Conselhos para as mães

Amamentação
    Algumas horas após o parto, a sensibilidade do mamilo aos estímulos tácteis aumenta acentuadamente
assegurando uma corrente contínua de impulsos nervosos a partir da mama até o hipotálamo, que se torna
mais sensíbel à inibição hormonal.
    Isto leva a uma secreção reduzida de gonadotrofinas - especialmente hormônio luteinizante - e
uma atividade ovariana ausente ou reduzida.  Além da importância da duração do tempo em que o bebê se 
mantém sugando, a inibição da atividade ovariana é dependente da frequência com que o bebê amamenta
e do tempo que ele mantém junto à mama.  
    Conselhos para as mães: 
. o peito deve ser dado ao bebê sempre que ele começa a chorar ou está muito inquieto, nervoso; 
. durma com seu bebê e lhe dê o peito também durante a noite;
. eveite mamadeiras de qualquer espécie; 
. introduza alimentos gradualmente a partir do quinto mês, usando uma colherinha; 
. não use chupetas.  
     A primeira menstruação não pode ser considerada como a data para voltar a reiniciar o anticoncepcional
pois uma grande proporção de mulheres irão ovular no ciclo anterior àquele em que as menstruações reiniciaram.  
Seria adequado reiniciar o anticoncepcional 4 semanas após o parto.  
    

100 razões para amamentar sua criança
          Do livro Alimentação Natural - Visão Médica, de Imar Crisógno Fernandes
1. A Academia Norte-Americana de Pediatria assim recomenda
   O leite humano é a alimentação preferida para todas as crianças, incluindo recém-natos prematuros e/ou 
doentes.  Recomenda-se mundialmente que a amamentação continue por no mínimo os primeiros 12 meses de vida, 
e posteriormente por tanto tempo quanto mutuamente desejado (American Academy of Pediatrics, 1997). 
2. A amamentação promove uma união maior entre mãe e filho
   A amamentação estimula a liberação do hormônio ocitocina no corpo materno.  Já está bem estabelecido que 
a ocitocina, além de estimular as contrações uterinas e a ejeção de leite, promove o desenvolvimento do 
comportamento materno e da relação entre mãe e filhos (Uvnas-Moberg, 1996). 
3. A amamentação satisfaz as necessidades emocionais do bebê 
   Todos os bebês necessitam de carinho. Estudos mostram que os bebês prematuros são mais propensos 
a morrer se eles não receberem suficiente carinho. Não há algo mais confortante para um bebê de 
qualquer idade do que se sentir seguro, amado, enquanto amamenta. Enquanto muitos pais que empregam a 
mamadeira estão conscientes da importância de segurarem nos braços os seus be-bês no momento em que lhe 
oferecem a mamadeira, alguns não estão. Mesmo para pais com boas intenções, há sempre a tentação de se 
colocar a mamadeira próxima da criança, ou, quando o bebê está um pouco maior, deixá-lo manter sua própria 
mamadeira se sentando sozinho.  Isto não é emocionalmente gratificante para a criança, e pode ser perigoso 
fisicamente.  Além de que o uso de mamadeiras à noite pode levar à queda de dentes. 
4. O leite humano provê uma perfeita nutrição para a criança
   O leite humano é extremamente superior para a nutrição infantil, além de ser espécie-específico; 
todos os métodos substitutos de alimentação diferem acentuadamente do mesmo. A criança alimentada no peito 
deve servir de referência ou modelo normativo contra o qual todos os métodos alternativos de alimentação 
devem ser mensurados em relação ao crescimento, saúde, desenvolvimento, e todos os outros benefícios 
a curto e longo prazo (American Academy of Pediatrics, 1997). 
5. A não amamentação aumenta o risco de câncer de mama materno
   Se todas as mulheres que não amamentaram ou o fizeram por menos de 3 meses, o fizesse por 4 a 12 meses, 
o câncer de mama entre mulheres na pré-menopausa poderia ser reduzido em 11%.  Se considerássemos as 
mulheres com crianças amamentadas por no mínimo 24 meses, então a incidência poderia ser reduzida em torno 
de 25%.  Esta redução poderia ser ainda maior entre mulheres que iniciaram a amamentação quando mais 
jovens (Newcomb et coll, 1994). 
6. O uso de fórmulas aumenta o risco do bebê do sexo feminino em desenvolver câncer de mama no futuro
   Mulheres que foram amamentadas com fórmulas enquanto crianças apresentam taxas mais altas de 
câncer de mama quando adultas. Para o câncer de mama na pré-menopausa e na pós-menopausa, mulheres que 
foram amamentadas ao peito quando crianças, mesmo que por um curto período de tempo, tiveram um risco 
25% menor de desenvolver câncer de mama do que mulheres que foram alimentadas com mamadeira quando 
bebês (Freudenheim et coll, 1994). 
7. O uso de fórmulas se associa com QI mais baixo
   Os últimos estudos que suportam esta afirmativa foram feitos na Nova Zelândia.  Em um 
estudo longitudinal por 18 anos de mais de 1.000 crianças observou-se que aquelas que foram 
alimentadas ao peito tinham tanto melhor inteligência quanto maior capacidade acadêmica do que 
crianças que foram alimentadas com fórmulas (Morrow-Tlucak, 1988; Lucas, 1992; Wang, 1996). 
8. O leite de peito está sempre pronto e vem em uma embalagem muito mais bonita do que aquela 
da fórmula
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Bibliografia
. American Academy of Pediatrics: Breastfeeding and the Use of Human Milk – Work Group on Breastfeeding – 
Policy Statement – Pediatrics  December 1997;100(6):1035-1039
. Freudenheim J, et al. Exposure to breast milk in infancy and the risk of breast cancer.  
Epidemiology  1994;5:324-331
. Morrow-Tlucak M, Haude RH, Ernhart CB. Breastfeeding and cognitive development in the 
first 2 years of life. Soc Sci Med. 1988;26:635-639
. Newcomb PA, Storer BE, Longnecker MP, et al. Lactation and a reduced risk of premenopausal breast cancer. 
N Engl J Med. 1994;330:81-87
. Uvnas-Moberg E: Breastfeeding: physiological, endocrine and behavioral adaptations caused by oxytocin 
and local neurogenic activity in the nipple and mammary gland. Acta Paediatrica, 1996 May;85(5):525-30


Links:
how to take care of your children


Mães que usam psicotrópicos
É fundamental a observação frequente da criança que amamenta ao peito. O haloperidol é excretado pelo leite materno, apesar dos níveis serem baixos. Mesmo assim, discuta com seu médico a segurança do medicamento em relação ao bebê. Carbamazepina: o bebê recebe um máximo de 10% daquela que é a dose terapêutica para a criança que apresenta epilepsia. As benzodiazepinas também estão presentes no leite materno. O fenobarbital pode se acumular no leite materno e causar inaceitável sonolência. Amitriptilina: o risco é baixo, mas pode ocorrer sedação e depressão respiratória. A fluoxetina é de baixo risco, e uma boa opção aos tricíclicos. Mesmo assim, discuta com seu médico antes de usá-la durante a amamentação. A buspirona é contra-indicada. O lítio está presente no leite materno e pode produzir hipotonia e letargia.

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