode
Para quando nós alcançarmos os anos amadurecidos da vida adulta
Ensine-nos a viver no espírito da Fraternidade Universal
Meus Irmãos, quando forem para casa hoje à noite, você deve dar os devidos agradecimentos e tributos a seu pai. Flores são sinais inapropriados, mas dirija-se a ele hoje, sorria e segure sua mão firmemente, dizendo: "Obrigado, pai, por tudo que você tem me dado há tanto tempo. Possa eu, com a ajuda das lições de DeMolay, crescer para ser digno de seu nome".
O
DeMolay te pede para fazer este pequeno favor como um apreço de seus pais e da
vida adulta que você espera e se virá como herança.
Cerimônia Especial de Dia das Mães
Orador:
Após longos 9 meses de gestação, a mãe
prepara-se para “dar a luz”a seu filho.
(Neste
momento sugere-se uma pausa e um leve aumento no volume do som.)
O tempo parece não passar naquele momento. De repente um choro é
ouvido, a emoção toma conta daquele local. Uma vida acaba de nascer, e com
ela, nasce mais uma mãe. Uma mãe guerreira, que terá um longo trabalho pela
frente.
Naquele
momento em que mãe e filho trocam o primeiro olhar, a primeira virtude é
despertada, a do Amor Filial. Uma
virtude que por mais distante que torne um filho, de uma mãe, jamais se apagará.
A
primeira Vela é acesa.
Logo nos primeiros anos a mãe já dedica seu tempo para mostrar que um
ser supremo é que criou todo o mundo, e que todos os dias nos faz viver. Ensina
seu filho a ter respeito com todas as religiões e a respeita-las. A virtude da Reverência
pelas coisas Sagradas é expressa com esse ato.
A
segunda Vela é acesa.
A estrutura familiar é a base fundamental da formação do caracter de
cada um, sendo assim a mãe ensina a seu filho como ser educado e comportar-se
na sociedade. A educação é que
nos trás o conhecimento, a sabedoria e o respeito. Esses ensinamentos são
representados com a Cortesia.
A
terceira Vela é acesa.
A mãe começa então sua trajetória ensinando a seu filho os primeiros
passos, as primeiras falas... O filho vê ali uma pessoa em quem se pode
confiar. Ensina o filho a tornar-se sociável, amigo e companheiro das outras
pessoas. A virtude do Companheirismo é
acesa no coração desse filho.
A quarta Vela é acesa
Os anos vão se passando e a mãe sempre presente nas dificuldades,
tristezas, alegrias e felicidades. Sentindo as mesmas emoções que seu filho.
Um laço de fidelidade liga um ao outro, fazendo com que cada vez mais se tornem
um só. A virtude da Fidelidade liga mãe
e filho.
A
quinta Vela é acesa
Os
anos passam casa vez mais, o filho vai pra a escola, estudar e aprender mais e
mais... Preparando seu filho para a vida, a mãe ensina então a seu filho a ser
puro, a saber fazer suas escolhas, para uma vida alegre e perfeita. A Pureza
é mais um degrau caminhado.
A
sexta Vela é acesa
Aquele
garotinho pequeno, que chorava quando queria comida, agora se transformam um
verdadeiro homem. Questiona o mundo e o meio onde vive, passando por uma fase
bem conhecida de todos, a adolescência. A mãe lembra, ao ver seu filho lutando
pelo país, na época em que a mesma passou por isso, e que de lá pra cá,
poucos continuam a lutar pela nossa Pátria. A virtude do Patriotismo
acendeu o coração do jovem.
A
sétima Vela é acesa
(Uma
breve pausa voltado para as Velas)
Nossas
mães, nos preparando para o futuro, nos dão a base para cada uma dessas
virtudes, e cabe a nós lutarmos para mantê-las sempre acesas em nossos corações.
Por mais distantes que elas estejam, mesmo que não estejam mais presentes
conosco.
Neste
dia tão bonito e especial, devemos lembrar que nossas mães sempre estiveram,
estão e estarão aos nossos lados. Nos alertando dos perigos e nos mostrando os
melhores caminhos a serem seguidos.
