Le@ Astrologia

"Astrologia é um instrumento de auto-conhecimento,

orientação e prática do bem.

" Astrologia " Não crês porque não vês.

É a dúvida eterna que não sacia.

Pois pode a sombra ver o objeto do qual

provém mas nunca a luz que cria "

 Astros

Lua fora de curso 

 De bem com a Lua

Previsões 

 Dicas da Lua

 Princípios

 Saturno

 Lua fora de curso

 Signos

"A Astrologia é a ciência que investiga a ação dos corpos celestes sobre os objetos
animados e inanimados e observa os efeitos sobre a humanidade, da energia
dos ângulos entre os Planetas, pois ela nos ensina que existe harmonia no Universo,
e que todos são parte de um todo. O berço da Astrologia foi na Mesopotâmia,
mais específicamente na Caldéia, cujo povo era observador e
matemáticos perspicazes. As mais antigas Efemérides, livro das Posições
Planetárias, datam do século VII AC. A primeira escola de Astrologia foi
fundada na Grécia, por onde a Astrologia chegou por volta dos anos
250 AC. Cláudio Ptolomeu e Hipócrates, foram Astrólogos conceituados
do passado, período onde a Medicina baseava-se nos 4 Elementos, Fogo,
Terra, Ar e Água, para curar os seus pacientes. Durante muito tempo,
a Astrologia não foi praticada, por imposição da igreja e só no período
renascentista, surgiram grandes Astrólogos, como: Regiomontanus 1436/1476,
Jerônimo Cardan 1501/1576, Plácido de Tito 1559/1617,
Nostradamus 1503/1566, Paracelso 1490/1941, Tycho Brahe 1546/1601,
Morén de Villefranche 1600. Foi com o matemático Copérnico
(1473-1543), que os conhecimentos astronômicos foram revolucionados,
com a teoria de que o Sol era o centro do nosso sistema e não a Terra.
O propósito da Astrologia, não é culpar os astros pelo que nos acontece,
mas aprender, a nosso respeito, através deles. A Astrologia nos ensina a
traçar o horóscopo, que é o Mapa levantado, com a finalidade de determinar
os potenciais e as características de uma pessoa nascida numa época e
lugar específicos, sobre o Planeta Terra. Esse diagrama e chamado Mapa
Astral ou Mapa Radical ou Natividade. Para elaborar um Mapa, preciso,
é essencial a hora exata, a data e o local de nascimento, com sua latitude
e longitude deste local. A interpretação astrológica do Mapa Natal
é feita através dos símbolos zodiacais, planetários e sobre os 4
elementos (terra, fogo, ar e água; energias presentes no Universo
e que deverão também estar bem sintonizados com o homem.
Na antiguidade os Planetas eram respeitados e temidos como Deuses.
Se não nos conscientizarmos destas energias vitais, estaremos
vivendo à sua mercê e os gregos sabiam que se ignorassem os "deuses'
seriam, fatalmente, castigados. A Astrologia se baseia num conceito
geocêntrico, ou seja, a Terra como centro do Universo, pois é aqui que
estão as criaturas que serão analisadas astrologicamente. O trecho mais
importante do céu, para os astrólogos, é o zodíaco, uma faixa
imaginária por onde caminham as constelações zodiacais.
O Sol segue uma linha invisível no centro dessa faixa, chamada de eclítica.
Os Planetas seguem o Sol, pelo zodíaco, sem nunca sair dos seus limites,
numa marcha caprichosa e irregular; ora ao norte, ora ao sul da eclítica,
caminham para frente, estacionam e retrocedem. A eclítica e o Equador
se intercruzam a 21 de março, no ponto equinocial venal,
Outono no hemisfério sul e no dia 22 de setembro tornam a
cruzar-se no ponto equinocial outonal, que para nós corresponde à
Primavera. O ano astrológico começa com a entrada do Sol no signo de Áries,
a 21 de março, mais ou menos. A correspondência entre os signos
e os meses do ano, é a seguinte: Áries ( de 21/03 à 20/04 ), Touro
( de 21/04 à 20/05 ), Gêmeos ( de 21/05 à 20/06 ), Câncer
( de 21/06 à 21/07 ), Leão ( de 22/07 à 22/08 ), Virgem ( de 23/08 à 22/09 ),
Libra ( de 23/09 à 22/10 ), Escorpião ( de 23/10 à 21/11 ), Sagitário ( de 22/11 à 21/12 ),
Capricórnio ( de 22/12 à 20/01 ), Aquário ( de 21/01 à 19/02 ),
Peixes ( de 20/02 à 20/03 ). As constelações zodiacais não correspondem
ao zodíaco astrológico em virtude do deslocamento do eixo terrestre em torno
do eixo da eclítica, fenômeno chamado processão dos equinócios; as constelações marcham
para trás, em sentido anti-horário. Esta marcha leva 26.000
anos para se completar e quando isto ocorre os signos correspondem
às constelações, por um breve período. As constelações têm tamanhos
diferentes enquanto o zodíaco astrológico divide-se em 12 partes iguais que formam
os Signos ou Casas Celestes com 30 graus cada. Cada um dos 12 signos possui uma
vibração própria, capaz de produzir qualidades ou debilidades
nos que nascem sob sua influência".
 
