ÍNDICE

1.                O Alpinista

2.                Seja um Juca

3.                O Trabalho do Caipira

4.                O Macaco Imitador

5.                O Lençol Sujo da Vizinha

6.                O Paradoxo do Nosso Tempo

7.                Filosofia de um Pardal

8.                O que Importa na Vida?

9.                As Aparências, as exceções

10.            Se for...

11.            O Homem

12.            O Tempo

13.            Na Vida Eu Aprendi:

14.            O Sol e o Vento

15.            Castelos de Areia

16.            Pobres de Espírito

17.            O Bosque

18.            A Aposentadoria do Carpinteiro

19.            Passe Adiante

20.            A Tigela do Vovô

21.            Paradigma das Moscas

22.            Pra quem é o Céu ?

1.                O Cavalinho

2.                Fuligem do Carvão

3.                As Duas Sacolas

4.                As Crianças Sabem!

5.                A Máquina de escrever

6.                Projetos de Vida

7.                Nem sempre é o que parece

8.                A flauta do caçador

9.                Mães Más

10.            A nota de cem reais

11.            O pote rachado

12.            As velas

13.            Assembléia na carpintaria

14.            Você sabe nadar?

15.            A Brasa e o fogo

16.            Consultoria das Pulgas

17.            O Resgate do Soldado

18.            O pescador e o Administrador

19.            A arapuca

20.            Os dois cães

21.            A carroça vazia

22.            O frio vem de dentro

1.                O cachorrinho e o Tigre

2.                A expectativa

3.                A lição do pó de café

4.                A escolha do porco espinho

5.                O reino próspero

6.                O Cego de Paris

7.                Esperteza Honesta

8.                O Porteiro do prostíbulo

9.                O Falcão, o Morcego e o Zangão

10.            Touro Bravo e Nuvem azul

11.            O Tijolo

12.            Deixe a raiva secar

13.            Aparências

14.            Escorpião

15.            Um Político no Além

16.            Os Sapatos Sujos Do Príncipe

17.            Uma bondade "dos infernos"

18.            Arrogância

19.            Mão de Obra Oficial

20.            Correção Ortográfica

21.            Um Empurrãozinho

22.            A Caixinha Mágica

 

 

 

 

Entrevista com Deus:

- Entra ! - disse Deus - Queres entrevistar-me?

- Bem, - respondi - se tens algum tempo para mim.

Ele sorri atrás da barba e diz:

- O meu tempo chama-se eternidade e chega para tudo!

O que é que queres saber?

- Nada que seja muito difícil para Deus. Quero saber: o que é que mais te diverte nos seres humanos?

Ele respondeu:

- Eles fartam-se de ser crianças, têm pressa por crescer e depois suspiram por voltarem a ser crianças ... Primeiro perdem a saúde para Ter dinheiro e logo em seguida perdem o dinheiro para ter saúde ...Pensam tão ansiosamente no futuro que descuidam do presente ,e assim, nem vivem o presente, nem o futuro ... Vivem como se fossem morrer e MORREM COMO SE NÃO TIVESSEM VIVIDO !

 

 

 

O Alpinista

Esta é a história de um alpinista que sempre buscava superar mais e mais desafios. Ele resolveu depois de muitos anos de preparação, escalar o Aconcágua. Mas ele queria a glória somente para ele, e resolveu escalar sozinho sem nenhum companheiro, o que seria natural no caso de uma escalada dessa dificuldade.

Ele começou a subir e foi ficando cada vez mais tarde, porém ele não havia se preparado para acampar, resolveu seguir a escalada decidido a atingiro topo. Escureceu, e a noite caiu como um breu nas alturas da montanha, e não Era possível mais enxergar um palmo à frente do nariz, não se via absolutamente nada. Tudo era escuridão, zero de visibilidade, não havia lua, e as estrelas estavam cobertas pelas nuvens.

Subindo por uma "parede" a apenas 100m do topo ele escorregou e caiu .... caia a uma velocidade vertiginosa, somente conseguia ver as manchas que passavam cada vez mais rápidas na mesma escuridão, e sentia a terrível sensação de ser sugado pela força da gravidade.

Ele continuava caindo ... e nesses angustiantes momentos, passaram por

Sua mente todos os momentos felizes e tristes que ele já havia vivido em sua vida ... de repente ele sentiu um puxão forte que quase o partiu pela

metade ... . . Shack! Como todo alpinista experimentado, havia cravado estacas de segurança com grampos a uma corda comprida que fixou em sua cintura....

Nesses momentos de silêncio, suspendido pelos ares na completa

escuridão, não sobrou para ele nada além do que gritar:

-Ó MEU DEUS ME AJUDE ! ! !

De repente uma voz grave e profunda vinda do céu respondeu:

-O QUE VOCÊ QUER DE MIM MEU FILHO?

-Me salve meu Deus por favor! ! !

-Você realmente acredita que eu posso te salvar ?

-Eu tenho certeza meu Deus! ! !

-Então corte a corda que te mantem pendurado.

Houve um momento de silêncio e reflexão. O homem se agarrou mais ainda à corda e refletiu que se fizesse isso morreria...

Conta o pessoal de resgate que no outro dia encontrou um alpinista congelado... morto... agarrado com força... com as suas duas mãos a uma corda...

A TÃO SOMENTE DOIS METROS DO CHÃO...

 

 

Seja um Juca

Álvaro trabalhava em uma empresa. Funcionário sério, dedicado, cumpridor de suas obrigações e, por isso mesmo já com seus 20 anos de casa. Um belo dia, ele vai ao dono da empresa para fazer uma reclamação:

- Meu patrão, tenho trabalhado durante estes 20 anos em sua empresa com toda a dedicação, só que me sinto um tanto injustiçado. O Juca, que está conosco há somente três anos, está ganhando mais do que eu.

O patrão, fingindo não ouvi-lo disse:

- Foi bom você vir aqui. Tenho um problema para resolver e você poderá fazê-lo. Estou querendo dar frutas como sobremesa ao nosso pessoal após o almoço hoje. Aqui na esquina tem uma barraca. Vá até lá e verifique se eles têm abacaxi. Álvaro, sem entender direito, saiu da sala e foi cumprir a missão. Em cinco minutos estava de volta.

- E aí Álvaro? - perguntou o patrão.

- Verifiquei como o senhor mandou. O moço tem abacaxi.

- E quanto custa?

- Isso eu não perguntei não.

- Eles têm quantidade suficiente para atender a todos os funcionários? - quis saber saber o patrão.

- Também não perguntei isso não.

- Há alguma outra fruta que posso substituir o abacaxi?

- Não sei não...

- Muito bem Álvaro. Sente-se ali naquela cadeira e me aguarde um pouco.

O patrão pegou o telefone e mandou chamar o Juca. Deu a ale a mesma orientação que dera ao Álvaro.

Em oito minutos, o Juca voltou.

- E então?, indagou o patrão.

- Eles têm abacaxi sim. Em quantidade suficiente para todo nosso pessoal e se o senhor preferir, têm também laranja, banana, melão e mamão. O abacaxi estão vendendo a R$ 1,50 cada; a banana e o mamão a R$ 1,00 o quilo; o melão R$ 1,20 a unidade e a laranja a R$ 20,00 o cento, já descascada. Mas como eu disse que a compra seria em grande quantidade, eles me concederão um desconto de 15%. Deixei reservado. Conforme o senhor decidir, volto lá e confirmo - explicou o Juca. Agradecendo pelas informações, o patrão dispensou-o. Voltou-se para o Álvaro, que permaneceu sentado ao seu lado e perguntou-lhe:

- Álvaro, o que foi que você estava mesmo me dizendo?

- Nada sério não patrão. Esqueça. Com sua licença.

E o Álvaro deixou a sala...

 

 

O trabalho do Caipira

 

O caipira comprou um sítio no meio de um matagal enorme e começou a trabalhar sozinho. Capinou, arou, construiu um galinheiro, um pomar, fez uma horta bem grande e uma casinha de dar inveja aos seus vizinhos. Um dia, o padre resolveu aparecer por lá para pedir um donativo e comentou:

- Que belo trabalho vocês fizeram aqui!

- Vocês? retrucou o caipira.

- Sim, você e Deus!

- Ahhhh! Mas o senhor precisava ver como é que tava isso aqui na época que ele cuidava sozinho!

 

 

O Macaco Imitador

 

Um grupo de cientista colocou cinco macacos numa jaula. No meio, uma escada e sobre ela um cacho de bananas. Quando um macaco subia na escada para pegar as bananas, jogavam um jato de água fria nos que ficavam no chão. Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir na escada os outros o pegavam e enchiam de pancadas. Com mais algum tempo, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação das bananas.

Então substituíram um dos macacos por um novo. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo retirado pelos outros, que o surraram. Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não subia mais a escada.

Um segundo macaco foi substituído e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado com entusiasmo na surra ao novato. Um terceiro foi trocado e o mesmo ocorreu Um quarto e afinal o último dos veteranos foi substituído. Os cientistas ficaram com um grupo de cinco macacos que mesmo nunca tendo tomando um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse subir a escada e pegar as bananas. Se possível fosse perguntar a algum deles porque eles batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria:

- Não sei, mas as coisas sempre foram assim por aqui!

As coisas seguem por que seguem.

Devemos mudar? Podemos mudar? Queremos mudar?

 

 

O Lençol sujo da vizinha

 

Um casal, recém-casados, mudou-se para um bairro muito tranqüilo. Na primeira manhã que passavam na casa, enquanto tomavam café, a mulher reparou através da janela em uma vizinha que pendurava lençóis no varal e comentou com o marido:

- Que lençóis sujos ela está pendurando no varal!

- Está precisando de um sabão novo. Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas!

O marido observou calado.

Alguns dias depois, novamente, durante o café da manhã, a vizinha pendurava lençóis no varal e a mulher comentou com o marido:

- Nossa vizinha continua pendurando os lençóis sujos! Se eu tivesse

intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas!

E assim, a cada dois ou três dias, a mulher repetia seu discurso, enquanto a vizinha pendurava suas roupas no varal.

Passado um mês a mulher se surpreendeu ao ver os lençóis muito brancos sendo estendidos, e empolgada foi dizer ao marido:

- Veja, ela aprendeu a lavar as roupas, Será que a outra vizinha

ensinou???

Porque eu não fiz nada.

O marido calmamente respondeu:

- Não, hoje eu levantei mais cedo e lavei os vidros da nossa janela!

 

O Paradoxo do Nosso Tempo

 

O paradoxo de nosso tempo na história é que temos edifícios mais altos, mas pavios mais curtos; auto-estradas mais largas, mas pontos de vista mais estreitos; gastamos mais, mas temos menos; compramos mais, mas desfrutamos menos.

Temos casas maiores e famílias menores; mais conforto, porém menos tempo; mais graus acadêmicos, mas menos senso; mais conhecimento e menos poder de julgamento; mais proficiência, porém mais problemas; mais medicina, mas menos saúde.

Bebemos demais, fumamos demais, gastamos de forma perdulária, rimos de menos, dirigimos rápido demais, nos irritamos muito facilmente, ficamos acordados até tarde, acordamos cansados demais, raramente paramos para ler um livro, ficamos tempo demais diante da TV e raramente oramos.

Multiplicamos nossas posses, mas reduzimos nossos valores. Falamos demais, amamos raramente e odiamos com muita freqüência. Aprendemos como ganhar a vida, mas não vivemos essa vida. Adicionamos anos à extensão de nossas vidas, mas não vida à extensão de nossos anos.

Já fomos à Lua e dela voltamos, mas temos dificuldade em atravessar a rua e nos encontrarmos com nosso novo vizinho. Conquistamos o espaço exterior, mas não nosso espaço interior. Fizemos coisas maiores, mas não coisas melhores.

Limpamos o ar, mas poluímos a alma. Dividimos o átomo, mas não nossos

preconceitos. Escrevemos mais, mas aprendemos menos. Planejamos mais, mas realizamos menos. Aprendemos a correr contra o tempo, mas não a esperar com paciência.