Eu,
em nome de todos os filhos deste mundo, quero agradecer imensamente pelas noites
de sono perdidas, pela luta constante em proteger-nos do mal, e especialmente
pelo imenso amor que aquece nossos corações. É para você mãe, que dedicamos
essa noite, esse dia e todos os outros de nossa existência. Rogamos a todas as
mães que estão no plano superior para que continuem a nos assistir, nos
ajudando sempre e sempre...
Eu
pediria a todos os DeMolays, que retirem uma rosa, se sua mãe não estiver mais
entre nós você irá retirar uma rosa branca. E que essa rosa represente todas
as felizes, e sagradas, memórias dela. Que essa rosa sirva para você continuar
a ser digno das aspirações dela por você. Se sua mãe está entre nós,
retire uma rosa vermelha, e ao entregar diga a ela uma frase, uma frase que não
pode ser explicada, mas sim sentida:
(O
Orador dirige-se a sua mãe, entrega-lhe a rosa e diz:
“Mãe, eu amo muito você!!!”
(Todos
os outros DeMolays, em ordem, retiram uma rosa e entregam a suas mães.)
CERIMÔNIA DO ABRAÇO
ORAÇÃO
EM HOMENAGEM AOS PAIS
(Esta
oração que se segue deve ser apresentada pelo Capelão no momento de sua oração
antes da Ordem do Dia).
CAP:
Querido Pai Celestial, colocamo-nos na tua presença para agradecermos todas
as bênçãos recebidas pelos nossos pais.
Rogamos que neste dia, tu estejas intercedendo com maior de tuas graças na vida
daqueles que dia após dia... dão nos exemplo de perseverança sabedoria e
experiência. Pedimos que continue a iluminar o caminho deste grande lutador
aumentando sua confiança para que com esta consigamos embasar nossos esforços
no intuito de alcançarmos nossos objetivos e reverenciar o teu sagrado nome.
Amém.
(Esta
cerimônia deve ser apresentada em sessão branca, somente com as luzes dos sete
candelabros acesas, logo após a Cerimônia das Luzes, na data mais próxima
possível do Dia dos Pais, podendo ser apresentada por qualquer DeMolay,
independente de cargo.)
É
facultativo também a apresentação desta Cerimônia por um DeMolay que não
possua o pai vivo, como última homenagem prestada, bastando para isso, que o
DeMolay interessado, além dos requisitos acima, mude o tempo dos verbos
utilizados na homenagem, respeitando a concordância e o sentido da cerimônia.
MC-
Nossa fraternidade homenageia nossas mães como símbolo máximo do Amor. Da
mesma forma reverenciamos neste momento o símbolo máximo do Exemplo que são
nossos Pais. Desta forma solicito ao Irmão_________ que faça de suas palavras,
as palavras de nosso Capítulo na homenagem batizada como Cerimônia do Abraço.
DEMOLAY:
Entre as sete grandes luzes sagradas da Ordem DeMolay, existe uma que primazia
nesta constelação: uma virtude que se baseia na amizade, na confiança e no
respeito, e mesmo assim, ainda é algo encarado como uma lenda, a lenda do Amor
sem a razão de existir, a lenda do Ágape.
Esta
lenda exemplifica o Amor entre Pais e Filhos, um sentimento que transcende os
limites da razão, e se transforma na base invisível de nossa sociedade, a
estrutura sobre a qual edificamos nossas vidas e comportamentos, lapidando
aquilo que seremos no futuro.
É justo então, que com uma confissão, eu reconheça a importância deste
alicerce em minha vida. Minha vida acalentada pelas mãos de minha mãe, e
assegurada pelo suor e pela labuta de meu Pai.
É este guerreiro de mãos ásperas e de rostos muitas vezes severos, que dia após
dia deposita em minha casa a segurança e a certeza de um futuro estável. É
este guerreiro que me mostra incansavelmente a maneira para que eu mude meu
futuro, fazendo meu próprio caminho através das estradas do bem.
E este homem que é referência para minha vida, muitas vezes não consegue
expressar seus sentimentos, eu sei que isso é difícil. Porém temos nos olhos
a sinceridade de nossa alma, e quando ele me olha, não consegue esconder o
brilho de esperança, não por eu ter um título, mas por eu representar tudo
aquilo que ele já foi, além de tudo aquilo que ele poderia ter sido.
