CASOS CLÍNICOS

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Aqui você encontra os primeiros vinte relatos de casos clínicos atendidos pelo autor. Na próxima página você encontrará outros vinte casos.

 

 

Caso 1: mulher, 34 anos, estava se separando do terceiro marido. Relatou que todas as separações são momentos difíceis e tensos em sua vida. Os motivos que a levaram a tomar a iniciativa de se separar são basicamente os mesmos das outras duas vezes. Aliás, os ex-maridos e um ex-noivo tinham os mesmos defeitos. Ela não entendia o porque desta "má sorte". Foi prescrito Rescue (para o momento de crise conjugal) e Chestnut Bud (porque repetia os mesmos erros). Numa segunda consulta ela afirmou estar mais tranqüila e convencida da decisão correta de se separar. Se dizia indecisa sobre qual rumo dar a sua vida e apresentou duas possibilidades. Começou a repensar suas relações: "como eu nunca fiz e deveria ter feito logo na primeira vez". Para esta nova fase da vida foi prescrito Walnut (ajuda a renovar os vínculos), Hornbeam (facilita a readaptação), Scleranthus (para a indecisão) e Chestnut Bud. Na terceira sessão descreveu o quanto estava se esforçando para se transformar, pois percebeu que para ter outro tipo de relação deveria mudar interiormente. Estava com emprego e moradia nova. Foi prescrito Chestnut Bud e Walnut. Depois de 7 meses de tratamento teve alta. Avaliou um grande amadurecimento e uma "mudança quase radical no meu modo de ser com os homens."

 

Caso 2: homem, 14 anos, seu apelido era Estranho. Vivia sempre no "mundo da lua". Constantemente as pessoas chamavam sua atenção para ele prestar atenção no que estava fazendo. Já tinha repetido de ano várias vezes. Era capaz de ficar horas em sala de aula "sem pensar em nada". Era esquecido, desatento, desligado, desinteressado e por fim estranho. Revelava uma baixa auto-estima. Foi prescrito Clematis (por estar sempre no "mundo da lua") e Larch (para a baixa auto-estima). Na segunda prescrição foi acrescentado a esta fórmula o Mimulus (medo de enfrentar as pessoas). Lentamente foi aprendendo a ficar no presente e a prestar atenção ao que ocorria a sua volta. Após 1 ano teve alta.

 

Caso 3: Mulher, 53 anos, estava de luto desde que filho morreu há alguns anos. Sofria muito e não conseguia superar o trauma. Mostrava-se amargurada e rancorosa. Já havia buscado todo tipo de consolo em muitos lugares diferentes. Foi prescrito Honeysuckle (por estar muito ligada ao passado), Sweet Chestnut (para a angústia extrema), Star of Bethlehem (para o trauma), Willow (para a amargura). Depois de um mês relatou que havia dado as roupas do filho e que foi ótimo ver que elas foram úteis. Estava menos amarga e seu sofrimento era significativamente menor. Foi prescrito Honeysuckle, Willow, Star of Bethlehem, Pine (para a culpa que sentia de "não ter feito tudo o que podia por ele"). Depois de 7 meses da consulta inicial teve alta. Ainda sentia a perda do filho, mas de uma forma que não a impedia de ser feliz e dar amor aqueles que ficaram.

 

Caso 4: homem, 43 anos, há 13 anos sofria de crises periódicas de depressão. Elas vinham e iam sem um motivo aparente. Quando estava em crise passava dias deitado e dormindo. Relatava sentimentos de menos-valia, desinteresse pelas situações da vida e outros tantos que confirmavam a sintomatologia depressiva. Fazia tratamento psiquiátrico há mais de 10 anos, sem resultados satisfatórios. Ele era uma pessoa prestativa que estava sempre servindo aos outros. Dizia que no fundo era um bobo, pois todos se aproveitavam dele. Era orgulhoso de seu padrão moral e ético e no fundo desprezava aqueles que abusavam dele. Se sentia superior. Era reservado e de poucas palavras. Foi prescrito Mustard (para depressão sem motivo aparente), Centaury (para a subserviência), Water Violet (para a personalidade orgulhosa, reservada). Com poucas modificações esta formulação foi tomada até que superou sua depressão e teve alta. Ele aprendeu a colocar limites e a ser menos orgulhoso.
Observação: é importante notar que a terapia floral não promove apenas o fim dos sintomas, mas promove uma transformação no modo de ser, agir, pensar, sentir e se relacionar da pessoa. Ela é uma terapia que permite à pessoa evoluir e se desenvolver enquanto indivíduo.