Temos maiores rendimentos, mas menor padrão moral. Temos mais comida, mas menos paz. Construímos mais computadores para armazenar mais informações para produzir mais cópias do que nunca, mas temos menos comunicação.

Tivemos avanços na quantidade, mas não em qualidade. Estes são tempos de refeições rápidas e digestão lenta; de homens altos e caráter baixo; lucros expressivos, mas relacionamentos rasos.

Estes são tempos em que se almeja paz mundial, mas perdura a guerra nos lares. Temos mais lazer, mas menos diversão; maior variedade de tipos de comida, mas menos nutrição.

São dias de duas fontes de renda, mas de mais divórcios; de residências mais belas, mas lares quebrados. São dias de viagens rápidas, fraldas descartáveis, moralidade também descartável, ficadas de uma só noite, corpos acima do peso, e pílulas que fazem de tudo: alegrar, aquietar, matar.

É um tempo em que há muito na vitrine e nada no estoque; um tempo em que a tecnologia pode levar-lhe estas palavras e você pode escolher entre fazer alguma diferença, ou simplesmente apertar a tecla Del.

 

 

Filosofia de Um Pardal

 

Um pardal, cansado da vida rotineira, resolveu sair voando pelo mundo em

busca de aventura. Voou até uma região gelada e não podendo mais voar, caiu no chão, quando estava quase morrendo congelado. Uma vaca ouviu a queda do pardal e cagou em cima dele. A merda quente salvou-o. Sentindo-se muito bem, o pardal começou a cantar. Um gato, ouvindo o canto pardalesco, seguiu a avezinha, tirou o pardal da merda e comeu-o.

CONCLUSÕES:

1. Nem sempre quem caga em você é seu inimigo.

2. Nem sempre aquele que tira você da merda é seu amigo.

3. Desde que você se sinta confortável, mesmo estando na merda, fique calado, de bico fechado.

4. Quem está na merda não canta.

 

O que importa na Vida?

 

Há alguns anos, nas Olimpíadas Especiais de Seatle, nove participantes, todos com deficiência mental ou física, alinharam-se para a largada da corrida dos 100 metros rasos. Ao sinal, todos partiram, não exatamente em disparada, mais com vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e ganhar. Todos, com exceção de um garoto, que tropeçou no asfalto, caiu rolando e começou a chorar.

Os outros oito ouviram o choro, diminuíram o passo e olharam para trás. Então eles viraram e voltaram. Todos eles. Uma das meninas com Síndrome de Down, ajoelhou, deu um beijo no garoto e disse : "pronto, agora vai sarar !".

E todos os nove competidores deram os braços e andaram juntos até a Linha de chegada. O estádio levantou e os aplausos duraram muitos minutos.

As pessoas que estavam ali, naquele dia, continuam repetindo esta História até hoje.

POR QUE ?

porque lá no fundo nós sabemos que mais importante nessa vida do que ganhar sozinho, é ajudar os outros a vencer também. Mesmo que isso signifique diminuir o passo e mudar de curso !

 

As Aparências, as exceções

 

Para Pensar e Refletir!

Pense antes de responder!

1) Se você conhecesse a uma mulher que está grávida e já tem 8 filhos, dos quais 3 são surdos, 2 são cegos, um é retardado mental, e ela tem sífilis...Recomendaria que ela fizesse um aborto?

Leia a próxima pergunta antes de responder a essa.

2) É tempo de escolher um líder mundial e o seu voto é importante...

O comportamento dos candidatos é o seguinte:

CANDIDATO A: é associado a políticos corruptos e costuma consultar astrólogos. Teve duas amantes, fuma um cigarro atrás de outro e bebe de 8 a 10 Martinis [bebida misturada, 3/4 gin 1/4 vermute branco seco] por dia.

CANDIDATO B: foi despedido do trabalho duas vezes, dorme até meio-dia, usava drogas na Universidade e bebia meia garrafa de Whisky toda noite.

CANDIDATO C: é um herói condecorado de guerra, é vegetariano, não fuma, bebe às vezes um pouco de cerveja e nunca teve relações extra-conjugais.

QUAL DESSES CANDIDATOS VOCÊ ESCOLHERIA ?

Decida antes de procurar a resposta no final da página...

 

Se você escolheu:

Candidato A: é Franklin Roosevelt

Candidato B: é Winston Churchill

Candidato C: é Adolph Hittler

E sem esquecer a primeira pergunta:

A resposta da questão do aborto... se respondeu que sim, você acaba de matar BEETHOVEN.

Nem tudo o que brilha é ouro, e nem tudo o que é ouro deve brilhar... O importante são as decisões que você toma no caminho, e como elas te ajudam a chegar ao final. Por isso é que não devemos pré-julgar ninguém. Principalmente com uma descrição de apenas duas ou três linhas.

 

 

 

SE FOR...

 

Se for para esquentar que seja o Sol

Se for para enganar que seja o Estômago

Se for para chorar que seja de Alegria

Se for para mentir que seja na Idade

Se for para roubar que seja um Beijo

Se for para perder que seja o medo

Se for para cair que seja na Gandaia

Se for para morrer que seja de Amor

Se for para fazer guerra que seja de Travesseiros

Se for para ser feliz que seja o tempo inteiro.

 

O Homem

 

Um cientista vivia preocupado com os problemas do mundo e estava resolvido a encontrar meios de minorá-los. Passava dias em seu laboratório em busca de respostas para suas dúvidas. Certo dia, seu filho de sete anos invadiu o seu santuário decidido a ajudá-lo a trabalhar. O cientista nervoso pela interrupção, tentou que o filho fosse brincar em outro lugar. Vendo que seria impossível demovê-lo, o pai procurou algo que pudesse ser oferecido ao filho com o objetivo de distrair sua atenção. De repente deparou-se com o mapa do mundo, o que procurava! Com o auxílio de uma tesoura, recortou o mapa em vários pedaços e, junto com um rolo de fita adesiva, entregou ao filho dizendo: -Você gosta de quebra-cabeças? Então vou lhe dar o mundo para consertar. Aqui está o mundo todo quebrado. Veja se consegue consertá-lo bem direitinho! Faça tudo sozinho. Calculou que a criança levaria dias para recompor o mapa. Algumas horas, depois, ouviu a voz do filho que o chamava calmamente: -Pai, pai, já fiz tudo. Consegui terminar tudinho! A princípio o pai não deu crédito às palavras do filho. Seria impossível na sua idade ter conseguido recompor um mapa que jamais havia visto. Relutante, o cientista levantou os olhos de suas anotações, certo de que veria um trabalho digno de uma criança. Para sua surpresa, o mapa estava completo.

Todos os pedaços haviam sido colocados nos devidos lugares. Como seria possível? Como o menino havia sido capaz? - Você não sabia como era o mundo, meu filho, como conseguiu? -Pai , eu não sabia como era o mundo, mas quando você tirou o papel da revista para recortar, eu vi que

do outro lado havia a figura de um homem. Quando você me deu o mundo para consertar, eu tentei mas não consegui. Foi aí que me lembrei do homem, virei os recortes e comecei a consertar o homem que eu sabia como era. Quando consegui consertar o homem, virei a folha e vi que havia consertado o mundo.

 

O Tempo

 

Imagine que você tenha uma conta corrente e a cada manhã você acorde com um saldo de R$ 86.000,00. Só que não é permitido transferir o saldo para o dia seguinte. Todas as noites o seu saldo é zerado, mesmo que você não tenha conseguido gasta-lo durante o dia. O que você faz? Você irá gastar cada centavo, é claro!! Todos nós somos clientes desse banco que estamos falando . Se chama TEMPO.

               

Toda manhã é creditado para cada um 86.400 segundos. Toda noite o saldo é debitado, como perda. Não é permitido acumular para o dia seguinte. Toda manhã sua conta é reiniciada e todas as noites as sobras do dia se evaporam. Não há volta. você precisa gastar vivendo no presente o seu depósito diário, invista, então no que for melhor, na saúde, no saber, na felicidade e no sucesso. O relógio está correndo! Faça o melhor para o seu dia-a-dia.

Para você perceber o valor de um ano, pergunte a um aluno que repetiu o ano letivo; para você perceber o valor de um mês, pergunte a uma mãe que teve o bebê prematuro; para você perceber o valor de uma semana, pergunte ao editor de um jornal semanal; para você perceber o valor de um minuto, pergunte a quem acabou de perder o trem; para você perceber o valor de um segundo, pergunte a uma pessoa que conseguiu evitar um acidente; para você perceber o valor de um milésimo, pergunte a alguém que ganhou a medalha de prata em uma olimpíada.

Valorize cada momento que você tem!! E valorize mais porque você deve dividir com alguém especial, especial o suficiente para gastar o seu tempo junto com você. Lembre-se, o tempo não espera ninguém. Ontem é história, o amanhã um mistério, hoje é uma dádiva, por isso é chamado PRESENTE!!!!

 

Na vida eu aprendi :

 

Que você não pode fazer com que os outros o amem, tudo que você pode fazer é ser alguém que possa ser amado, o resto é com eles.

Aprendi que não importa o quanto você se dedique a alguém, algumas pessoas simplesmente não são capazes de reconhecer ou corresponder.

Aprendi que você pode até se sair bem com charme por uns quinze minutos, mas depois disso é melhor ter algum conteúdo.

Aprendi que custa um tempo enorme para nos tornarmos a pessoa que queremos ser.

Que é muito mais fácil reagir do que pensar.

Que ainda podemos continuar em frente muito além do que pensávamos que poderíamos.

Aprendi que ou você controla sua atitudes ou elas controlarão você.

Aprendi que independente da intensidade e do calor inicial de um relacionamento , a paixão passa e é melhor ter alguma coisa além disso para substituí-la.

Que existem pessoas que te amam de verdade, mas simplesmente não conseguem demonstrar esse amor.

Aprendi que meu melhor amigo e eu podemos fazer qualquer coisa, ou coisa nenhuma e ainda assim nos divertimos a valer.

Que as vezes quando estou irritado, eu tenho o direito de estar irritado mas isso não me dá o direito de ser cruel.

Que a verdadeira amizade continua a crescer mesmo quando estamos longe. O mesmo acontece com o amor.

Aprendi que só porque alguém não te ama do jeito que você gostaria, não significa que ela não te ame de todo o seu coração.

Que você nunca deveria dizer a uma criança que seus sonhos são impossíveis ou improváveis de acontecer. Poucas coisas são mais humilhantes que isso, e que desastre seria se esta criança acreditasse em você.

Que por melhor que sejam nossos amigos, eles acabam magoando a gente de vez em quando e que precisamos aprender a perdoá-los. Até os nossos Pais nos magoam, e nem por isso nos amam menos.

Aprendi que por mais que você esteja sofrendo o mundo não vai parar para você ficar se lamentando.

Aprendi que só porque duas pessoas discutem, isto não significa que não se amem, e as vezes só porque duas pessoas não discutem, também não significa que se amem.

Que existem muitas maneiras de se apaixonar e continuar apaixonado.

Aprendi que apesar da palavra "AMOR" ter muitos sentidos, ela perde o valor quando usada demais.

Que escrever, assim como falar, podem aliviar as dores emocionais.

Estas coisa eu aprendi e muitas estou aprendendo a cada dia, e me dão mais razão, mais coragem, mais sentido e alegria em enfrentar esta sublime aventura que é a VIDA.

 

O Sol e o Vento

 

O sol e o vento discutiam sobre qual dos dois era mais forte e o vento disse:

-Provarei que sou o mais forte. Vê aquele velho que vem lá embaixo com um capote? Aposto como posso fazer com que ele tire o capote mais depressa do que você.

