"O ser humano vivencia a si mesmo, seus
pensamentos como algo separado do resto do universo que o cerca - uma espécie de ilusão
de ótica de sua consciência, moldado pela cultura. E essa ilusão é um tipo de prisão
que nos restringe a nossos desejos pessoais, conceitos e ao afeto por pessoas mais
próximas. Nossa principal tarefa é a de nos livrarmos dessa prisão, ampliando nosso
círculo de compaixão, para que ele abranja todos os seres vivos e toda a natureza em sua
beleza. Poderá ser que ninguém consiga atingir plenamente esse objetivo, mas lutar pela
sua realização já é por si só parte de nossa liberação e o alicerce de nossa
segurança interior".