 
ASTROLOGIA KÁRMICA
 
A Astrologia é um instrumento capaz de explicar os acontecimentos da
vida de um indivíduo e o que acontecerá com o Universo e seus habitantes.
Os Planetas agrupados em três unidades, simbolizam três diferentes estados da
consciência humana. O Sol, a Lua, Mercúrio, Vênus e Marte representam o senso
do Ego ou a individualidade do homem, o nível de consciência. Eles enfocam
nossa singularidade e a percepção que temos de nós mesmos. Refletem a solidão
e o senso de isolamento que o homem experimenta quando está dissociado dos outros.
Os dois Planetas seguintes, à partir do Sol, simbolizam as leis seculares e espirituais
que regulam a existência do homem. No nível terreno, Júpiter e Saturno
representam a moralidade ou as crenças (Júpiter) e sua estrutura de vida
(Saturno). Por último, Urano, Netuno e Plutão podem ser considerados
símbolos de um novo estado de percepção que, com a entrada da Nova Era,
torna-se acessível a todos que tentarem alcançá-lo. Com a consciência desses três
Planetas exteriores, a humanidade se depara com a oportunidade de sentir e agir
em harmonia com as forças universais e com a chance de vir a dominar o
próprio destino. Entretanto, se quisermos tirar proveito do estudo
da Astrologia, para a Nova Era, é preciso superar conceitos ultrapassados e
aprender as lições de Edgar Cayce que diz sobre o erro de se atribuir aos Planetas
poderes que eles não possuem, e de encarar o homem como um ser fraco e
desamparado, cujo destino é inexplicavelmente controlado pelos céus.
Desta forma, usamos a Astrologia como pretexto para livrar-nos da
responsabilidade por nossos pensamentos e atos, culpando sempre as Estrelas.
Cayce nos fala que nosso destino está sempre em nossas próprias mãos.
Assim, o Mapa Natal é consequencia da própria conduta do indivíduo.
O "Nativo" deve aceitar a responsabilidade por seu horóscopo e entender que
o mesmo foi traçado com base em seus atos, em vidas anteriores
vividas na terra, antes da atual. Em outras palavras,
só podemos culpar ou agradecer - a nós mesmos!
Cayce concluiu que a Astrologia não tem sentido sem a noção de reencarnação;
mais ainda, explica que a alma, além de passar por várias experiências,
num corpo físico, alterna a Terra com "estadas" em outras dimensões de
consciência, cujos pontos focais são os Planetas.
Assim, não só a Terra, mas todo o Sistema Solar é
um campo de experiências para a alma.

 

A Verdade Não tem Dono

Há pessoas que têm dificuldade em distinguir amizade verdadeira,
sinceridade
e lealdade de oportunismo, hipocrisia e subserviência. Sentem-se donas da
verdade e, por isso, não estão interessadas em ouvir opiniões diferentes
das
suas, expressas com abertura e lealdade, eventulmente enriquecedoras dos
seus próprios pontos de vista.