O sol recolheu-se atrás de uma nuvem e o vento soprou até quase se tornar um furacão, mas quanto mais ele soprava, mais o velho segurava o capote junto a si. Finalmente o vento acalmou-se e desistiu de soprar. Então o sol saiu de trás da nuvem e sorriu bondosamente para o velho. Imediatamente ele esfregou o rosto e tirou o capote. O sol disse então ao vento que a sutileza, é na maioria das vezes muito mais eficientes que a fúria e a força.

 

Castelos de Areia

 

São as pequenas coisas que nos ensinam muito.

Num dia de verão, eu estava na praia, espiando duas crianças na areia. Trabalhavam muito, construindo um castelo de areia molhada, com torres, passarelas e passagens internas. Quando estavam perto do final do projeto, veio uma onda e destruiu tudo, reduzindo o castelo a um monte de areia e espuma. Achei que as crianças iriam chorar, depois de tanto esforço e cuidado. Mas tive uma surpresa: em vez de chorar, correram para a praia, fugindo da água, rindo, de mãos dadas e começaram a construir outro castelo. Compreendi que havia recebido uma importante lição: tudo em nossas vidas, todas as coisas que gastam tanto de nosso tempo e de nossa energia para construir, tudo e feito de areia; só o que permanece e o nosso relacionamento com as outras pessoas. Mais cedo ou mais tarde, a onda vira e ira desfazer o que levamos tanto tempo para construir. Quando isso acontecer, somente aquele que tem as mãos de alguém para segurar, será capaz de sorrir.

É por isso que por mais que uma pessoa tenha tudo ou quase tudo, ele sempre procura e precisa de alguém para lhe acompanhar naquele bar, na festa, na viagem, nas férias na praia, na ventura e tudo mais.

"Compartilhar" é o termo, "pessoas" são a essência e o "resto"... são meros acessórios!

 

Pobre de espírito

 

Um dia um pai de família rica levou seu filho para viajar para o interior com o firme propósito de mostrar quanto as pessoas podem ser pobres.

Eles passaram um dia e uma noite na fazenda de uma família muito pobre. Quando retornaram da viagem o pai perguntou ao filho:

-- Como foi a viagem?

-- Muito boa Papai!...

-- Você viu como as pessoas pobres podem ser?, o pai perguntou.

-- Sim.

-- E o que você aprendeu? o pai perguntou.

O filho respondeu:

-- Eu vi que nós temos um cachorro em casa, e eles têm quatro. Nós temos uma piscina que alcança o meio do jardim; eles têm um riacho que não tem fim. Nós temos uma varanda coberta e iluminada com luz, eles têm as estrelas e a lua. Nosso quintal vai até o portão de entrada, eles têm uma floresta inteira. Quando o pequeno garoto estava acabando de responder, seu pai ficou estupefato. O filho acrescentou:

-- Obrigado, pai, por me mostrar o quanto "pobres" nós somos!.

Não é verdade que tudo isso depende da maneira como você olha para as coisas? Às vezes temos tudo para sermos felizes mas não percebemos a sua imensidão.


Viva cada dia aproveitando ao máximo cada momento, pessoa e coisa que o rodeia. Todo lado negativo por mais ruim que seja, sempre tem algo de bom para ser extraído. Aprenda a viver!!!

 

O Bosque

Tempos atrás, eu era vizinho de um médico, cujo "hobby" era plantar árvores no enorme quintal de sua casa. Às vezes, observava da minha janela o seu esforço para plantar árvores e mais árvores, todos os dias. O que mais chamava a atenção, entretanto, era o fato de que ele jamais regava as mudas que plantava. Passei a notar, depois de algum tempo, que suas árvores estavam demorando muito para crescer.Certo dia, resolvi então aproximar-me do médico e perguntei se ele não tinha receio de que as árvores não crescessem, pois percebia que ele nunca as regava. Foi quando, com um ar orgulhoso, ele me descreveu sua fantástica teoria. Disse-me que, se regasse suas plantas, as raízes se acomodariam na superfície e ficariam sempre esperando pela água mais fácil, vinda de cima. Como ele não as regava, as árvores demorariam mais para crescer, mas suas raízes tenderiam a migrar para o fundo, em busca da água e das várias fontes nutrientes encontradas nas camadas mais inferiores do solo. Assim, segundo ele, as árvores teriam raízes profundas e seriam mais resistentes às intempéries. Disse-me ainda, que freqüentemente dava uma palmadinha nas suas árvores,com um jornal enrolado, e que fazia isso para que se mantivessem sempre acordadas e atentas.

Essa foi a única conversa que tive com aquele meu vizinho. Logo depois, fui morar em outro país, e nunca mais o encontrei. Vários anos depois, ao retornar do exterior fui dar uma olhada na minhaantiga residência. Ao aproximar-me, notei um bosque que não havia antes. Meu antigo vizinho, havia realizado seu sonho! O curioso é que aquele era um dia de um vento muito forte e gelado, em que as árvores da rua estavam arqueadas, como se não estivessem resistindo ao rigor do inverno.Entretanto, ao aproximar-me do quintal do médico, notei como estavam sólidas as suas árvores: praticamente não se moviam, resistindo implacavelmente àquela ventania toda. Que efeito curioso, pensei eu... As adversidades pela qual aquelas árvores tinham passado, levando palmadelas e tendo sido privadas de água, pareciam tê-las beneficiado de um modo que o conforto o tratamento mais fácil jamais conseguiriam.

Todas as noites, antes de ir me deitar, dou sempre uma olhada em meus filhos.

Debruço-me sobre suas camas e observo como têm crescido. Freqüentemente, oro por eles. Na maioria das vezes, peço para que suas vidas sejam fáceis: "Meu Deus, livre meus filhos de todas as dificuldades e agressões desse mundo"...Tenho pensado, entretanto, que é hora de alterar minhas orações. Essa mudança tem a ver com o fato de que é inevitável que os ventos gelados e fortes nos atinjam e aos nossos filhos. Sei que eles encontrarão inúmeros problemas e que, portanto, minhas orações para que as dificuldades não ocorram, têm sido ingênuas demais. Sempre haverá uma tempestade, ocorrendo em algum lugar. Portanto, pretendo mudar minhas orações.

Farei isso porque, quer nós queiramos ou não, a vida é não é muito fácil. Ao contrário do que tenho feito, passarei a orar para que meus filhos cresçam com raízes profundas, de tal forma que possam retirar energia das melhores fontes, das mais divinas, que se encontram nos locais mais remotos. Oramos demais para termos facilidades, mas na verdade o que precisamos fazer é pedir para desenvolver raízes fortes e profundas, de tal modo que quando as tempestades chegarem e os ventos gelados soprarem, resistiremos bravamente, ao invés de sermos subjugados e varridos para longe.

 

 

A Aposentadoria do Carpinteiro

Um velho carpinteiro estava pronto para se aposentar. Ele informou ao chefe seu desejo de sair da indústria de construção e passar mais tempo com sua família. Ele ainda disse que sentiria falta do salário, mas realmente queria se aposentar.

A empresa não seria muito afetada pela saída do carpinteiro, mas o chefe estava triste em ver um bom funcionário partindo e ele pediu ao carpinteiro para trabalhar em mais um projeto como um favor. O carpinteiro concordou, mas era fácil ver que ele não estava entusiasmado com a idéia. Ele prosseguiu fazendo um trabalho de segunda qualidade e usando materiais inadequados. Foi uma maneira negativa dele terminar sua carreira. Quando o carpinteiro acabou, o chefe veio fazer a inspeção da casa. E depois ele deu a chave da casa para o carpinteiro e disse: "Essa é sua casa. Ela é o meu presente para você". O carpinteiro ficou muito surpreso. Que pena! Se ele soubesse que ele estava construindo sua própria casa, ele teria feito tudo diferente.

O mesmo acontece conosco. Nós construímos nossa vida, um dia de cada vez e muitas vezes fazendo menos que o melhor possível na construção. Depois,

com surpresa, nós descobrimos que precisamos viver na casa que nós construímos. Se pudéssemos fazer tudo de novo, faríamos tudo diferente. Mas não podemos voltar atrás. Você é o carpinteiro. Todo dia você martela pregos,
ajusta tábuas e constrói paredes. Alguém já disse que "A vida é um projeto que você mesmo constrói". Sua atitudes e escolhas de hoje estão construindo a
"casa" que você vai morar amanhã. Construa com sabedoria!

E lembre-se: Trabalhe como se você não precisasse do dinheiro.

Ame como se você nunca tivesse se magoado antes.

Dance como se ninguém estivesse olhando.

E passe essa mensagem para alguém que você considera de verdade.

As pessoas que fazem diferença na sua vida não são as que tem mais credenciais, dinheiro, prêmios. São as que se importam com você!

 

Passe Adiante


Estava eu com a minha família, de férias, num acampamento isolado,
com carro enguiçado. Isso aconteceu há 10 anos, mas lembro-me disso como se fosse ontem. Tentei dar a partida no carro. Nada.
Caminhei para fora do acampamento e felizmente meus palavrões foram
abafados pelo barulho do riacho que passava por ali. Minha mulher e
eu concluímos que éramos vitimas de uma bateria descarregada.em alternativa, decidi voltar a pé até uma vila mais próxima, a alguns quilômetros de distância. Duas horas e um tornozelo torcido, cheguei finalmente a um posto de gasolina. o me aproximar do posto, dei-me conta de que era domingo de manhã. O lugar estava fechado, mas havia um telefone público e uma lista telefônica caindo aos pedaços Telefonei para a única companhia de auto-socorro localizado na cidade vizinha, a cerca de 30kms de distância. Zé atendeu o telefone e me ouviu enquanto eu explicava meus apuros - Não tem problema, ele disse quando dei minha localização, normalmente estou fechado aos domingos, mas posso chegar aí em mais ou menos meia hora. Fiquei aliviado que estivesse vindo, mas ao mesmo tempo consciente das implicações financeiras que essa oferta de ajuda significaria Ele chegou em seu reluzente caminhão-guincho e nos dirigimos para area de acampamento. Quando saí do caminhão, me virei e observei com espanto o Zé descer com aparelhos na perna e a ajuda de muletas Ele era paraplégico! Enquanto ele se movimentava, comecei novamente minha ginástica mental em calcular o preço da sua boa vontade. - É só uma bateria descarregada, uma pequena carga elétrica e vocês poderão ir embora.O Zé reativou a bateria e enquanto ela recarregava, distraiu meu filho pequeno com truques de mágica. Ele até mesmo tirou uma moeda da orelha e deu para meu filho. Enquanto ele colocava os cabos de volta no caminhão perguntei quanto lhe devia. - Oh! nada! Respondeu, para minha surpresa- Tenho que lhe pagar alguma coisa- Não, ele reiterou. Há muitos anos atrás, alguém me ajudou a sair de uma situação pior do que esta, quando perdi as minhas pernas, e o sujeito me disse apenas para "passar isso adiante" - Portanto, você não me deve nada - Apenas lembre-se Quando tiver uma chance, "passe isso adiante" Cerca de dez anos após, no meu movimentado consultório onde freqüentemente treino estudantes de medicina, Maria, uma aluna do segundo ano de uma faculdade de outra cidade veio passar um mês no meu consultório para que pudesse ficar com a mãe, que morava na região. Acabamos de atender a uma paciente cuja vida fora destruída pelas drogas e pelo abuso do álcool e de repente, noto que Maria tem seus olhos cheios de lágrimas.-Você não se sente bem por ver este tipo de paciente? perguntei.- Não, Maria respondeu soluçando, é simplesmente que minha mãe poderia ser esta paciente. Ela tem o mesmo problema. Durante o horário de almoço, conversamos sobre a trágica história da mãe alcoólatra de Maria. Chorosa e angustiada, ela abriu o coração ao contar os anos de ressentimento, vergonha e hostilidade que haviam marcado a existência de sua família Dei-lhe a esperança de colocar a mãe sob tratamento Depois de ser bastante encorajada por um conselheiro treinado que indiquei e por outros membros da família, a mãe de Maria consentiu emse submeter a um tratamento. Ficou internada no hospital especializado por várias semanas e,quando saiu, era uma outra pessoa. A família de Maria quase tinha sido destruídae pela primeira vez puderam sentir um pouco de esperança.- Como posso lhe agradecer?, perguntou Maria. Quando me lembrei daquele acampamento distante e do bom samaritano paraplégico, eu soube que só poderia lhe dar uma resposta: "Apenas passe adiante."