 

Caso 5: homem, 32 anos, pequeno empresário. Há 1 ano vinha acumulando a direção de sua empresa com um cargo público. O acúmulo de trabalho o levou a exaustão completa. Junto com a exaustão começaram a aparecer outras manifestações de doenças. Quando pensava em diminuir o ritmo de trabalho sentia ser um fracassado. Foi prescrito Olive (para a exaustão completa), Oak (para facilitar o conhecimento dos próprios limites). Depois de dois meses já estava recuperado da exaustão. Reorganizou a vida para ter um ritmo de trabalho dentro de seus limites físicos.

 

Caso 6: homem, 34 anos, funcionário público. Sua cabeça estava sempre cheia de pensamentos. Não conseguia controlar seu diálogo interno. Dizia: "é como a água de um rio, os meus pensamentos não acabam nunca... No final do dia minha cabeça está quase estourando de tanto que eu penso...". Reclamava de falta de concentração, de cansaço e baixa produtividade. Não tinha um minuto de paz, os pensamentos dominavam sua mente de tal forma que ele era quase escravo da situação. White Chestnut para os pensamentos incontroláveis, mais Hornbeam para o cansaço mental, foram as essências indicadas. Em pouco tempo começou a sentir que os pensamentos já não o perturbavam tanto. Continuou tomando esta formulação por mais 7 meses, quando teve alta.

 

Caso 7: homem, 25 anos, desempregado há 15 meses. Relatou que sua vida era muito monótona e sem perspectivas: "não saio, não namoro, não passeio, não faço nada em casa, nem me importo com isto, tem algo errado comigo, não é?". A situação econômica o deixava sem opções: "fazer o quê?". Seu sofrimento já não era tão grande, pois "agora tanto faz". Não conseguia emprego, mas também não ia atrás: "já mandei todos os currículos que podia...". Reclamava que estava engordando e que seus amigos já não o convidavam para sair: "ninguém quer ficar com um derrotado". Era indiferente a tudo o que acontecia ao seu redor: festas, notícias, cursos, assuntos familiares. Negava tristeza: "é estranho, eu não deveria estar triste?". A frase que ele mais falava é: tanto faz. Sua demissão do emprego, primeiro e único, foi traumática, pois fazia pouco tempo havia sido promovido e se sentia seguro no novo cargo. Foi prescrito Wild Rose (para a apatia e insensibilidade emocional) e Star of Bethlehem (para o trauma da perda do emprego). Depois de um mês começou a apresentar melhoras, relatou que estava mais animado e que havia se matriculado em um curso de especialização. Após 3 meses teve alta com a vida normalizada, trabalhando e cheio de planos para o futuro.

 

Caso 8: homem, 21 anos, por influência da família foi estudar direito. Ele sempre soube que não tinha a menor vocação para a advocacia e que gostaria de fazer agronomia. A conseqüência desta falta de vocação foram duas repetências. Começou a nutrir dúvidas sobre a sua capacidade e a sentir-se culpado por não corresponder ao que a família esperava dele. "Serei um advogado fracassado... isto vai ser a vergonha do meu pai...". Com o apoio da namorada procurou a terapia floral. Foi indicado Cerato (para falta de confiança em seguir suas próprias opiniões) , Pine (para a culpa) e Larch (para o sentimento de fracasso). Na segunda consulta já havia tomado a decisão de mudar de faculdade, mas temia a reação da família. À primeira fórmula foi acrescentado Mimulus (para o medo de seguir seu caminho) e Walnut (para facilitar o processo de renovação da vida). Na terceira consulta já havia abandonado a faculdade e para sua surpresa os pais deram total apoio. Tomou os cinco florais prescrito por mais dois meses e então foi dado alta.

 

Caso 9: mulher, 26 anos, iniciou três faculdades e abandonou as três. Havia iniciado vários cursos e atividades e abandonado todos pela metade. Sentia-se deprimida, desanimada e triste. Não tinha motivação para lutar. Descreveu a vida como algo muito difícil e complicado. Relatou que gostaria de ser como outras pessoas para quem a "vida é fácil". Não acreditava em solução para ela. Namorou durante quatro anos com um rapaz e quando ele terminou foi um tremendo choque, o que serviu para confirmar que "comigo nada vai para frente". A formulação indicada foi Gentian (para a depressão com causa definida), Gorse (para a desesperança profunda), Wild Rose (para a apatia e resignação) e Star of Bethlehem (para o choque de ter perdido o namorado de quem gostava muito). Durante os poucos meses que durou a tratamento foi reaprendendo a lutar e a perseverar. Aos poucos foi se fortalecendo com as vitórias que foi conquistando. Quando já estava razoavelmente fortalecida e animada as essências florais foram suspensas.