Por vezes pedem opiniões àqueles que os rodeiam sobre os mais diversos
assuntos. Mas se essas opiniões divergem das suas, ignoram-nas ou até se
mostram afastadas, parecendo que afinal só desejam ouvir a repetição da sua
própria opinião, como se os outros fossem obrigados a pensar de forma
semelhante à deles.

Quando o homem deixa de se considerar dono da verdade, ele dá um grande
passo para a alcançar. Quando o homem admite as suas imperfeições, torna-se
mais perfeito. Quando o homem já não deseja nada para si, tem tudo em si
mesmo. Integrando a verdade, é uma partícula da verdade.

"Tudo é duplo; tudo tem dois pólos; tudo tem o seu oposto; o igual e o
desigual são a mesma coisa; os opostos são idênticos em natureza mas
diferentes em grau; os extremos se tocam; todas as verdades são
meias-verdades; todos os paradoxos podem ser reconciliados".
Princípio de Polaridade

 


  CURIOSIDADES ASTROLOGICAS

Em 13 de abril de 1930 foi anunciada a descoberta de Plutao. A soma dos digitos do ano (1930) perfaz o total de 13. O numero treze no Taro simboliza a lamina da MORTE, cujos significados - morte, transformacao, mudanca - compatibizam-se com os do planeta. Desde 2.540 a.C., um dia da semana já era consagrado ao planeta Marte. GALILEU, em 1610, verificou que o planeta Saturno nao possuia o aspecto de um simples disco e comunicou o fato a KEPLER por um anagrama "Observei o planeta trigemio". A mais remota observacao de um eclipse lunar foi registrada na Mesopotamia, no ano 2.283 a.C. Nas universidades espanholas, em meados do seculo XIII, existia uma cadeira de Astrologia, e para obter licença de cirugiao era exigida, entre outras materias, a Astrologia. TALES DE MILETO, no seculo VI a.C., descobriu a origem das fases da Lua. A classificação adotada, que existe desde a época de Ptolomeu, sobre a luminosidade das estrelas, esta dividida em 6 grandezas: a mais luminosa é chamada de primeira grandeza e a mais fraca de sexta grandeza. HOMERO, dedicou versos a Venus, na Iliada, chamando-o HÉSPERAS e PHOSPHOROS, estrela vespertina e estrela matutina, respectivamente.

 JEANE DIXON

Existe certos videntes cujas profecias se realizam com uma precisão
fantástica. Em nossa época, a rainha incontestável desses videntes foi
Jeane Dixon, que, além de vidente, era astróloga e católica fervorosa. Nascida em Wisconsin, Jeane Dixon era filha de imigrantes alemães, e viveu boa parte
da sua vida na Califórnia. Ultimamente residia em Washington, onde veio a falecer no dia 25 de janeiro de 1997, aos 79 anos, de enfarte.

Jeane Dixon era a vidente favorita de políticos íntimos da Casa Branca e sua previsões saíam rotineiramente em jornais e revistas. Após a morte de John Kennedy, que previra com precisão, Jeane Dixon tornou-se uma unanimidade nacional. Quando criança, perguntou um dia à sua mãe o que significava uma carta com tarja negra. A mãe não entendeu o que ela queria dizer, mas, duas semanas depois, o carteiro trouxe um envelope proveniente da Alemanha com uma larga tarja negra. A carta comunicava a morte de seu avô, que ocorrera duas semanas antes, e da qual Jeane tinha sido informada telepaticamente.
Aos oito anos, Jeane encontrou uma cigana que vivia numa carroça, perto de Santa Rosa, na Califórnia, onde seus pais moravam. A cigana notou logo a rede de linhas fechadas que se entrecruzavam na mão da menina e previu que ela se tornaria uma grande profetiza. Foi então remexer seus baús e voltou trazendo uma bola de cristal, dizendo que Jeane um dia precisaria dela para ler o futuro dos outros. A partir desse dia, Jeane compreendeu qual era sua vocação, e jamais se separou de sua bola de cristal, que lhe servia para se
concentrar e meditar.
A lista de suas profecias que depois se revelaram exatas é inacreditável.
Em 1956, Jeane Dixon previu que um democrata jovem e alto, de olhos azuis e cabelos castanhos, seria eleito presidente dos Estados Unidos e assassinado durante o seu mandato. Posteriormente, quando John Kennedy já era o presidente dos Estados Unidos, Dixon anteviu sua morte em Dalas. Ela também predisse os assassinatos de Robert Kennedy, Martin Luther King e do Mahatma Gandhi, assim como a morte suspeita de Marilyn Monroe e o atentado contra
George Wallace. Ela havia predito, em 1949 e 1953, que Richard Nixon seria, um dia, presidente dos Estados Unidos.