 

A Tigela do Vovô

 

Um frágil e velho homem foi viver com seu filho, nora, e o seu neto mais velho de quatro anos. As mãos do velho homem tremiam, e a vista era embaralhada, e o seu passo era hesitante. A família comeu junto à mesa. Mas as mãos trêmulas do avô ancião e sua visão falhando, tornou difícil o ato de comer. Ervilhas rolaram da colher dele sobre o chão. Quando ele pegou seu copo, o leite derramou na toalha da mesa. A bagunça irritou fortemente seu filho e nora: "Nós temos que fazer algo sobre o Vovô", disse o filho. "Já tivemos bastante do seu leite derramado, ouvindo-o comer ruidosamente, e muita de sua comida no chão ". Assim o marido e esposa prepararam uma mesa pequena no canto da sala. Lá Vovô comia sozinho enquanto o resto da família desfrutava do jantar. Desde que o Avô tinha quebrado um ou dois pratos, a comida dele foi servida em uma tigela de madeira. Quando a família olhava de relance na direção do Vovô, às vezes percebiam nele uma lágrima em seu olho por estar só. Ainda assim, as únicas palavras que o casal tinha para ele eram advertências acentuadas quando ele derrubava um garfo ou derramava comida. O neto mais velho de quatro anos assistiu tudo em silêncio. Uma noite antes da ceia, o pai notou que seu filho estava brincando no chão com sucatas de madeira. Ele perguntou docemente para a criança, "O que você está fazendo?" Da mesma maneira dócil , o menino respondeu "Oh, eu estou fabricando uma pequena tigela para Você e Mamãe comerem sua comida quando eu crescer." O neto mais velho de quatro anos sorriu e voltou a trabalhar. As palavras do menino golpearam os pais que ficaram mudos. Então lágrimas começaram a fluir em seus rostos. Entretanto nenhuma palavra foi falada, ambos souberam o que devia ser feito. Aquela noite o marido pegou a mão do Vovô e com suavidade o conduziu atrás da mesa familiar. Para o resto de seus dias de vida ele comeu sempre com a família. E por alguma razão, nem marido nem esposa pareciam se preocupar mais quando um garfo era derrubado, ou leite derramado, ou que a toalha da mesa tinha sujado. As crianças são notavelmente perceptivas. Os olhos delas sempre observam, suas orelhas sempre escutam, e suas as mentes sempre processam as mensagens que elas absorvem. Se elas nos vêem pacientemente providenciar uma atmosfera feliz em nossa casa, para nossos familiares, eles imitarão aquela atitude para o resto de suas vidas. O pai sábio percebe isso diariamente, que o alicerce está sendo construído para o futuro da criança. Sejamos sábios construtores de bons exemplos de comportamento de vida em nossas funções.

 

Paradigma das Moscas

 

Parte I

Contam que certa vez duas moscas caíram num copo de leite. A primeira era forte e valente, assim logo ao cair nadou até a borda do copo, mas como a superfície era muito lisa e ela tinha suas asas molhadas, não conseguiu sair. Acreditando que não havia saída, a mosca desanimou, parou de nadar e de se debater e afundou. Sua companheira de infortúnio, apesar de não ser tão forte era tenaz, e, por isto continuou a se debater, a se debater e a se debater por tanto tempo, que, aos poucos o leite ao seu redor, com toda aquela agitação, foi se transformando e formou um pequeno nódulo de manteiga, onde a mosca tenaz conseguiu com muito esforço subir e dali levantar vôo para algum lugar seguro. Durante anos, ouvi esta primeira parte da história como um elogio à persistência, que, sem dúvida, é um hábito que nos leva ao sucesso, no entanto...

Parte II

Tempos depois, a mosca tenaz, por descuido ou acidente, novamente caiu no copo. Como já havia aprendido em sua experiência anterior, começou a se debater, na esperança de que, no devido tempo, se salvaria. Outra mosca, passando por ali e vendo a aflição da companheira de espécie, pousou na beira do copo e gritou: "Tem um canudo ali, nade até lá e suba pelo canudo". A mosca tenaz não lhe deu ouvidos, baseando-se na sua experiência anterior de sucesso, continuou a se debater e a se debater, até que, exausta afundou no copo cheio... de água!!!

Quantos de nós, baseados em experiências anteriores, deixamos de notar as mudanças no ambiente e ficamos nos esforçando para alcançar os resultados esperados até que afundamos na nossa própria falta de visão? Fazemos isto quando não conseguimos ouvir aquilo que quem está de fora da situação nos aponta como solução mais eficaz e, assim, perdemos a oportunidade de "reenquadrar" nossa experiência e ficamos paralisados, presos aos velhos hábitos, com medo de errar. Pessoas que já perceberam que nem sempre esposo, pais, amigos, familiares ou mesmo o Pastor pode mostrar-lhes a visão isenta do ambiente ou da situação que estão vivendo. "Reenquadrar" é permitir-se olhar a situação atual como se ela fosse inteiramente diferente de tudo que já vivemos. "Reenquadrar" é buscar ver através de novos ângulos, de forma a perceber que, fracasso ou sucesso, tudo pode ser encarado como aprendizagem. Desta forma, todo o medo se extingue e toda experiência é como uma nova porta que pode nos levar à energia que precisamos, à motivação de continuar buscando o que queremos, à auto-estima que nos sustenta. Este artigo é dedicado a todos que tem medo de errar e fracassar, portanto, a todos nós !!! Não acho que seja dedicado a todos que tem medo de errar, mas a todos que querem vencer...

 

Pra quem é o Céu ?

 

Um homem, seu cavalo e seu cão, caminhavam por uma estrada. Depois de muito caminhar, esse homem se deu conta de que ele, seu cavalo e seu cão haviam morrido num acidente. Às vezes os mortos levam tempo para se dar conta de sua nova condição. A caminhada era muito longa, morro acima, o sol era forte e eles ficaram suados e com muita sede. Precisavam desesperadamente de água. Numa curva do caminho, avistaram um portão magnífico, todo de mármore, que conduzia a uma praça calçada com blocos de ouro, no centro da qual havia uma fonte de onde jorrava água cristalina. O caminhante dirigiu-se ao homem que numa guarita, guardava a entrada e iniciaram um diálogo:

--Bom dia -- ele disse.

--Bom dia -- respondeu o homem.

-Que lugar é este, tão lindo? ele perguntou.

-- Isto aqui é o céu -- foi a resposta.

-- Que bom que nós chegamos ao céu, estamos com muita sede, disse o homem.

-- O senhor pode entrar e beber água à vontade -- disse o guarda, indicando-lhe a fonte.

-- Meu cavalo e meu cachorro também estão com sede.
-- Lamento muito -- disse o guarda -- aquiii nnão se permite a entrada de animais.

homem ficou muito desapontado porque sua sede era grande. Mas ele não beberia, deixando seus amigos com sede. Assim, prosseguiu seu caminho. Depois de muito caminharem morro acima, com sede e cansaço multiplicados, ele chegou a um sítio, cuja entrada era marcada por uma porteira velha semi-aberta. A porteira se abria para um caminho de terra, com árvores dos dois lados que lhe faziam sombra. À sombra de uma das árvores, um homem estava deitado, cabeça coberta com um chapéu, parecia que estava dormindo:

-- Bom dia -- disse o caminhante.

-- Bom dia -- disse o homem.

-- Estamos com muita sede, eu, meu cavalo e meu cachorro.

-- Há uma fonte naquelas pedras -- disse o homem e indicando o lugar

-- Podem beber a vontade.

O homem, o cavalo e o cachorro foram até a fonte e mataram a sede.
-- Muito obrigado -- ele disse ao sair.

-- Voltem quando quiserem -- respondeu o homem.
-- A propósito -- disse o caminhanttte -- qual é o nome deste lugar?
-- Céu -- respondeu o homem.>> <

Céu? Mas o homem na guarita ao lado do portão de mármore disse que lá era o céu!

-- Aquilo não é o céu, aquilo é o inferno. O caminhante ficou perplexo.

-- Mas então -- disse ele -- essa informação falsa deve causar grandes confusões.

-- De forma alguma -- respondeu o homem
-- Na verdade, eles nos fazem um grande <faaavoor. Porque lá ficam aqueles que são capazes de abandonar seus melhores amigos...

 

O Cavalinho

Certa tarde o paizao saiu para um passeio com as duas filhas, uma de oito e a outra de quatro anos. Em determinado momento da caminhada, helena, a filha mais nova, pediu ao pai que a carregasse, pois estava muito cansada para continuar andando. O pai respondeu que estava também muito fatigado, e diante da resposta a garotinha começou a choramingar e fazer "corpo mole".
Sem dizer uma só palavra, o pai cortou um pequeno galho de árvore e o entregou à Helena dizendo: * Olhe aqui um cavalinho para você montar, filha! Ele irá ajudá-la a seguir em frente. A menina parou de chorar e pôs-se a cavalgar o galho verde tão rápido, que chegou em casa antes dos outros. Ficou tão encantada com seu cavalo de pau, que foi difícil fazê-la parar de galopar.

A irmã mais velha ficou intrigada com o que viu e perguntou ao pai como entender a atitude de Helena. O pai sorriu e respondeu dizendo: * Assim é a vida, minha filha. Às vezes a gente está física e mentalmente cansado, certo de que é impossível continuar. Mas encontramos então um "cavalinho" qualquer que nos dá ânimo outra vez. Esse cavalinho pode ser um bom livro, um amigo, uma canção... assim, quando você se sentir cansada ou desanimada, lembre-se de que sempre haverá um cavalinho para cada momento,
e nunca se deixe levar pela preguiça ou o desânimo. E Sorria !!!

A mais completa perda de tempo de todos os dias é aquela na qual você não sorriu nem uma vez.

 

Fuligem do carvão

 

O pequeno Zeca entra em casa, após a aula, batendo forte os seus pés no assoalho da casa. Seu pai, que estava indo para o quintal para fazer alguns serviços na horta, ao ver aquilo chama o menino para uma conversa.

Zeca, de oito anos de idade, o acompanha desconfiado. Antes que seu pai dissesse alguma coisa, fala irritado:

- Pai, estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito isso comigo. Desejo tudo de ruim para ele. Quero matar esse cara!

Seu pai, um homem simples mas cheio de sabedoria, escuta calmamente, o filho que continua a reclamar:

- O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Não aceito isso! Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola. O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão. Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou, calado. Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe algo:

- Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o seu amigo, Juca e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou.

O menino achou que seria uma divertida e pôs mãos à obra. O varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços acertavam o alvo.

Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai que espiava tudo de longe, se aproxima do menino e lhe pergunta:

- Filho como está se sentindo agora?

- Estou cansado, mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa. O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira, e carinhoso lhe fala: - Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa. O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande espelho onde pode ver seu corpo todo. Que susto! Só se conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos. O pai, então, lhe diz ternamente:

- Filho, você viu que a camisa quase não se sujou; mas, olhe só para você. O mau que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, borra, os resíduos e a fuligem ficam sempre em nós mesmos. (Autor desconhecido) Cuidado com seus pensamentos; eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras; elas se transformam em ações. Cuidados com suas ações; elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus hábitos; eles moldam o seu caráter. Cuidado com seu caráter ele decidirá o seu destino.

 

As Duas Sacolas

 

Esse texto sobre "as duas sacolas" é, na verdade, de uma fábula GREGA bem antiga, adaptada por Esopo (fabulista grego) e depois por Fedro (fabulista latino),para o Latim, através do qual chegou também à Língua Portuguesa.

