Crítica de


"A Maldição de Carrie"


Extraída do Correio Brasiliense de 16 de julho de 1999

Terror Paranormal

Carrie, a Estranha lançou Sissy Spacek, John Travolta e Amy Irving, consolidou Brian De Palma como diretor capaz de atrair o grande público e ampliou a fama de Stephen King, autor do best-seller que deu origem ao roteiro, e um dos escritores mais filmados do cinema americano. Vinte e três anos depois, o filme que deflagrou a onda do terror paranormal ganha continuação, assinada pela diretora Katt Shea (Dança Macabra).

A Maldição de Carrie traz Emily Bergl como Rachel Lang. Ela herdou os extraordinários poderes telecinéticos da meia-irmã Carrie, morta no final do primeiro filme. Além disso, como a antecessora, Rachel sempre foi marginalizada. Com a mãe internada em clínica psiquiátrica, e enfrentando a indiferença dos pais adotivos, ela se refugia num mundo à parte, compartilhado apenas com a amiga Lisa (Mena Suvari) e o cachorrinho de estimação. Rachel vê esse mundo desabar quando Lisa tenta suicídio por causa de um grupo de jogadores de futebol cujo passatempo são as conquistas sexuais.

Única sobrevivente da carnificina em que se transformou a festinha de adolescentes da produção original, Sue Snell (Amy Irving) ressurge como conselheira da escola. E ajuda Rachel a superar a culpa que sente pela tragédia que aconteceu com Carrie.

"É uma história bem anos 90, que levanta questões sobre como é difícil ser uma adolescente nos dias de hoje e também leva em consideração o fato de que, enquanto vários aspectos não mudam com o tempo, há certas atitudes e comportamentosentre os sexos que são típicos de cada geração", diz a diretora em entrevista divulgada pela produção.



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