 

Caso 10: homem, 42 anos, há vários anos vinha passando por sérios problemas no seu relacionamento. Já havia tentado inúmeras possibilidades para ter uma vida familiar feliz. Era um homem muito religioso, com rígidos princípios éticos e morais. Para ele a separação significava uma grande derrota. Principalmente porque gostava da esposa e sabia que ela também gostava dele. "O problema é a incompatibilidade de gênios..." e de projetos de vida. Lutou durante anos e a situação não melhorou em nada. Nos últimos dois anos antes da consulta inicial tornou-se um homem indiferente com o que acontecia dentro de casa. Tornou-se muito angustiado, calado e triste. A esperança de algum dia ser feliz havia acabado. Dois meses antes da primeira consulta teve um enfarte que quase o matou. Dizia: "quero terminar de criar meus filhos para então morrer... só assim vou ter paz". Foi prescrito Gorse (para a desesperança), Rock Water (para a rigidez de valores), Hibiscus (Florais de Minas - para relacionamentos conflituosos entre parceiros) e Calendula Silvestre (Florais de Minas - para a autodestruição). Depois de dois meses já apresentava uma pequena melhora. Relatou que tem pensado muito na sua vida e no que aconteceu com ele nos últimos anos. Foi repetida a mesma composição acrescentada de Honeysuckle (para ajudá-lo nesta reavaliação do passado). Aos poucos foi retomando a alegria de viver. Seu vínculo com a esposa também foi melhorando. Uma nova esperança surgiu quando algumas atividades voltaram a ser realizadas em conjunto. Neste momento a terapia floral passou a ser realizada com o casal

 

Caso 11: mulher, 29 anos, todo dia de manhã era uma luta para levantar. Sentia-se cansada e sem coragem para enfrentar mais um dia. Assim que levantava e começava a trabalhar sentia-se melhor. Fazia tudo o que era necessário e não parava até terminar. Mas assim que terminava percebia o quanto estava insatisfeita com sua rotina de dona de casa. Queria algo diferente mas não sabia o que. Tomou Hornbeam (para o cansaço derivado da insatisfação com a vida) e Wild Oat (para ajudá-la a descobrir sua vocação). Depois de um mês já acordava de manhã com mais pique e não se sentia tão cansada e nem entediada. Resolveu participar ativamente das atividades de um centro espírita que freqüentava e assim começou a sentir que estava se encontrando. Depois de três meses teve alta.

 

Caso 12: mulher, 18 anos, estudante. Reclamava estar sempre oscilando. Colocava uma roupa que a satisfazia, mas em seguida queria colocar outra. Com o namorado era a mesma coisa, em um momento elogiava algo, para em seguida dizer que não gostou. Seu humor, sua opinião e suas idéias eram mutantes. Ela dizia: "eu entendo que é esquisito, mas é assim que acontece". Ela percebia que era motivo de comentários maldosos e ficava triste com isto. Já havia perdido até amizade por causa do seu jeito. Relatou que estava se sentido insegura e inibida no relacionamento interpessoal. Foi prescrito Scleranthus (para a oscilação e instabilidade), Larch (para a auto-estima) e Mimulus (para a inibição). Em poucos dias começou a notar uma maior estabilidade emocional. Teve alta alguns meses depois quando estes problemas já estavam superados.

 

Caso 13: mulher, 24 anos, solteira. Estava namorando há dois meses. Já havia tido vários namorados e cada um com personalidade diferente. Eles eram tão diferentes que ela chegou a conclusão de que não sabia o que queria. Começava a namorar, ficava muito animada, mas depois o interesse ia passando. O último namorado, antes daquele que estava namorando no momento da consulta, era legal porque ele era aventureiro e ela adorava aventuras. Mas ela gostava de estabilidade também, e assim o aventureiro perdeu a vez. O namorado do momento era refinado e ela adorava coisas refinadas, mas começava a não satisfazer mais. Cada pessoa que namorava preenchia apenas uma parte do ideal. Acreditava que sem ter uma estabilidade interior nunca iria conseguir ter um relacionamento duradouro. Ela queria tantas coisas diferentes e contraditórias que ficava impossível encontrá-las em apenas uma pessoa. Foi prescrito a seguinte formulação: Wild Oat (para a insatisfação e falta de conhecimento do próprio caminho), Agrimony (para a angústia disfarçada), Hibiscus (Florais de Minas - para facilitar a fusão psíquica com o parceiro). Tomou durante dois meses esta formulação. Neste período terminou com o namorado e reatou com um ex-namorado. De acordo com seu relato nunca havia se sentido tão bem e tão completa. Em um contato posterior, um ano após ter tomado as essências, ainda continuava com o mesmo namorado e satisfeita.
Obs: naturalmente a essência floral não tem nenhuma responsabilidade por ela ter encontrado o seu "amor", mas ajudou a solidificar este relacionamento.