Gilberto de Nucci tem uma excelente imagem a respeito de nosso comportamento. Segundo ele, os homens caminham pela face da Terra em fila indiana, cada um carregando uma sacola na frente e outra atrás. Na sacola da frente, nós colocamos as nossas qualidades. Na sacola de trás, guardamos todos os nossos defeitos. Por isso, durante a jornada pela vida, mantemos os olhos fixos nas virtudes que possuímos, presas em nosso peito. Ao mesmo tempo, reparamos impiedosamente, nas costas do companheiro que está adiante, todos os defeitos que ele possui. E nos julgamos melhores que ele - sem perceber que a pessoa andando atrás de nós, está pensando a mesma coisa a nosso respeito.

 

As Crianças sabem!

 

Certo dia um pai levou 2 filhos para o circo e chegando a bilheteria perguntou:

- Quanto custa a entrada?

- Cinco reais para você e mais cinco reais para as crianças acima de 6 anos. Abaixo de 6 anos é grátis. O pai então comprou 3 bilhetes, no que o caixa respondeu:

- Você poderia ter comprado apenas 2 bilhetes. Eu nunca saberia que o mais velho tem mais de 6 anos. O pai respondeu: - Eh verdade, mas eles saberiam.

Em tempos difíceis, quando a ética é mais importante que nunca, de um bom exemplo a todos em sua volta.

 

A máquina de escrever

 

Emborx minhx mxquinx de escrever sejx xntigx, elx funcionx bem com exceçxo de umx simples teclx. Você pode pensxr que, com todxs xs outrxs teclxs funcionxndo xdequxdxmente, umx que nxo funcione dificilmente serx notxdx, mxs umx simples teclx desregulxdx pxrece xrruinxr todo o esforço. Você pode dizer pxrx si mesmo: "Bem, sou xpenxs umx pessox". "Ninguem perceberx se eu nxo me esforçxr xo mxximo!". Mxs fxz diferençx porque um time, pxrx ser completo, necessitx dx pxrticipxcxo de cxdx um dxndo o mxximo de sux cxpxcidxde. Xssim, dx proximx vez que pensxr que nxo é importxnte, lembre-se dx minhx velhx mxquinx de escrever. Voce é umx pessox chxve.

Todos nós convivemos em grupo. Em qualquer lugar que estejamos convivemos com pessoas e produzimos resultados corporativos. Este assunto é interessante pois nunca lembramos de nossa importância quando estamos em um grupo. Lembrei deste assunto quanto tive a oportunidade de ler um artigo que anexo abaixo e que compartilho com vocês. Cada um de nós tem um papel super importante quando atuando em um grupo. Será que somos importantes para um grupo?? Ou ninguém nota quando não estamos nem ai para as intenções do grupo???

 

Projetos de Vida

 

Era uma vez um riacho de águas cristalinas, muito bonito, que serpenteava entre as montanhas. Em certo ponto de seu percurso, notou que à sua frente havia um pântano imundo, por onde deveria passar. 0lhou, então, para Deus e protestou:

- Senhor, que castigo! Eu sou um riacho tão límpido, tão formoso, e você me obriga a atravessar um pântano sujo como esse! Como faço agora?. Deus respondeu:

- Isso depende da sua maneira de encarar o pântano. Se ficar com medo , você vai diminuir o ritmo de seu curso, dará voltas e, inevitavelmente, acabará misturando suas águas com as do pântano que o tornará igual a ele. Mas, se você o enfrentar com velocidade, com força, com decisão, suas águas se espalharão sobre ele, a umidade as transformará em gotas que formarão nuvens, e o vento levará essas nuvens em direção ao oceano. Aí você se transformará em mar.

Assim é a vida. As pessoas engatinham nas mudanças. Quando ficam assustadas, paralisadas, pesadas, tornam-se tensas e perdem a fluidez e a força. É preciso entrar pra valer nos PROJETOS DA VIDA, ATÉ QUE O RIO SE TRANSFORME EM MAR. Se uma pessoa passar a vida toda evitando sofrimento, também acabará evitando o prazer que a vida oferece. Há milhares de tesouros guardados em lugares onde precisamos ir para descobri-los. Há tesouros guardados numa praia deserta, numa noite estrelada, numa viagem inesperada, num salto de asa-delta. O importante é ir ao encontro deles, ainda que isso exija uma boa dose de coragem e desprendimento. Não procure o sofrimento. Mas, se ele fizer parte da conquista, enfrente-o e supere. Arrisque, ouse, avance na vida. Ela é uma aventura gratificante para quem tem coragem de arriscar."

Roberto Shinyashiki

 

As coisas nem sempre são o que parecem

Dois Anjos viajantes pararam para passar a noite na casa de uma família muito rica. A família era rude e não permitiu que os Anjos ficassem no quarto de hóspedes da mansão. Em vez disso, deram aos Anjos um espaço pequeno no frio sótão da casa. À medida que eles faziam a cama no duro piso, o Anjo mais velho viu um buraco na parede e o tapou. Quando o Anjo mais jovem perguntou por que e o Anjo mais velho respondeu:

-As coisas nem sempre são o que parecem.

Na noite seguinte, os dois anjos foram descansar na casa de um casal muito pobre, mas o senhor e sua esposa eram muito hospitaleiros. Depois de compartilhar a pouca comida que a família pobre tinha, o casal permitiu que os Anjos dormissem na sua cama onde eles poderiam ter uma boa noite de descanso. Quando amanheceu, ao dia seguinte, os anjos encontraram o casal banhado em lágrimas. A única vaca que eles tinham, cujo leite havia sido a única entrada de dinheiro, jazia morta no campo. O Anjo mais jovem estava furioso e perguntou ao mais velho:

- Como você permitiu que isto acontecesse? O primeiro homem tinha de tudo e, no entanto, você o ajudou, o Anjo mais jovem o acusava. A segunda família tinha pouco, mas estava disposta a compartilhar tudo, e você permitiu que a vaca morresse.

- As coisas nem sempre são o que parecem, respondeu o anjo mais velho. Quando estávamos no sótão daquela imensa mansão, notei que havia ouro naquele buraco da parede. Como o proprietário estava obcecado com a avareza e não estava disposto a compartilhar sua boa sorte, fechei o buraco de maneira que ele nunca mais o encontraria. Depois, ontem à noite, quando dormíamos na casa da família pobre, o anjo da morte veio em busca da mulher do agricultor. E eu lhe dei a vaca em seu lugar. As coisas nem sempre são como parecem. Algumas vezes, isso é exatamente o que acontece quando as coisas não saem da maneira como esperamos. Se você tiver fé, somente necessita confiar que seja quais forem as coisas que aconteçam, sempre serão uma vantagem para você. E talvez você venha a compreender isto só um pouco mais tarde...

Algumas pessoas passam por nossas vidas e se vão rapidamente.

 

A flauta do caçador

 

Em um vilarejo distante existia um caçador que era famoso por matar e capturar as mais perigosas feras quase sem nenhum esforço. Ele tinha uma flauta mágica que quando tocada perto dos animais, eles eram hipinotizados pelo som e musicalidade daquele instrumento. Todos aplaudiam o caçador que a cada dia ficava mais rico e de ego inflado.

Porém um dia o caçador saiu a caça de um feroz leão temido por todos. O caçado aproximou-se e com toda segurança, começou a tocar sua flauta sem sequer empunhar sua faca. A musicalidade já soava no ar, quando o leão percebeu os movimentos do e o cheiro do caçador; olhou para ele e crau!. Engoliu o caçador com flauta e tudo! ... Meses depois quando capturaram o leão vivo, o veterinário da cidade ao examinar aquela fera que não havia se submetido aos encantos da flauta, descobriram que o leão era surdo.

 

Mães Más

 

E qualquer dia, quando meus netos forem crescidos o suficiente para entenderem a lógica que motiva os pais e as mães, meus filhos vão lhes dizer quando eles lhes perguntarem se a sua mãe era má:

"Sim... Nossa mãe era má. Era a mãe mais má do mundo. As outras crianças comiam doces no café e nós tínhamos de comer cereais, ovos e torradas. As outras crianças bebiam refrigerante e comiam batatas fritas e sorvete no almoço e nós tínhamos de comer arroz, feijão, carne, legumes e frutas. E ela obrigava-nos a jantar à mesa, bem diferente das outras mães, que deixavam os filhos comerem vendo televisão.

Ela insistia em saber onde nós estávamos a toda hora. Era quase uma prisão. Mamãe tinha que saber quem eram os nossos amigos e o que nós fazíamos com eles. Insistia que lhe disséssemos que íamos sair, mesmo que demorássemos só uma hora ou menos. Nós tínhamos vergonha de admitir, mas ela violou as leis de trabalho infantil.

Nós tínhamos de lavar a louça, fazer as camas, lavar a roupa, aprender a cozinhar, aspirar o chão, esvaziar o lixo e todo o tipo de trabalhos cruéis. Eu acho que ela nem dormia à noite, pensando em coisas para nos mandar fazer. Ela insistia sempre conosco para lhe dizermos a verdade, e apenas a verdade. E quando éramos adolescentes, ela até conseguia ler os nossos pensamentos. A nossa vida era mesmo chata.

Ela não deixava os nossos amigos tocarem a buzina para que nós

saíssemos. Tinham de subir, bater à porta para ela os conhecer. Enquanto todos podiam sair à noite com 12, 13 anos, nós tivemos de esperar pelos 16. Por causa da nossa mãe, nós perdemos imensas experiências da adolescência. Nenhum de nós esteve envolvido em roubos, atos de vandalismo, violação de propriedade, nem fomos presos por nenhum crime.

Foi tudo por causa dela. Agora que já saímos de casa, nós somos

adultos, honestos e educados, estamos a fazer o nosso melhor para sermos "pais maus", tal como a nossa mãe foi. Eu acho que este é um das males do mundo de hoje: Não há suficientes mães más...

A nota de 100 reais

 

Alfredo, com o rosto abatido de tristeza, se encontra com sua amiga Marisa para tomar um café. Deprimido, descarregou sobre ela suas angústias... Problemas com o trabalho, problemas financeiros, problemas no casamento, problemas vocacionais... Parece que tudo andava mal em sua vida. Marisa abriu a sua bolsa, tirou uma nota de 100 reais e lhe disse: - Alfredo, você aceita este dinheiro? Alfredo, um pouco confuso a princípio, imediatamente responde: - Claro, Marisa... são 100 reais, quem não aceitaria?

Então Marisa pegou a nota de 100 reais que já estava nas mãos de Alfredo e amassou-a toda, fazendo com ela um montinho de papel. Mostrando-lhe o bolinho de papel amassado, Marisa perguntou-lhe novamente: - E agora, ainda aceita esta nota? - Marisa, não sei o que pretende com isto, mas continua sendo uma nota de 100 reais; é claro que a aceito... Então Marisa desenrolou a cédula toda amassada, jogou-a no chão, pisou-a, esfregou-a com os pés e pegou-a toda suja e riscada: - Você ainda aceita esta nota? - Marisa, continuo sem entender o que você está querendo... Mesmo suja esta nota continua valendo 100 reais...

- Veja, Alfredo, você deve saber que mesmo quando as coisas não saiam como você deseja, mesmo que a vida lhe amasse e pisoteie, você CONTINUA sendo tão valioso como sempre o foi... O que você deve se perguntar é QUANTO você vale de fato, em qualquer circunstância. Alfredo ficou olhando para Marisa sem nada responder enquanto o impacto da mensagem penetrava profundamente em seu coração. Marisa pôs o bilhete amassado no canto da mesa e com um sorriso cúmplice acrescentou: - Tome, guarde com você para recordar isto quando se sentir mal... Mas me deve uma nota NOVA de 100 reais para poder usar com o próximo amigo que estiver necessitando.

Marisa beijou o rosto de Alfredo que ainda não havia pronunciado nenhuma palavra. Levantou-se e dirigiu-se em direção à porta.

Alfredo voltou a olhar para a nota de 100 reais amassada, sorriu, guardou-a na carteira e com renovada energia chamou o garçon para pedir a conta...