No mês de dezembro de 1966, anunciou a Jean Stout, esposa do diretor das missões lunares da NASA, que estava vendo uma terrível catástrofe, durante a qual três astronautas ficariam carbonizados, vendo também suas almas escaparem da cápsula sob a forma de nuvens de fumaça. No dia 27 de janeiro de 1967, como havia previsto, os astronautas Virgil Grissom, Edward White e Roger Chaffee foram carbonizados durante o incêndio da cápsula Apolo 6, ocorrido nas provas feitas em terra.

No dia 14 de maio de 1953, Jeane Dixon já havia informado na televisão que estava vendo uma bola prateada dar a volta à Terra, no espaço, e aterrizar na Rússia. Quatro anos depois, os russos lançavam o Sputnik, que foi o primeiro satélite artificial da Terra e o começo da conquista do espaço. Num dia em que estava sentada sob o secador, num cabeleireiro em Hollywood, de repente Jeane Dixon recebeu uma mensagem e implorou à sua vizinha, também sentada sob um secador a seu lado, que não tomasse o avião para atravessar o continente, como era sua intenção. Essa moça orgulhosa era Carole Lombard,
que não atendeu ao seu conselho e morreu alguns dias depois, num famoso desastre de avião. Em compensação, Jeane Dixon conseguiu salvar a vida do seu marido James, ao aconselhá-lo a tomar um trem para Chicago, em vez de um avião, como pretendia: a aeronave espatifou-se contra o solo ao chegar a Chicago, matando todos seus passageiros. Num outro episódio, Jeane Dixon anunciou com um mês de antecedência o tremor de terra que sacudiu o Alasca em 1964.

Em 1946, informou a um diplomata hindu, que se encontrava em Washington, que o Paquistão se separaria da Índia no dia 14 de agosto de 1947. Quando esse dia chegou, como não se falava nessa questão, o diplomata telefonou para, gentilmente, caçoar dela pela profecia que não se concretizara e mostrar-lhe que isso era absolutamente impossível. Todavia, na manhã do dia seguinte os jornais americanos anunciavam a independência do Paquistão.

No entanto, como é comum entre os videntes, Jeane Dixon também errou em algumas previsões que fez, como a de que a China deflagraria a Terceira Guerra Mundial (em 1958), a Califórnia seria destruída por um cataclismo em 1983, um cometa atingiria a Terra em 1985, o presidente dos EUA morreria em 1986 ou então a União Soviética mandando o primeiro homem à Lua.

Jeane Dixon não viveu para ver se vai se tornar realidade sua célebre
profecia para 1999: "Uma cruz aparecerá nos céus orientais e a humanidade será chamada a prestar contas". Mas não será o fim do mundo; será o começo de uma era de paz e tranqüilidade, segundo ela.

A CRUZ DE 1999

Para os astrólogos, quando se refere à cruz que aparecerá em 1999, Jeane Dixon faz referência ao último eclipse total do Sol deste milênio, onde Sol e Lua comporão uma Cruz Cósmica com outros planetas considerados maléficos, formando uma configuração celeste de enorme impacto, cujo simbolismo torna este eclipse o mais impressionante que se tem notícia, digno de figurar numa passagem de milênio.

Este fato ocorrerá em 11 de agosto de 1999 às 7h53m (hora do RJ). A faixa do eclipse cruzará a Europa e o norte da África até chegar ao oriente. Seu zênite (culminação) se dará num ponto entre o Níger e o Chade, países localizados a noroeste da África. No Níger encontra-se a quinta usina de urânio do mundo, e a sua data nacional (independência) é 3 de agosto. Quanto ao Chade, a sua data nacional (independência) é, exatamente, 11 de agosto! Uma estranha coincidência.