 

Caso 14: homem, 17 anos. Era considerado um chato por seus colegas de sala. Era uma pessoa muito crítica e intolerante. Além de julgar, gostava de divulgar o resultado do seu julgamento. O conseqüência deste comportamento era que ele ficava sempre sozinho e se quisesse participar de algo era como "enxerido". No grupo onde estava sempre aconteciam brigas, pois ele tinha a habilidade de criar confusão entre as pessoas. Quando falava da opinião dos colegas sobre ele ficava triste, rancoroso e se sentia inferior. Quando falava sobre os colegas se sentia superior, repetindo sempre os defeitos e fraquezas alheias. Era uma pessoa inteligente, com uma mente muito analítica. Tomou Beech (para a crítica e a intolerância), Willow (para o rancor), Larch (para a baixa auto-estima) e Calendula Silvestre (Florais de Minas - para a forma agressiva que ele tinha de falar). Neste mesmo período iniciou psicoterapia. Em três meses começou a entender o porque era tão odiado. Aprendeu a se colocar no lugar das pessoas que escutavam seus comentários massacrantes. Começaram, também, a aparecer uma série de problemas relacionados a sua infância. A formulação passou a contar com Beech, Willow, Larch, Calendula Silvestre, Star of Bethlehem (para os traumas infantis) e Althaea (Florais de Minas - por se sentir rejeitado por todos). Após seis meses de tratamento seu vínculo com as pessoas tornou-se bastante positivo. Deixou de ser o chato e conquistou amigos de verdade. Neste momento deixou de tomar Beech. Seu tratamento continuou, mas por outros motivos que não o excesso de crítica e intolerância.

 

Caso 15: menina, 5 anos. Era muito ciumenta. Quando alguma visita chegava em casa ela ficava chamando a atenção do pai e da mãe. Da última vez que a avó ficou hospedada na sua casa ela ficou o tempo todo de mau-humor e não quis ir à escola. A mãe se preocupava pela filha "ficar realmente com ódio" e muito triste. Foi prescrito Chicory (para a birra e o ciúmes), Holly (para seu ódio) e Millefolium (Florais de Minas - para facilitar a transformação). Depois de um mês já apresentava sensíveis melhoras. Foi mantida a prescrição por mais três meses, quando teve alta. O ciúmes excessivo desapareceu, seu humor melhorou e também seu relacionamento com pai e mãe.

 

Caso 16: mulher, 34 anos, veio consultar devido as constantes crises oriundas de pedras nos rins. Era uma pessoa bastante rígida consigo mesmo. Participava de uma sociedade mística que exigia tempo e dedicação para a evolução pessoal. Devido a esta participação tinha muitos problemas com o esposo que exigia mais a sua presença nos momentos que ele tinha livre do trabalho. Optava por ir às suas reuniões místicas alegando ter um compromisso com seu desenvolvimento espiritual, mas ia dividida. Sentia culpa por deixar o marido justo nos momentos em que poderiam ficar juntos. Foi prescrito Rock Water (para a rigidez interior), Pine (para a culpa), Lilium (Floral de Minas - por se sentir dividida entre seu papel dentro e fora do lar) e o composto Rio das Pedras (desenvolvido pelo autor - para cristalizações mentais, estas podem refletir no físico inclusive sob a forma de pedras nos rins). Depois de 8 meses de tratamento não havia tido mais nenhuma crise renal. Tornou-se uma pessoa menos rígida consigo. Conseguiu estabelecer um equilíbrio entre seu lado esposa e as necessidades do desenvolvimento espiritual. Ela avaliava que o mais importante foi que estava mais satisfeita com a vida e com as pessoas que a rodeavam. A culpa não mais a incomodava.