Quantas vezes duvidamos de nosso próprio valor, de que realmente MERECEMOS MAIS e que PODEMOS CONSEGUI-LO se no-lo propusermos!
É claro que não basta um simples propósito... Precisamos AGIR para alcançar o que queremos. Eu sei que posso conseguir e que existem muitos caminhos para alcançá-lo.

Exemplo rápido: 1. Cite as cinco pessoas mais ricas do mundo. 2. Cite os cinco últimos ganhadores do prêmio Martín Fierro de Ouro.
3. Cite as cinco últimas ganhadoras do concurso Miss Universo. 4. Cite dez ganhadores do prêmio Nobel. 5. Cite os cinco últimos ganhadores do Oscar por melhor atriz ou ator. 6. Cite os últimos dez ganhadores dos campeonatos Mundiais de Tênis. Como se saiu? Mal? Não se preocupe.

O importante é saber que:

Nenhum de nós se lembra dos vitoriosos de ontem. Não há segundos lugares, eles são os melhores em sua especialidade, mas os aplausos passam! Os troféus ficam empoeirados! Os ganhadores são esquecidos!

Agora tente responder estas outras perguntas e veja como você vai se sair: 1. Cite três professores que lhe ajudaram na formação escolar.
2. Cite três amigos que lhe ajudaram em momentos difíceis. 3. Cite cinco pessoas que lhe disseram alguma coisa importante. 4. Pense em algumas pessoas que lhe ajudaram a sentir que você era uma pessoa especial. 5. Cite cinco pessoas com quem você gosta de se encontrar freqüentemente. 6. Cite três heróis cujas histórias lhe inspiraram em alguma coisa. Que tal? Foi melhor agora? Aprendeu a lição? As pessoas que fazem você se sentir diferente nem sempre são as que têm as melhores credenciais, as que têm mais dinheiro ou os maiores prêmios...

São significativas aquelas pessoas que se preocupam com você, que cuidam de você, as que de muitas maneiras estão ao seu lado.

Pare um pouco para pensar... A vida é muito curta

 

O Pote Rachado

 

Um carregador de água na Índia levava dois potes grandes, ambos pendurados em cada ponta de uma vara a qual ele carregava atravessada em seu pescoço. Um dos potes tinha uma rachadura, enquanto o outro era perfeito e sempre chegava cheio de água no fim da longa jornada entre o poço e a casa do chefe. O pote rachado chegava apenas pela metade. Foi assim por dois anos, diariamente, o carregador entregando um pote e meio de água na casa de seu chefe. Claro, o pote perfeito estava orgulhoso de suas realizações. Porém, o pote rachado estava envergonhado de sua imperfeição, e sentindo-se miserável por ser capaz de realizar apenas a metade do que havia sido designado a fazer. Após perceber que por dois anos havia sido uma falha amarga, o pote falou para o homem um dia, à beira do poço:

- Estou envergonhado, quero pedir-lhe desculpas.

- Por quê?, perguntou o homem. - De que você está

envergonhado?

- Nesses dois anos eu fui capaz de entregar apenas metade da minha carga, porque essa rachadura no meu lado faz com que a água vaze por todo o caminho da casa de seu senhor. Por causa do meu defeito, você tem que fazer todo esse trabalho, e não ganha o salário completo dos seus esforços, disse o pote. O homem ficou triste pela situação do velho pote, e com compaixão falou:

- Quando retornarmos para a casa do meu senhor, quero que percebas as flores ao longo do caminho. De fato, à medida que eles subiam a montanha, o velho pote rachado notou flores selvagens ao lado do caminho, e isto lhe deu ânimo. Mas ao fim da estrada, o pote ainda se sentia mal porque tinha vazado a metade, e de novo pediu desculpas ao homem por sua falha. Disse o homem ao pote:

- Você notou que pelo caminho só havia flores no seu

lado do caminho??? Notou ainda que a cada dia enquanto voltávamos do poço, você as regava??? Por dois anos eu pude colher flores para ornamentar a mesa do meu senhor. Sem você ser do jeito que você é, ele não poderia ter essa beleza para dar graça à sua casa. Cada um de nós temos nossos próprios e únicos defeitos.

Todos nós somos potes rachados, porém, se permitirmos, o Senhor vai usar nossos defeitos para embelezar a mesa de seu Pai.

Na grandiosa economia de Deus, nada se perde.

Nunca deveríamos ter medo dos nossos defeitos.

Basta reconhecermos nossos defeitos e eles com certeza enbelezarão a mesa de alguem...

Das nossas fraquezas, devemos tirar nossa maior força...

 

As velas

 

Quatro velas estavam queimando calmamente. O ambiente estava tão silencioso que podia-se ouvir o diálogo entre elas.

A primeira disse:

- Eu sou a Paz! Apesar da minha luz as pessoas não conseguem manter-me acessa. E diminuindo sua chama devagarinho, apagou-se totalmente.

A segunda disse:

- Eu me chamo Fé ! Infelizmente sou supérflua para as pessoas. Por que elas não querem saber de Deus, por isso não faz sentido continuar queimando. Ao terminar sua fala, um vento bateu levemente sobre ela, e esta se apagou.

Baixinho e triste a terceira vela se manifestou:

- Eu sou o Amor ! Não tenho mais forças para queimar. As pessoas me deixam de lado, porque só conseguem enxergar elas mesma, esquecem até daqueles que estão à sua volta que os amam. E sem esperar mais nada, apagou-se.

De repente... entrou uma criança e viu as três velas apagadas:

- Que é isto? vocês devem ficar acesas e queimar até o fim. Dizendo isso, começou a chorar.

Então a quarta vela falou:

- Não tenhas medo criança... enquanto eu ainda estiver acessa podemos acender as outras velas...Eu sou a Esperança!

A criança com os olhos brilhantes, pegou a vela que restava e acendeu novamente as que estavam apagadas.

Que a vela da Esperança nunca se apague dentro de nós..."

 

Assembléia na carpintaria

 

Certa vez houve uma surpreendente assembléia na carpintaria. Foi uma reunião das ferramentas para acertar suas diferenças.

O martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria renunciar. A causa ? Fazia demasiado barulho e, além do mais, passava todo o tempo golpeando. O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo.

Diante do ataque, o parafuso concordou, mas, por sua vez, pediu a expulsão da lixa que era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atritos. A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro, que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fora o único perfeito.

Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou todo o material e iniciou o seu trabalho. Utilizou o martelo, a lixa, o metro e o parafuso. Finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel.

Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembléia reativou a discussão. Foi então que o serrote tomou a palavra e disse:

- Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro trabalha com nossas qualidades, com nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos em nossos pontos fracos, e concentremo-nos em nossos pontos fortes.

A assembléia entendeu que o martelo era forte, o parafusivo unia e dava força, a lixa era especial para limar e afinar as asperezas, e o metro era preciso e exato. Sentiram´se então como uma EQUIPE capaz de produzir móveis de qualidade. Sentiram alegria pela oportunidade de trabalhar JUNTOS.

 

Você sabe nadar?

 

Em um largo rio, de difícil travessia, havia um barqueiro que atravessava as pessoas de um lado para o outro. Em uma das viagens, iam um advogado e uma professora. Como quem gosta de falar muito, o advogado pergunta ao barqueiro:

- Companheiro, você entende de leis?

- Não, responde o barqueiro.

E o advogado compadecido:

- É pena, você perdeu metade da vida!

A professora muito social entra na conversa:

- Seu barqueiro, você sabe ler e escrever?

- Também não - Responde o remador.

- Que pena! - Condói-se a mestra - Você perdeu metade da vida!

Nisso chega uma onda bastante forte e vira o barco. O canoeiro preocupado pergunta:

- Vocês sabem nadar?

- Não! - Responderam eles rapidamente.

- Então é pena - Conclui o barqueiro - Vocês perderam toda a vida!

"Não há saber mais ou saber menos: Há saberes diferentes."

O saber de maior ou menor valor é uma questão de circunstância

 

 

A brasa e o fogo

 

Um membro de um determinado grupo, ao qual prestava serviços regularmente, sem nenhum aviso, deixou de participar do mesmo. Após algumas semanas, o líder do grupo decidiu visitá-lo. Era uma noite muito fria. O líder encontrou o homem em casa sozinho, sentado diante de um brilhante fogo. Supondo a razão para a visita, o homem deu-lhe boas-vindas, conduziu-lhe a uma grande cadeira perto da lareira e ficou quieto esperando. O líder se fez confortável mas não disse nada. No silêncio sério, contemplou a dança das chamas em torno da lenha ardente.

Após alguns minutos, o líder examinou as brasas, cuidadosamente apanhou uma brasa ardente e deixou-a de lado. Então voltou a sentar-se e permaneceu silencioso e imóvel. O anfitrião prestou atenção a tudo, fascinado e

quieto.

Então diminuiu a chama da solitária brasa, houve um brilho momentâneo e seu fogo apagou de vez. Logo estava frio e morto. Nenhuma palavra tinha sido dita desde o cumprimento inicial. O líder antes de se preparar para sair, recolheu a brasa fria e inoperante e colocou-a de volta no meio do fogo. Imediatamente começou a encandecer uma vez mais com a luz e o calor dos carvões ardentes em torno dela.

Quando o líder alcançou a porta para partir, seu anfitrião disse:

- Obrigado tanto por sua visita quanto pelo sermão. Eu estou voltando ao convívio do grupo. Deus te abençoe!

Reflexão:

Aos Membros vale lembrar que eles fazem parte da chama e que longe do grupo eles não brilham.

Aos Lideres vale lembrar que eles são responsáveis por manter a chama de cada um acesa e manter a união entre todos os membros, para que a chama seja realmente forte.

 

Conslutoria das Pulgas

Na vida profissional, fala-se muito na necessidade de mudança, na quebra de paradigmas, em reconstrução e em reengenharia. E isso pode ser bom, mas também pode ser uma armadilha.

Foi o que aconteceu com a pulga.

Duas pulgas estavam conversando e uma disse para a outra:

Sabe qual é o nosso problema? Nós não voamos, só sabemos saltar. Daí, nossa chance de sobrevivência quando somos percebidas é zero. É por isso que existem muito mais moscas do que pulgas no mundo: moscas voam.

E elas tomaram a decisão de aprender a voar. contrataram uma mosca como consultora, entraram num programa intensivo e saíram voando. Passado algum tempo, a primeira pulga falou para a outra: Sabe? Voar não é o suficiente, porque ficamos grudadas ao corpo do cachorro. Portanto, o nosso tempo de reação é menor do que a velocidade da coçada dele. Temos que aprender a fazer como as abelhas, que sugam e levantam vôo rapidamente.

E elas contrataram o serviço de consultoria de uma abelha, que lhes ensinou a técnica do chega-suga-voa. Funcionou, mas não resolveu. Porque, como a primeira pulga explicou: Nossa bolsa para armazenar sangue é muito pequena, por isso temos que ficar sugando por muito tempo. Escapar, a gente até escapa, mas não estamos nos alimentando adequadamente. Temos que aprender com os pernilongos como é que eles conseguem se alimentar com mais rapidez.

E um pernilongo lhes prestou uma consultoria sobre como incrementar o tamanho do abdômen. E as duas pulgas foram felizes. Por poucos minutos.

Como tinham ficado muito maiores, sua aproximação era facilmente percebida pelo cachorro. E elas começaram a ser espantadas antes mesmo de conseguir pousar. Foi aí que encontraram uma saltitante pulguinha dos velhos tempos:

- , o que aconteceu com vocês? Vocês estão enormes! Fizeram plástica?

- Pois é, nós agora somos pulgas adaptadas aos grandes desafios do século XXI. Voamos ao invés de saltar, picamos rapidamente e podemos armazenar muito mais alimento.

- E por que é que vocês estão com essa cara de subnutridas?

- Isso é temporário. Já estamos fazendo consultoria com um morcego, que vai nos ensinar a técnica do radar. E você?