Meu pai quer o melhor para mim, a melhor escola, a melhor faculdade, a melhor
vida, se isto dependesse unicamente dele, meu futuro estaria garantido desde o
momento de meu nascimento, mas não é isto que acontece. A vida é dura,
e a luta do dia-a-dia é cada vez mais difícil, porém meu pai , muitas vezes
privado de sua juventude, cansado, chega em casa no silêncio da rotina,
trazendo sempre um dia a mais em minha vida e menos um na sua.
Pai , é difícil reconhecer tudo que você já fez por mim, desde o colo
molhado, o carro no fim de semana, até meu futuro, assegurado em seus sonhos.
Pai, muitas vezes te olho querendo dizer algo, porém minhas palavras travam em
minha garganta, mostrando minha imperfeição em te dizer o quanto você faz
parte da minha vida, o quanto eu te devo em tempo, em esforços, em sorrisos, em
abraços.
Nas vezes em que discutimos, nas vezes em que nos resignamos no silêncio de
nossa ignorância, jogamos fora uma oportunidade de nos aproximarmos, de
estreitarmos nossa amizade, de nos mostrarmos um pro outro, como verdadeiros
amigos. A imperfeição destes pequenos atos pai, nos distancia, nos transforma
em estranhos enquanto somos sangue do mesmo sangue, causa e conseqüência do
mesmo amor.
Teus conselhos e teus gestos, minha rebeldia e minha ansiedade, são faces
complementares da mesma moeda, início e fim se renovam a cada dia, não importa
o que aconteça, um dia a natureza se encarregará de me colocar sentado em seu
lugar, enquanto meu filho estará aqui no meu, na eterna dança da Fênix.
Pai, entenda que da mesma forma que o novo chega para você, ele também chegará
para mim um dia, fazendo o futuro se repetir no que é hoje o presente.
(um
breve momento de silêncio, onde o DeMolay apresentador da homenagem, se colocará
no Altar dos Juramentos, onde os cravos deverão estar colocados. Pegando um
cravo vermelho, conforme a cerimônia. Descrevendo os dois tipos de forma
bastante carinhosa.)
Nessa
homenagem pai, colocamos o cravo como símbolo de todos os sentimentos que
tentamos expressar neste momento, uma flor que traz em seu perfume forte e
marcante, a lembrança dos primeiros anos em que passei sob sua proteção, ao
mesmo tempo em que reflete na fragilidade de uma flor, a delicadeza dos
sentimentos enaltecidos hoje nesta cerimônia. Este cravo está envolto em um laço,
que simboliza nossa ligação eterna, na união de nossos corações.
O cravo vermelho representa a lembrança viva da importância que você tem para
mim, esta lembrança estará sempre, através da eternidade, atada ao meu coração.
(
o apresentador coloca o cravo vermelho sobre a Bíblia, e logo em seguida retira
um cravo branco, prosseguindo com a cerimônia.)
Caso você meu pai, não esteja mais presente em minha vida, povoando hoje o
Oriente Eterno dos meus sonhos, guardarei para mim, o cravo branco, em homenagem
às lembranças evocadas hoje em teu nome, porém este mesmo cravo, está atado
em meu passado, ao meu presente e ao meu futuro.
Desta forma pai, receba este cravo de minhas mãos, como reconhecimento sublime
que em seu silêncio reside muito mais do que minha vida, pois é neste silêncio
que eu encontro a segurança de tuas mãos, a força de tuas palavras e o calor
de teu amor.
Num pequeno e simples gesto pai, pode se encontrar mais do que se encontra em
muitas palavras, mas as palavras, mas as palavras ditas nestes últimos
momentos, não foram ditas em vão, por isso, quero reafirmar minha crença no
amor filial dizendo: PAI, EU TE AMO !!!
(
o DeMolay abraça o pai logo que diz estas palavras, indo em seguida para seu
local na pirâmide, conforme a entrada. Caso o DeMolay não ocupe cargo, ele
retorna para seu local e se senta.)
(o
DeMolay que estiver apresentando a homenagem deve caminhar em direção ao seu
pai enquanto fala estas duas estrofes, de forma que o abraço ocorra no momento
descrito na cerimônia. Caso o DeMolay apresentador não possua o pai vivo, deve
permanecer de pé, em frente a Bíblia Sagrada, finalizando esta cerimônia
olhando para cima, como se estivesse conversando com Deus, logo após dizer
"EU TE AMO". Ao mesmo tempo coloca a mão esquerda sobre o ombro
direito e a mão direita sobre o ombro esquerdo, com os punhos fechados e
segurando o cravo branco em sua mão direita.)