A culminação do eclipse mais impressionante deste milênio, onde Sol e Lua estarão no exato Zênite, se dará sobre o Chade, no dia 11 de agosto de 1999, data nacional do Chade.

O que acontecerá?


MAIS CURIOSIDADES!!

Se os cientistas estudassem os princípios da Astrologia, não se espantariamquando fazem certas descobertas. Saberiam que a cara encontrada em Marte, o"Planeta Vermelho", é coerente com a parte do corpo regida por esse planeta,que relaciona-se à energia, ao ferro e à raiva (vermelho); os anéis de Saturno parecem indicar o senso de responsabilidade e compromisso simbolizados por Saturno na astrologia, e não é à toa que no nosso mundo as alianças trazem compromissos; o deslocamento de Urano é completamente diferente dos demais planetas, já ele se desloca pelo espaço rolando (eixo quase paralelo à órbita), o que é coerente com seu papel de apontar situações excêntricas e singulares na astrologia. Saberíamos também que para reger o "nosso inferno" particular - o inconsciente mais profundo - Plutão
teria que ser descoberto nos confins do Sistema Solar, sua região mais
>escura, e num processo de intensa simbiose com sua lua Caronte,formando uma espécie de sistema binário. As relações humanas que se formam sob o simbolismo de Plutão também apresentam características simbióticas e controladoras.
Temos também as fases da Lua, indicando sua regência dos ciclos, e a
interessante característica de Vênus que apresenta sempre a mesma face
>voltada para a Terra quando este planeta forma uma conjunção inferior com o Sol (passa entre a Terra e o Sol). Essa concordância entre a rotação de um planeta (Vênus) e a revolução de outro (Terra) é surpreendente para os astrônomos, que ainda não encontraram uma explicação. No entanto, é bastante coerente com sua representação astrológica dos relacionamentos, já que estes têm a função básica de funcionar como um espelho, onde observamos características nossas (mecanismo de projeção) que não conseguimos manifestar conscientemente.

A cada descoberta relacionada aos planetas, vamos encaixando o fato
científico ao simbolismo astrológico. Existe uma perfeita sincronicidade em tudo, que pode ser encontrada no mito e na própria existência.

Agora chegou a vez de Netuno. A partir de fotos tiradas pelo telescópio
espacial Hubble em 1994, os astrônomos descobriram que a sua atmosfera é muito mais dinâmica do que imaginavam. As imagens de Netuno mostraram no hemisfério norte uma imensa mancha escura que não havia sido registrada nas fotografias tiradas em 1989 pela nave espacial "Voyager-2". Além disso, uma outra mancha escura observada pela nave no hemisfério sul de Netuno não existe mais.

Isto mostra que a atmosfera de Netuno mudou completamente desde 1989. As novas características indicam que, com esse extraordinário dinamismo, a imagem do planeta pode mudar completamente em apenas algumas semanas. Ao se movimentar no céu, Netuno apresenta uma face mutável, que se transforma e modifica como um passe de mimetismo. É um planeta mágico, mutável, enevoado e misterioso, tal como se manifesta na astrologia.

Os pesquisadores se perguntaram por que Urano, também muito distante do Sol e com aproximadamente o mesmo tamanho e características de Netuno, apresenta uma atmosfera tão estática. Nós respondemos: porque Urano não é Netuno...
Ora!

PLUTÃO

Desde que foi descoberto em 1930, para a astronomia Plutão não passava de
um
longínquo ponto de luz no espaço, até que finalmente sua superfície
apresentou-se para os astrônomos. Imagens colhidas pelo telescópio espacial
Hubble revelaram que o último planeta conhecido do sistema solar é mais
complexo do que se imaginava.

As imagens mostram várias regiões de intensa luminosidade que se alternam
com áreas de uma profunda escuridão, havendo inclusive uma calota polar que
é dividida por uma faixa negra. Não se sabe ainda o que são essas manchas
claras e escuras, e os cientistas supõem que boa parte delas pode ser o
resultado de padrões formados pelo gelo que migra pela superfície do
planeta.