- Ah, eu vou bem, obrigada. Forte e sacudida.

Era verdade. A pulguinha estava viçosa e bem alimentada. Mas as duas pulgonas não quiseram dar a pata a torcer:

- Mas você não está preocupada com o futuro? Não pensou em uma consultoria?

- E quem disse que eu não tenho uma? Contratei uma lesma como consultora.

- ? O que lesmas têm a ver com pulgas?

- Tudo. Eu tinha o mesmo problema que vocês. Mas ao invés de dizer para a lesma o que eu queria, deixei que ela avaliasse bem a situação e me sugerisse a melhor solução. E ela ficou ali três dias, quietinha, só observando o cachorro, tomando notas e pensando. E então a lesma me deu o diagnóstico da consultoria: "Você não precisa fazer nada radical para ser mais eficiente. Muitas vezes, uma 'grande mudança' é apenas uma simples questão de reposicionamento".

- E isso quer dizer o quê?

- O que a lesma me sugeriu fazer: "Sente-se no cocuruto do cachorro. É o único lugar que ele não consegue alcançar com a pata".

(Max Gehringer)

 

O resgate do Soldado

 

Certa vez um soldado disse ao seu tenente:

- Meu amigo não voltou do campo de batalha, senhor, solicito permissão para ir buscá-lo, disse um soldado ao seu tenente.

- Permissão negada, replicou o oficial. Não quero que arrisque a sua vida por um homem que provavelmente está morto.

O soldado, ignorando a proibição, saiu, e uma hora mais tarde regressou, mortalmente ferido, transportando cadáver de seu amigo. O oficial estava furioso:

- Já tinha dito que ele estava morto!!! Agora eu perdi dois homens!

- Diga-me Valeu a pena trazer um cadáver? E o soldado, moribundo, respondeu:

- Claro! que sim, senhor! Quando o encontrei, ele ainda estava vivo e pôde me dizer: "Tinha certeza que você viria!"

"AMIGO É AQUELE QUE CHEGA QUANDO TODO MUNDO JÁ SE FOI."

Envie esta carta a todos aqueles que consideras teus AMIGOS, mesmo que isto signifique mandar esta carta a quem te enviou. E se tua carta voltar, saibas que tens um circulo de amigos.

 

O pescador e o Administrador

 

Um homem de negócios americano, no ancoradouro de uma aldeia da costa mexicana, observou um pequeno barco de pesca que atracava nesse momento trazendo um único pescador. No barco, vários grandes atuns de barbatana amarela.

O americano deu parabéns ao pescador pela qualidade dos peixes e lhe perguntou quanto tempo levara para pescá-los.

- Pouco tempo - respondeu o mexicano. Em seguida, o americano perguntou por que ele não permanecia no mar mais tempo, o que lhe teria permitido uma pesca mais abundante.

O mexicano respondeu que tinha o bastante para atender as necessidades imediatas de sua família. O americano voltou à carga:

- Mas o que e que você faz com o resto de seu

tempo?

O mexicano respondeu:

- Durmo até tarde, pesco um pouco, brinco com meus filhos, tiro a siesta com minha mulher Maria, vou todas as noites à aldeia, bebo um pouco de vinho e toco violão com meus amigos. Levo uma vida cheia e ocupada senhor!

O americano assumiu um ar de pouco caso e disse:

- Eu sou formado em administração pela Universidade de Massachussets, com ênfase em Gestão de Negócios e poderia ajudá-lo. Você deveria passar mais tempo pescando e, com o lucro, comprar um barco maior. Com a renda produzida pelo novo barco, poderia comprar vários outros. No fim, teria uma frota de barcos pesqueiros. Em vez de vender pescado a um intermediário, venderia diretamente a uma indústria processadora e, no fim, poderia ter sua própria indústria. Poderia controlar o produto, o processamento e a distribuição. Precisaria deixar esta pequena aldeia costeira de pescadores e mudar-se para a Cidade do México, em seguida para Los Angeles e,

finalmente, para Nova York, de onde dirigiria sua empresa em expansão.

- Mas senhor, quanto tempo isso levaria? -

perguntou o pescador.

- Quinze ou vinte anos - respondeu o americano.

- E depois, senhor?

- O americano riu e disse que essa seria a melhor parte.

- Quando chegar a ocas ião certa, você poderá abrir o capital de sua empresa ao público e ficar muito rico. Ganharia milhões.

- Milhões, senhor? E depois?

- Depois... ah... - explicou o americano:

- depois você se aposentaria! Sei lá... mudava-se para uma pequena aldeia costeira, onde dormiria até tarde... pescaria um pouco... brincaria com os netos, tiraria a siesta com a esposa, iria à aldeia todas as noites, onde poderia tomar vinho e tocar violão com os ami... ah, deixa pra lá!

 

 

 

A arapuca

 

Numa bela fazenda existia um lindo sabiá que sempre cantava naquele belo lugar, encantando o entardecer de todos os moradores e bichos da fazenda. Aquele lugar era sua morada e ele se alimentava de frutas e o resto de grãos que por lá se esparramavam.

Porém um dia, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa montando um artefato. Pensou logo no tipo de grãos que poderiam ser colocados alí.

Ao perceber que era uma arapuca ficou aterrorizada.

Voôu até ao pátio da fazenda advertindo a todos: "- Há uma arapuca na casa, uma arapuca na

casa !!! "

A galinha, disse:

"- Desculpe-me Sr. Sabiá, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda."

O Sabiá foi até o porco e lhe disse:

"- Há uma arapuca na casa, uma arapuca !!!"

"- Desculpe-me Sr. Sabiá, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar. Fique tranqüilo que o senhor será lembrado nas minhas preces."

O sabiá dirigiu-se então à vaca. Ela lhe disse:

"- O que Sr. Sabiá? Uma arapuca? Por acaso estou em

perigo? Acho que não! "

Então o sabiá voltou para a casa, cabisbaixo e abatido.

Naquela anoitecer ouviu-se um barulho, como o de uma arapuca desarmando e pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. Mas como já estava escuro, ela não viu que a arapuca havia se prendido na cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher...

O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre.

Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha.

O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.

Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los o fazendeiro matou o porco.

A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca para alimentar todo aquele povo.

Moral da história:

Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que, quando há uma arapuca na casa, toda a fazenda corre risco.

Numa vida em sociedade, o problema de um é problema de todos.

 

Os dois cães

 

Um velho índio descreveu certa vez seus conflitos internos:

"Dentro de mim existem dois cachorros, um deles é cruel e mau, o outro é muito bom. Os dois estão sempre se enfrentando."Quando então lhe perguntaram qual dos cachorros ganharia a briga, o sábio índio parou, refletiu e respondeu:

"Aquele que eu alimento mais"

 

A Carroça Vazia

 

Certa manhã, meu pai, muito sábio, convidou-me a dar um passeio no bosque e eu aceitei com prazer. Ele se deteve numa clareira e depois de um pequeno silêncio me perguntou:

- Além do cantar dos pássaros, você está ouvindo mais alguma coisa?

Apurei os ouvidos alguns segundos e respondi:

- Estou ouvindo um barulho de carroça.

- Isso mesmo, disse meu pai, é uma carroça vazia ...

Perguntei ao meu pai:

- Como pode saber que a carroça está vazia, se ainda não a vimos?

- Ora, respondeu meu pai. É muito fácil saber que uma carroça está vazia por causa do barulho. Quanto mais vazia a carroça maior é o barulho que faz.

Tornei-me adulto, e até hoje, quando vejo uma pessoa falando demais, gritando (no sentido de intimidar),tratando o próximo com grossura inoportuna, prepotente, interrompendo a conversa de todo mundo e, querendo demonstrar que é a dona da razão e da verdade absoluta,tenho a impressão de ouvir a voz do meu pai dizendo:

"Quanto mais vazia a carroça, mais barulho ela faz..."

 

O frio vem de dentro

Seis homens ficaram bloqueados numa caverna por uma avalanche de neve. Teriam que esperar até o amanhecer, para poderem receber socorro. Cada um deles trazia um pouco de lenha e havia uma pequena fogueira ao redor da qual eles se aqueciam. Se o fogo apagasse eles o sabiam, todos morreriam de frio antes que o dia clareasse. Chegou a hora de cada um colocar sua lenha na fogueira. Era a única maneira de poderem sobreviver.

O primeiro homem era um racista. Ele olhou demoradamente para os outros cinco e descobriu que um deles tinha a pele escura. Então ele raciocinou consigo mesmo:

- Aquele negro! Jamais darei minha lenha para aquecer um negro. E guardou-as protegendo-as dos olhares dos demais.

O segundo homem era um rico avarento. Ele estava ali porque esperava receber os juros de uma dívida. Olhou ao redor e viu um círculo em torno do fogo bruxuleante, um homem da montanha, que trazia sua pobreza no aspecto rude do semblante e nas roupas velhas e remendadas. Ele fez as contas do valor da sua lenha e enquanto mentalmente sonhava com o seu lucro, pensou: Eu, dar a minha lenha para aquecer um preguiçoso.

O terceiro homem era o negro. Seus olhos faiscavam de ira e ressentimento. Não havia qualquer sinal de perdão ou mesmo aquela superioridade moral que o sofrimento ensinava. Seu pensamento era muito prático: É bem provável que eu precise desta lenha para me defender. Além disso, eu jamais daria minha lenha para salvar aqueles que me oprimem. E guardou suas lenhas com cuidado.

O quarto homem era o pobre da montanha. Ele conhecia mais do que os outros os caminhos, os perigos e os segredos da neve. Ele pensou:

- Esta nevasca pode durar vários dias. Vou guardar minha lenha.

O quinto homem parecia alheio a tudo. Era um sonhador. Olhando fixamente para as brasas. Nem lhe passou pela cabeça oferecer da lenha que carregava. Ele estava preocupado demais com suas próprias visões (ou alucinações?) para pensar em ser útil.

O último homem trazia nos vincos da testa e nas palmas calosa das mãos, os sinais de uma vida de trabalho. Seu raciocínio era curto e rápido. Esta lenha é minha. Custou o meu trabalho. Não darei a ninguém nem mesmo o menor dos meus gravetos.

Com estes pensamentos, os seis homens permaneceram

imóveis. A última brasa da fogueira se cobriu de cinzas e finalmente apagou.

Ao alvorecer do dia, quando os homens do Socorro chegaram à caverna encontraram seis cadáveres congelados, cada qual segurando um feixe de lenha. Olhando para aquele triste quadro, o chefe da equipe de Socorro disse:

  • O frio que os matou não foi o frio de fora, mas o frio de dentro.

 

O Cachorrinho e o Tigre

 

Um cachorrinho, perdido na selva, vê um tigre correndo em sua direção. Pensa rápido, vê uns ossos no chão e se põe a mordê-los.

Então, quando o tigre está a ponto de atacá-lo, o cachorrinho diz:

- Ah, que delícia este tigre que acabo de comer!

O tigre pára bruscamente e sai apavorado correndo

do cachorrinho, e no caminho vai pensando:

- Que cachorro bravo! Por pouco não come a mim também!

Um macaco, que havia visto a cena, sai correndo atrás do tigre e conta como ele havia sido enganado. O tigre, furioso, diz:

- Cachorro maldito! Vai me pagar!

O cachorrinho vê que o tigre vem atrás dele de novo

e desta vez traz o macaco montado em suas costas. "Ah, macaco traidor! O que faço agora?", pensa o cachorrinho.

Em vez de sair correndo, ele ficou de costas, como se não estivesse vendo nada. Quando o tigre está a ponto de atacá-lo de novo, o cachorrinho diz:

- Macaco preguiçoso! Faz meia hora que eu o mandei me trazer um outro tigre e ele ainda não voltou!

"EM MOMENTOS DE CRISE, SÓ A IMAGINAÇÃO

É MAIS IMPORTANTE QUE O CONHECIMENTO"

 

 

A expectativa...