MC-
Convido agora todos os oficiais para que formem a pirâmide. (!!)
(formada
a pirâmide)
MC-
Convido
todos os pais que tenham filhos DeMolays presentes, que fiquem de pé.
(feito)
MC-
Peço
agora aos irmãos inclusive os que estão sentados ao Oriente, cujos pais
estejam presentes, que entreguem os cravos a seus respectivos pais, e depois
retornem a seus lugares.
(feito)
MC-
Peço agora que caso hajam pais presentes que não foram agraciados com as
flores, que fiquem de pé.
(haverá
ainda alguns DeMolays na pirâmide, estes DeMolay farão a entrega aos pais
cujos filhos não se encontram presentes, caso não haja mais DeMolays na pirâmide,
o MC determina alguns oficiais para efetuarem a entrega.)
MC-
Solicito aos irmãos que se encontram na pirâmide, que efetuem a entrega dos
cravos aos pais ainda não agraciados, e logo em seguida retornem aos seus
lugares, pois dentro de nossa Ordem, somos uma grande família.
ou: (MC- Solicito aos irmãos ...............(cargos)...............,que
efetuem.)
PROCEDE-SE
NORMALMENTE O ENCERRAMENTO CONFORME QUALQUER CERIMÔNIA PÚBLICA.
Cerimônia
Do
Dia da Independência
DeMolays devem estar parados entre as colunas
portando espadas.
Devem
haver DeMolays orientando aonde os convidados devem se sentar.
São
convidados a entrar:
Convidados
em geral (exceto as mães)
DeMolays
não Oficiais, Filhas de Jó e Arco–Íris
Clube
de Mães (uma a uma)
Tios
Membros
Conselho Consultivo
Autoridades
(MC Visitantes, HR Visitantes, Past Masters, ICC, Chevaliers, MCE, MCN,
Delegados, Deputados, Oficial Executivo, Membros do Supremo Conselho, Grão
Mestre)
M.Cer.
entra e pára em frente à quarta vela.
M.Cer.
– Darão entrada ao Templo os Oficiais do Capitulo Curitiba, número 162 da
Ordem DeMolay para o Brasil.
Os Oficiais entram e formam a pirâmide.
Ajoelham–se simultaneamente. Um momento de oração silenciosa.
Oficiais – Amém.
Os Oficiais se levantam em uníssono. O M.Cer
contorna o Altar pelo Sul, e conduz o MC ao seu posto. O MC senta–se, faz um
sinal com a cabeça e os demais oficiais ocupam seus postos.
MC – (!!) Em cujo nome
estamos aqui reunidos?
1C – Em nome de Jacques DeMolay.
MC – E sob que autoridade?
2C – Sob autoridade do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil.
MC – Para que finalidade?
1D – Para apreciar a camaradagem de amigos e para nos recordar dos
ensinamentos de nossa Ordem.
MC – Quais são esses ensinamentos?
2D – Devemos tornarmos melhores filhos e melhores cidadãos, praticando
as virtudes cordiais de um DeMolay.
MC – Irmão 1º Diácono, cumpra vosso dever.
MC – E assim são nomeadas essas virtudes: AMOR FILIAL; REVERÊNCIA
PELAS COISAS SAGRADAS; CORTESIA; COMPANHEIRISMO; FIDELIDADE; PUREZA E;
PATRIOTISMO.
MC – Como as virtudes de um DeMolay tornam–se eficientes?
1D – Sendo praticadas em nossa vida diária.
MC – Irmão 1º Mordomo, tendes a minha permissão para abrir a Bíblia
sobre o altar. (!!!)
1M – Abro a Santa Bíblia sobre o altar, como símbolo da liberdade
religiosa que desfrutamos, e para nos recordar do amor incessante de nosso Pai
Celestial.
MC – Irmão segundo mordomo, coloque os livros escolares sobre o Altar.
2M – Coloco os livros
escolares sobre o altar, como símbolo da liberdade intelectual, e para nos
recordar que as escolas públicas são os alicerces da grandeza de nosso País.