Abordando-se estas imagens à luz da astrologia, mais uma vez a
sincronicidade que permeia os fenômenos terrestres e celestes se manifesta.
Esta alternância entre a escuridão mais profunda e a brilhante luz do
espírito é o que propõe o simbolismo de Plutão no mapa astrológico. Sendo o
planeta que rege a morte e as grandes transformações, quando seu simbolismo
atua de modo significativo na vida, Plutão inicia por levar o indivíduo a
submergir na escuridão que tem dentro de si próprio, levando-o a contactar
com o lado mais insidioso da existência. Esta faceta de Plutão é
simbolizada
pela serpente ou pelo escorpião, e tem relação com as profundezas do
inconsciente, o mundo das sombras.

Mas, por outro lado, após seu mergulho na escuridão, o indivíduo chega a um
ponto em que todo lixo foi exposto e agora está pronto para ser eliminado,
seja no nível psíquico ou físico (às vezes, momentos de intensa atividade
plutoniana são marcados por cirurgias). Neste ponto, a pessoa está pronta
para renascer. É o outro lado de Plutão, simbolizado pela fênix que renasce
das cinzas (e cinzas é o que resta da morte!).

O indivíduo que "renasce" de um intenso processo plutoniano é como se fosse
ejetado por um túnel escuro emergindo em plena luminosidade, num nível
psíquico usualmente acima de onde encontrava-se anteriormente, estagnado.
Deixou para trás a velha casca, assim como a borboleta que abandona seu
velho corpo de lagarta. E este indivíduo renascido é como a borboleta recém
metamorfoseada: pronto para novos vôos, numa nova vida que se inicia. É a
luz que se apresenta.

Assim, alternando escuridão e luz, serpente e fênix, Plutão simboliza o
eterno ciclo de mortes e renascimentos, seja em que níveis se queira
considerar. É por isso que os efeitos deste planeta costumam ser bastante
temidos por aqueles que se aferram ao status quo. A vida jamais será a
mesma
após certas fases plutonianas, que geralmente duram de dois a três anos,
levando o indivíduo a encontrar-se com sua própria sombra, para que possa
reconhecê-la e incorporá-la.

Este mesmo simbolismo está expresso no mito de Plutão, o "Senhor das
Trevas", o deus que governava as profundezas, o inferno mitológico
(Tártaro), mostrando sua ligação com o mundo das sombras. E, se remontarmos
à própria órbita do planeta, vamos observar um detalhe definitivo:
tomando-se a Terra como ponto de observação, todos os planetas (inclusive a
Lua, um satélite), têm seu plano orbital aproximadamente sobre o plano da
órbita aparente do Sol, denominada de eclíptica, com pequenas variações
para
cima e para baixo, o que torna o sistema solar aproximadamente um conjunto
plano. A exceção é Plutão, cuja variação latitudinal de aproximadamente 18o
(para cima e para baixo do plano eclíptico) faz deste planeta uma peça
estranha: atinge a mais baixa profundidade (associada à escuridão, às
sombras) assim como a mais alta elevação (associada à luz, ao espírito),
quando comparado aos demais planetas !

Não é à toa que, ao atuar em nossas vidas, nos leva a vivenciar as mais
escuras profundezas para que possamos emergir na mais clara luminosidade.
No
entanto, seria um erro designarmos estas duas polaridades com conotações de
bom ou ruim. A escuridão não é tão ruim nem a luz é tão boa assim. Na
verdade, são ambas a mesma coisa, já que uma não poderia existir sem a
outra. Não há luz sem que haja o contraste da escuridão, e vice-versa. Esta
aparente contradição entre luz e sombra é o derradeiro dilema do homem na
busca de sua unidade perdida ao nascer, quando passamos a separar a vida em
dois pólos: o bom e o ruim, o quente e o frio... É este o nosso pecado
original.