 

Caso 17: menino, 9 anos. Costumava dormir apenas quatro horas por noite. Durante o dia não parava nem um minuto. Na hora de falar não conseguia se expressar tamanha a sua ansiedade. Levava muitos tombos. Estava sempre correndo atrás dos pais exigindo atenção. Quando não conseguia fazia birra. Na escola já havia repetido de ano duas vezes. Não conseguia prestar atenção e ficar quieto na sala de aula. Não era uma criança agressiva e nem mal educada. Tomou a seguinte formulação: Vervain (para a ansiedade excessiva), Clematis (para reforçar sua atenção), Chicory (para a cobrança de atenção), Impatiens (para a impaciência) e Guttagnello (Florais de Minas - para ajuda-lo no sono). A resposta da criança foi rápida, em poucos dias a mãe já estava notando diferença significativa. No final do tratamento a criança já não era ansiosa e agitada. Era uma criança normal.

 

Caso 18: mulher, 41 anos, solteira. Seu apelido no trabalho era "meu comandante". Ela era extremamente dedicada a sua vida profissional. Rapidamente foi promovida de cargo, sendo que passou a ser gerente de uma área da empresa. Ela era inflexível com seus subordinados: "comigo não tem duas vezes, no primeiro erro eu já mando embora...". Fumava dois maços de cigarro por dia, sofria de hipertensão e tinha muitas dores de cabeça. Detestava os finais de semana, pois costumava ficar em casa com a mãe. Reclamava que era uma pessoa angustiada e sozinha. Sua vida amorosa era praticamente nula pois só havia tido um namorado. Seu desejo era mudar um pouco "este meu gênio terrível". Foi prescrito Vine (para o autoritarismo), Agrimony (para a angústia), Chestnut Bud (para aprender com as lições passadas) e Beech (para a intolerância e crítica). Logo nos primeiros dias começou a notar que estava "com uma estranha mania de pensar em justiça". Quando maltratava alguém ficava culpada por saber que não tinha sido justa. Falou sobre suas inseguranças e medos. A nova formulação foi Vine, Chestnut Bud, Beech, Pine (para a culpa) e Mimulus (para o medo de viver a vida). Com pequenas alterações esta foi a formulação básica que ela tomou até a alta. Apresentou uma notável melhora na sua convivência pessoal, tanto em casa quanto no trabalho. As dores de cabeça e a hipertensão acabaram e o fumo foi diminuído. Estava com um novo círculo de amizades, com quem saía e se divertia.

 

Caso 19: homem, 30 anos, advogado. Quando encontrava alguém, não importava quem, começava a falar de si, de seus problemas, dúvidas, projetos e causas jurídicas. Num primeiro encontro as pessoas até que gostavam, achavam-no aberto e falador. A partir do segundo encontro começavam a se cansar e se distanciavam. Ele acabava ficando sozinho. Tinha dúvidas se era um chato. Demonstrava uma auto-estima diminuída. Durante a sessão falou o tempo todo e não deixou espaço para uma outra intervenção que não a sua. Foi prescrito Heather (para o seu egocentrismo) e Larch (para a baixa auto-estima). Nos primeiros dias começou diminuir a compulsão em falar. Com o tempo as pessoas começaram a notar que ele havia mudado e passaram a desfrutar de sua companhia. Depois de três meses teve alta.

 

Caso 20: mulher, 33 anos, enfermeira. Relatou que enfrentava inúmeros problemas no trabalho porque é muito estressada. Estava sempre agitada, procurando fazer "mais do que o melhor". Os problemas de relacionamentos surgiam a todo momento pois estava sempre irritada e nervosa com as colegas. Dizia que elas eram muito devagar e não tinham dinamismo para resolver os problemas. "Sou uma pessoa elétrica, como rápido, ando rápido, não tenho paciência para sentar em frente a uma televisão, estou sempre apressando meus filhos e meu marido. A noite estou um caco, mas demoro muito para dormir." Foi prescrito Impatiens (para a impaciência), Vervain (para o esforço excessivo no trabalho), Beech (para o alto nível de crítica). Na segunda consulta estava um pouco mais tranqüila e menos estressada. Relatou um sentimento de culpa "que parece estar ficando mais forte". Repetiu-se a primeira formulação acrescentando Pine (para o sentimento de culpa) e Agrimony (para a angústia que vinha junto da culpa que ela procurava sufocar em seu interior). Depois de nove meses de tratamento a paciente teve alta com os problemas iniciais superados e uma nova qualidade de vida.

 

 

 


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Última atualização: 14 novembro 2000.

 

 

Campinas, 28 de Maio de 1998

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