MC – Peço a todos, que fiquem firmes, enquanto rendemos nossa
homenagens à Pátria, neste dia que é, com certeza o mais especial para nós,
filhos dela, cantando a primeira parte do Hino da bandeira. (!!!)
MC – Cantemos todos, com real expressão de amor e fortaleza, o Hino
nacional.
MC – Me parecendo que estamos aqui devidamente reunidos, neste dia 7 de
Setembro de (ano), declaro esta Reunião pública do Capítulo
Curitiba nº162 da Ordem DeMolay em Homenagem à Pátria, regularmente aberta.
(!)
MC – Irmão Secretário, podeis informar o motivo pelo qual
estamos aqui reunidos?
SEC – Estamos aqui reunidos para uma Cerimônia Pública de
Homenagem à nossa tão magnifica Pátria.
O
Mestre Conselheiro saúda os
presentes, e comenta sobre a apresentação do 7º preceptor
MC – Irmão 1º Diácono, cumpra o vosso dever.
Apaga–se
todas luzes, deixando apenas a do altar do Mestre Conselheiro. O 1º D
apaga as velas, e volta para o lugar. Cabe ao 7º preceptor acender a
velas, e falar sua parte (a cada vela que ele acende, o respectivo Preceptor se
levanta, como se fosse defendê–la, e quando ele passar para outra, ele se
senta novamente). Após a apresentação, ele volta ao seu lugar, e o MC dá um
golpe de malhete, para que ele se sente.
MC – Irmão 7º Preceptor, o que você pode nos dizer sobre as
virtudes de um DeMolay ?
7P – (acende a 1ª vela) Amor
Filial, a real afeição por nossos pais; (acende a 2ª vela)
Reverências pelas coisas sagradas, o amor, a tudo
aquilo que é Divino; (acende a 3ª vela)
Cortesia, o comportamento do verdadeiro DeMolay perante os ricos e os pobres, os
fortes e os fracos, independente de raça, cor ou credo!!! (acende a 4ª vela) Companheirismo (todos DeMolays presentes se levantam). A maior força da Ordem DeMolay e é devido a ela que nos tratamos
como verdadeiros Irmãos (todos DeMolays se sentam); (acende a
5ª vela)
Fidelidade, temos por obrigação, de ser fiéis, uns para com os outros,
para que se torne uma real irmandade; (ascende a 6ª vela) Pureza, devemos ser puros, de alma, mente, corpo e
coração, independente da idade, mas sim do pensamento puro e elevado; (ascende a 7ª vela)
MC – Por quê ninguém se levanta ???
7P – Por que esta é a virtude pela qual zelo, e a tenho sempre
sobre a minha proteção, e nós DeMolays a entendemos por uma verdadeira crença
em nossa forma de governo, e a coragem de defendê–lo contra inimigos
externos, e contra todas as tendências internas que podem causar a sua destruição.
Após
o término, o Irmão deverá ser ovacionado de pé, por todos presentes
MC – Irmão orador,
instrua–nos um pouco sobre a relação entre a nossa organização, e a nossa
Pátria.
Or. – **********
CERIMÔNIA DAS LUZES
(Parafernália requerida: Bíblia Sagrada aberta no altar, livros
escolares no canto Nordeste do Altar, sete candelabros com velas já acesas,
distribuídas como no Diagrama 1. Todas as outras luzes devem estar diminuídas
ou apagadas durante a Cerimônia. A Bandeira Nacional num local como no Diagrama
1.)
MC: Peço neste momento que o Irmão ______________ realize a cerimônia
das luzes, uma das mais significativas cerimônias de nossa Ordem.
Orador se move até o ponto O (posição entre
as velas), olha para o Ocidente.
_Estou de pé diante de vós neste sagrado Altar DeMolay, sobre o qual
temos colocado poderosos baluartes de nossa fé: a Bíblia Sagrada e os livros
escolares. Não distante vê–se a Bandeira de nossa querida Pátria. De pé,
como sentinelas estão estas sete velas acesas, faróis na escuridão, luzes
para iluminar nossos caminhos, conforme viajamos, sempre adiante, para baixo na
estrada da vida. Elas são os símbolos de tudo que é bom e correto no mundo. São
os símbolos sobre os quais nós DeMolays prometemos basear nossas vidas.