Nesta alternância entre pólos de sombra e luz, Plutão nos imprime as mais
fortes sacudidelas, fazendo com que vivamos intensamente nossas
contradições -os nossos "pecados" -, para que possamos nos redimir. Nesses
momentos, aqueles que gostam de separar a vida em bem e mal, em bom e ruim,
poderiam dizer que estamos sob o domínio do satanás. No entanto, é através
da profunda transformação e tomada de consciência que essas sacudidelas nos
imprimem, que um dia finalmente retomaremos nossa unidade perdida, onde as
contradições se dissolvem, os pólos se harmonizam, e a escuridão e a luz se
fundem no vazio.

URANO

Urano foi descoberto em 1781 por William Herschel, um astrônomo amador,
utilizando um telescópio por ele mesmo construído que aumentava os corpos
celestes 227 vezes. Assim como Júpiter, Saturno e Netuno, Urano é um dos
jovianos, grupo de planetas que se distinguem dos demais por serem pouco
densos, terem uma espessa atmosfera, emitirem mais calor do que recebem do
Sol, terem anéis como Saturno e serem muito maiores do que os chamados
planetas terrenos. No entanto, Urano é um caso singular entre os planetas
do
Sistema Solar, e sua principal originalidade é a enorme inclinação do seu
equador sobre a órbita, aproximadamente 98º. Urano está, portanto, deitado,
com seu eixo polar quase no plano orbital, o que dificulta observar-lhe a
rotação. Ao invés de girar em torno do Sol, seria mais adequado dizer que
Urano "rola" em torno do Sol. Para completar suas excentricidades, a
inclinação de 98º por ser superior a 90º, faz com que a rotação de Urano
seja retrógrada. Urano é um planeta que se desloca deitado e rolando... Ao
contrário ! :-)

Outra peculiaridade de Urano são os seus satélites que, diferentemente dos
demais casos, receberam nomes de personagens de peças de Shakespeare:
Miranda, Ariel, Umbriel, Titânia e Oberon. Aqui, mais uma vez, a
singularidade que envolve este planeta não permitiu que os nomes usuais dos
mitos greco-romanos fossem aplicados às suas luas.

Na Astrologia, Urano rege o novo, a mudança, o inesperado. A atuação deste
planeta está associada a todo tipo de ruptura dos padrões pré estabelecidos
e acostumados. Assim como no céu - onde o planeta mostra que não existem
regras e nem padrões rígidos - também na sua função astrológica Urano é
responsável pela quebra de estruturas decadentes e restritivas, para
permitir o acesso ao novo, ao não tentado, ao diferente, às descobertas. E
quando este acesso às mudanças se encontra bloqueado ou impedido, a ação
uraniana se manifesta através de rupturas, revoltas e explosões em todos os
sentidos.

Num sentido mais amplo, Urano rege a ciência, e seu descobrimento coincidiu
com o advento de características mundiais totalmente novas e inesperadas,
como a Revolução Industrial, que abriu caminho para descobertas
científicas,
sobretudo no campo da eletricidade. A Era Científica veio revolucionar os
métodos de comunicação e da produção de bens de consumo, originando o
Capitalismo, sistema político-econômico regido por Urano. Este planeta
também simboliza os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade, mas na
sua forma mais tensa provoca rebeldia, revoltas e rupturas. Assim, a
descoberta de Urano também coincidiu com mudanças drásticas no mundo e
revoltas, como a Revolução Francesa e a Americana, onde se buscava um
aumento de igualdade e independência. Com sua aparição para a humanidade,
Urano inverteu radicalmente os valores e padrões até então existentes.

No plano individual, são poucos os indivíduos que conseguem vivenciar
conscientemente o padrão uraniano em suas vidas. Estes são os seres
individualizados, aqueles que descobriram sua própria verdade, e não vivem
apenas como meras extensões dos costumes e padrões sociais. São os seres
evoluídos, que caminham à frente na busca da iluminação e esclarecimento.
Na
sua grande maioria, a humanidade ainda é constituída de pessoas que vivem o
simbolismo uraniano através de efeitos grupais ou coletivos, por não terem
ainda revelado a sua própria característica singular e individual. Para que
isso aconteça, terão um dia que "inverter" o seu próprio eixo para
encontrarem a sua verdade e entrarem em sintonia com sua canção interior.

 

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by M.Regina