O Orador se movimenta e fica diante da vela 1
no lado Norte do Altar e move–se a cada vela, de 2 a 7, conforme cada uma é
mencionada no discurso.
_A primeira vela simboliza o amor entre pai e filho, aquele amor que já
existia antes de nascermos, permanece conosco toda a nossa vida e nos seguirá
até mesmo além do túmulo. Os filósofos chamavam este amor de Ágape, amor
por mais uma razão a não ser a de existir.
_A segunda vela simboliza a reverência por tudo que é sagrado. Um jovem
atravessando o limiar DeMolay pela primeira vez manifesta uma profunda e
permanente fé em um vivo e verdadeiro Deus. Sem esta sólida fé e a devoção
a nosso Pai Celestial, nosso trabalho seria em vão.
_A terceira vela significa a cortesia, uma cortesia que transcende a
amizade, uma cortesia que alcança o desconhecido, os idosos, a todos os homens.
Esta cortesia que traz um sentimento caloroso e um sorriso e torna esta vida
mais agradável para o próximo, pois ilumina o caminho diante de nós.
_A quarta vela, a que fica no centro das nossas sete, significa
simbolicamente a camaradagem. Milhões de jovens iguais a nós se ajoelharam
neste Altar simbólico e se dedicaram aos mesmos elevados princípios de boa
filiação e de boa cidadania. Enquanto nós permanecermos fiéis a essas
promessas, enquanto existir uma Ordem DeMolay, nós estaremos unidos.
_A quinta vela significa simplesmente a fidelidade. Um DeMolay não pode
nunca, por motivo justificado ou não, ser falso a seus votos, suas promessas,
seus amigos, seu Deus. Ele é chamado diariamente a defender os baluartes e
preceitos da Ordem de modo que nunca possa falhar como líder e como homem.
_A sexta vela é o símbolo de pureza. Não somente a pureza do corpo a
qual todos nós praticamos, mas a pureza de todos os pensamentos, palavra e ação.
Somente com a pureza pode um DeMolay ser digno representante da pureza de nossos
ensinamentos.
_A última vela é o emblema do patriotismo, talvez nós nunca sejamos
chamados a defender nossa Pátria no campo de batalha, porém cada dia apresenta
novas oportunidades para nos firmamos como bons e corretos cidadãos a serviço
daquela querida bandeira e de nossa reverenciada Pátria.
O
Orador (ou quem estiver realizando a Cerimônia) se move em sentido anti–horário
da vela 7ª para a 1ª apagando–as e calculando esta ação para terminar no
fim do segundo parágrafo abaixo.
7ª: Mas nós vivemos numa época turbulenta
(apaga )
6ª: Quando os baluartes da Bíblia, da Bandeira, dos
livros escolares estão em perigo de afundar no turbilhão da dúvida e
incerteza. ( apaga )
5ª: Quando estes sete gloriosos preceitos não são
os mais cobiçados modelos sobre os quais se baseia a vida. ( apaga )
4ª: Quando a confiança, a justiça e a fraternidade
não são consideradas as qualidades mais virtuosas. ( apaga )
3ª: E se nós, como DeMolays não ficarmos inabaláveis em
defesa dos ensinamentos de nossa Ordem. (
apaga )
2ª: Se não procurarmos perpetuá–los em nossas
vidas diárias. ( apaga )
1ª: Então talvez estas chamas se apagarão, mortas
nas sombras e a escuridão tomará conta do país. (
apaga )
O Orador (ou quem estiver realizando a Cerimônia) vai até a vela do
centro (4ª) e acende conforme prossegue através do último parágrafo.
E
no entanto, cada um de vós sendo um DeMolay, trazeis dentro de vosso coração
uma chama, um facho para vos guiar através da escuridão. Se puderdes fazer
esta luz brilhar sobre outra pessoa, se puderdes penetrar nas profundezas mais
recônditas de sua alma, e acender a chama que ali está, então aí reside a
finalidade da Ordem DeMolay, ali está a vossa finalidade de viver.
O orador (ou quem estiver realizando a Cerimônia)
retorna a seu assento. Luzes acesas ao máximo
APRESENTAÇÃO
DO IRMÃO CAVALEIRO
MC – Irmão Porta Bandeira, conduza a nossa
Bandeira, ao altar dos juramentos (!!! Todos
de pé). Neste momento, Representando os nobres Irmãos Cavaleiros, e também
as Forças Armadas de nosso País, peço, ao Irmão ... (este irmão
deve ser militar e cavaleiro e deverá sentar no altar ao lado do MC),
que promova a cadência à bandeira nacional.
Feita a apresentação de cadência militar e do convento, o Irmão
retorna a seu posto, e o Porta-Bandeira também
MC – ! (todos
se sentam)
Encerramento
MC – (Agradece
a presença de todos, e informa que após o final da Cerimônia, haverá
um coquetel no salão
principal.)
MC –Irmão
1º Conselheiro, alguém de sua coluna deseja fazer uso da palavra?
caso houver...
1C – Reina silêncio
em minha
coluna.
MC – Irmão 2º Conselheiro, alguém em sua
coluna deseja fazer uso da palavra?
caso houver..
.2C – Reina silêncio
em minha
coluna.
MC – Mais alguém deseja fazer uso da palavra?
MC – Sendo assim procederei o encerramento.
MC – Irmão Secretário, há mais algum
assunto a ser tratado nessa Reunião Pública?
SEC – Não, porém ainda não cumprimos com o
nosso dever como DeMolays.
MC – Meus Irmãos, procederemos a interpolação
das nove horas.
O Mestre de Harmonia faz soar nove badaladas, e o Irmão 2º Diácono vai apagando as luzes à medida das badaladas, em seguida o Mestre de Harmonia coloca uma música de meditação
MC –
Meus Irmãos, nesta hora, em todas as partes do mundo, as mães se
inclinam sobre os leitos dos filhos que amam. É também a hora tradicional em
que os hóspedes nas casas, e os doentes nos hospitais, se preparam para
descansar, façamos um intervalo em nossas deliberações, enquanto o Irmão
Capelão nos oferece uma prece.
MC –
Irmão Capelão dirigi nossas preces.( !!! )
MC –
Os DeMolays ativos se
ajoelhem, todos os demais permaneçam de pé.
Cap.
–
Pai nosso. Como filhos de pais
carinhosos e compreensivos, invocamos tua proteção para todos os pais e mães
de nossa Pátria, e de todo mundo. Digna–te a derramar sobre nossas mães que
nos tem oferecido seus incessantes cuidados em todos os anos de nossa vida.
Pedimos tua benção a todos que trabalham, acalmando os que sofrem e ajudando
os necessitados. Que estejamos conscientes do dever de sermos Irmãos de todos
os indefesos, de todos os que sofrem. E que encontremos alegria
em servir ao próximo, em ajudar e consolar os que sofrem
e estão tristes. Ajuda–nos a conduzir nossas vidas com retidão e
Patriotismo, para que sejamos dignos daqueles que lutaram
por nossa
Pátria, servindo–a, ou sacrificando–se
por ela.
AMÉM !!!
Todos repetem as palavras do Mestre Conselheiro
MC –
No Altar de meu Capítulo...
Humildemente e sinceramente,
Eu prometi ser um filho melhor,
Eu prometi amar e servir a Deus, meus pais e meus semelhantes,
Eu prometi honrar e proteger todas as mulheres,
Eu prometi não difamar ninguém,
Eu prometi ajudar e defender as escolas públicas,
Eu prometi andar honrosamente perante Deus e os homens,
Eu prometi amar e defender minha pátria, nas batalhas ou fora delas!
Todas estas coisas, e mais ainda, eu
prometi fielmente !
Que assim seja !!!
Todos voltam para seus lugares
MC – Irmão 1º Mordomo feche a Bíblia Sagrada.
MC – Irmão 2º Mordomo retire os livros escolares do altar.
MC – Irmão 1º Diácono cumpra vosso dever.
MC – Nos reunimos aqui como amigos DeMolay, e nos despedimos
agora com votos de ajudar uns aos outros em todos os belos esforços, e elevadas
aspirações. Declaro esta Reunião do Capítulo Curitiba nº162 da Ordem
DeMolay encerrada na sua devida forma.
MC – Os Oficiais neste momento irão se retirar.( !!! )
Forma–se o triângulo, todos os Oficiais (do lado de fora da Sala Capitular) recebem os convidados com palmas.