 

Um açougueiro estava tomando conta de sua loja e ficou realmente surpreso quando um cachorro entrou. Ele espantou o cachorro mas, logo em seguida o cachorro voltou. Novamente ele tentou espantar o cachorro quando viu que o cachorro trazia um bilhete na boca. Ele pegou o bilhete e leu: "Pode me mandar 12 salsichas e uma perna de carneiro, por favor."

O cachorro trazia dinheiro na boca também. Ele olhou e viu que dentro da boca do cachorro tinha uma nota de 50 Reais. Então ele pegou o dinheiro e pos as salsichas e a perna de carneiro na boca do cachorro.

O açougueiro ficou impressionado e como já era mesmo hora de fechar o açougue, ele decidiu fechar e seguir o cachorro. E foi o que ele fez.

O cachorro começou a descer a rua quando chegou ao cruzamento, depositou a bolsa no chão pulou e apertou o botão para fechar o sinal. Então esperou pacientemente com o saco na boca que o sinal fechasse e ele pudesse atravessar. Ele atravessou a rua e caminhou até uma parada de ônibus, com o açougueiro seguindo ele.

No ponto de ônibus o cão olhou para a tabela de horário e então sentou no banco para esperar o ônibus. Quando o ônibus chegou o cachorro foi até a frente pára conferir o número e voltou para o seu lugar. Outro ônibus chegou e ele tornou a olhar, viu que aquele era o ônibus certo e entrou. O açougueiro boquiaberto entrou também no ônibus. Várias paradas depois o cão se levantou e ficou em pé nas duas patas traseiras e apertou o botão para saltar, tudo isso com as compras ainda na boca.

Bem, o açougueiro e o cão foram caminhando pela rua quando o cão parou em uma casa e pôs as compras na calçada. Então ele voltou um pouco e correu e se atirou contra a porta. Tornou a fazer isso. Ninguém respondeu na casa. Então o cachorro circundou a casa, pulou um muro baixo e foi até a janela e começou a bater com a cabeça no vidro várias vezes, depois caminhou de volta para a porta quando um cara enorme a abriu a porta e começou a espancar o cachorro. O açougueiro correu até o homem e o impediu dizendo:

-"Por Deus do céu homem, o que você está fazendo? O seu cachorro é um gênio!!!

O homem respondeu:

- "Um gênio? Esta já é a segunda vez esta semana que este cachorro estúpido esquece a chave!!!

O Açougueiro se foi refletindo sobre o que seria uma expectativa justa.

 

A lição do pó de café

Uma filha se queixou a seu pai sobre sua vida e de como as coisas estavam tão difíceis para ela. Ela já não sabia mais o que fazer diante de tantas adversidades e queria desistir. Estava cansada de lutar e combater.

Seu pai, um chef, levou-a até a cozinha dele. Encheu três panelas com água e colocou cada uma delas em fogo alto. Em uma ele colocou cenouras, em outra colocou ovos e, na última pó de café. Deixou que tudo fervesse, sem dizer uma palavra.

A filha deu um suspiro e esperou impacientemente, imaginando o que ele estaria fazendo.

Cerca de vinte minutos depois, ele apagou as bocas de gás. Pescou as cenouras e as colocou em uma tigela. Retirou os ovos e os colocou em uma tigela. Então pegou o café com uma concha e o colocou em uma tigela.

Virando-se para ela, perguntou: "Querida, o que você está vendo?"

"Cenouras, ovos e café," ela respondeu.

Ele a trouxe para mais perto e pediu-lhe para experimentar as cenouras. Ela obedeceu e notou que as cenouras estavam macias. Ele, então, pediu-lhe que pegasse um ovo e o quebrasse. Ela obedeceu e depois de retirar a casca verificou que o ovo endurecera com a fervura.

Finalmente, ele lhe pediu que tomasse um gole do café. Ela sorriu ao provar seu aroma delicioso. "O que isto significa, pai?", disse ela.

Ele explicou que cada um deles havia enfrentado a mesma adversidade, a água fervendo, mas que cada um reagira de maneira diferente.

A cenoura entrara forte, firme e inflexível, mas depois de ter sido submetida à água fervendo, ela amolecera e se tornara frágil. Os ovos eram frágeis - sua casca fina havia protegido o líquido interior, mas depois de terem sido fervidos na água, seu interior se tornara mais rijo.

O pó de café, contudo, era incomparável; depois que fora colocado na água fervente, ele havia mudado a água.

Ele perguntou à filha: "Qual deles é você, minha querida? Quando a adversidade bate à sua porta, como você responde? Você é como a cenoura que parece forte, mas com a dor e a adversidade você murcha,torna-se frágil e perde sua força? Ou será você é como o ovo, que começa com um coração maleável, mas que depois de alguma perda ou decepção se torna mais duro, apesar da casca parecer a mesma? Ou será que você é como o pó de café, capaz de transformar a adversidade em algo melhor ainda do que ele próprio?"

 

A escolha do porco espinho

Durante a era glacial, muitos animais morriam e foram extintos por causa do frio.

Os porcos-espinhos, percebendo esta situação, resolveram se juntar em grupos. Assim, se agasalhavam e se protegiam mutuamente. Mas, os espinhos de cada um, feriam os companheiros mais próximos, justamente os que forneciam calor. E, por isto, tornavam a se afastar uns dos outros e assim voltaram a morrer congelados. Então precisavam fazer uma escolha: ou desapareceriam da face da Terra ou aceitavam os espinhos do semelhante.

Com sabedoria, decidiram que voltar e ficar juntos seria a melhor escolha. Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que uma relação muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro. E assim Sobreviveram.

Moral da História: O melhor grupo não é aquele que reúne membros perfeitos, mas aquele onde cada um aceita os defeitos do outro e consegue perdão para seus próprios defeitos, focando e somando seus esforços para o bem coletivo.

 

O reino próspero

Reinaldo era um jovem príncipe, herdeiro de um grande reino. Toda manhã, ao despertar, recebia uma lista de tarefas que devia cumprir. Tarefas que o deixavam muito zangado, porque iam desde limpar os seus sapatos e vestes reais, organizar brinquedos e jogos, até lavar e escovar seu cavalo e organizar o seu quarto.

Embora não gostasse, em respeito a seu pai, o rei, ele obedecia. Mas não deixava de ficar olhando as terras e os campos infindáveis que pertenciam à sua família. Também os rebanhos, palácios e os súditos.

No palácio, onde vivia, existiam muitos criados prontos para executar todas as tarefas. Por isso mesmo é que o príncipe não entendia porque ele mesmo tinha que limpar os seus sapatos.

Certo dia, ele foi convidado a visitar um pequeno reino para conhecer um príncipe de sua idade, com o intuito de estreitar amizade. O contato com o herdeiro daquele reino fez Reinaldo pensar ainda mais em como ele era injustiçado. É que aquele príncipe tinha a seu serviço três servos. Até o banho era preparado por um deles. Nada de tarefas a cumprir. Era só dar ordens.

Quando regressou para sua casa, Reinaldo foi logo falar com seu pai:

- "Não entendo", disse ele, "porque o senhor faz isso comigo. Sou seu único filho e herdeiro. Por que devo cumprir tarefas? Devo ser motivo de risos entre todo o povo." Vi hoje, no reino vizinho, o que um verdadeiro herdeiro deve fazer: somente dar ordens."

O rei, paciente, perguntou ao filho: - "como era o reino que você visitou? Era grande como o nosso?"

- "É claro que não, pai. É muito menor que o nosso, mais pobre, tem menos súditos e o castelo real é dez vezes menor que o nosso." "Veja bem, pai: se num reino pobre, o príncipe pode ter três criados para servi-lo, porque eu, num reino tão rico, devo fazer trabalho de criado?"

- "Pois é, meu filho. Saiba que há anos atrás, o reino vizinho era vinte vezes maior do que o nosso. Nós crescemos, fomos ampliando e o reinado vizinho foi perdendo território." "Seu avô sempre me dizia: 'se você não pode sequer limpar os próprios sapatos, como poderá cuidar de todo um reino? Se você não é capaz de organizar seu próprio quarto, como irá governar todo um povo?" As tarefas simples, Reinaldo, nos educam, nos preparam para executar as maiores. Para comandar é preciso saber fazer. Até mesmo para exigir qualidade. Se você nunca lavou as próprias vestes, como saberá se o outro as lavou bem? Apenas aceitará o que lhe entregam, da forma que vier. Seus antepassados foram comprando as terras do reino vizinho, que as perdeu por não saber administrar. Talvez falte ensinar aos príncipes herdeiros lições de humildade, da importância do trabalho simples, diário. O que me diz, filho amado?"

- O menino pensou um pouco, e declarou: "digo que tenho uma lista de tarefas para executar agora, e começarei limpando os sapatos que se sujaram de lama pelo caminho."

*** *** *** ***

Não permita que seu filho se torne um incapaz, em razão do descaso em sua educação.

Não o prepare para os tempos de facilidade e abastança, mas para os dias de necessidade e carência, de modo que a incapacidade não o mutile.

Prepare-o na arte de auxiliar, de prestar colaboração, todos os dias.

Logo mais, ele andará sem você pelos caminhos do mundo. Ensine-o a andar com seus próprios pés, seguro e confiante

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O Cego de Paris

Havia um cego sentado numa calçada em Paris, com um boné a seus pés e um pedaço de madeira escrito com giz branco: "Por favor, ajude-me! Sou cego".

Um publicitário, da área de criação que passava em frente a ele,parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz, virou-o, pegou o giz e escreveu outro anúncio. Voltou a colocar o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora.

Ao cair da tarde, o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola. Seu boné, agora, estava cheio de notas e moedas.

O cego reconheceu as pisadas do publicitário e lhe perguntou se havia sido ele quem reescrevera o cartaz, sobretudo querendo saber o que ele havia escrito.

O publicitário respondeu: "Nada que não esteja de acordo com o seu anúncio, mas com outras palavras". E, sorrindo, continuou o seu caminho.

O cego nunca soube o que estava escrito, mas quem passava lai no seu novo cartaz:

"HOJE É PRIMAVERA EM PARIS E EU... NÃO POSSO VÊ-LA..."

xxx

Sempre é bom mudar de estratégia quando as coisas não vão bem!

 

Esperteza Honesta 

Era uma vez um homem que tinha passado toda a sua vida trabalhando e que poupara todos os centavos que ganhava. Ele era realmente muito mão-de-vaca no que tocava ao seu dinheiro. Antes de morrer, disse à mulher:

- "Ouve-me bem! Quando eu morrer, quero que pegues todo o meu dinheiro e o coloques no caixão junto comigo. Eu quero levar todo o meu dinheiro para a minha próxima encarnação."

Dito isto, obrigou a mulher a prometer, que, quando ele morresse, ela colocaria todo o seu dinheiro dentro do caixão junto dele.

Um dia o homem morre e foi colocado dentro do caixão, enquanto a mulher se mantinha sentada a seu lado, toda de preto, acompanhada pelos amigos mais chegados.

Quando terminaram a cerimônia, e antes de o padre se preparar para fechar o caixão, a mulher disse:

"Só um minuto! " Tinha uma caixa de sapatos com ela. Aproximou-se e colocou-a dentro do caixão, juntamente com o corpo.

Um amigo disse-lhe:

"Espero que não tenhas sido doida o suficiente para meteres todo aquele dinheiro dentro do caixão!" Ela respondeu:

"Claro que sim. Eu prometi-lhe que colocaria aquele dinheiro junto dele foi exatamente o que fiz."

"Estás me dizendo que puseste todos os centavos que ele tinha dentro do caixão com ele?"

"Claro que sim!" respondeu a mulher. "Juntei todo o seu dinheiro, depositei-o na minha conta e passei-lhe um cheque cruzado e nominal."

 

O Porteiro do prostíbulo

Não havia no povoado pior ofício do que "porteiro do prostíbulo".

Mas que outra coisa poderia fazer aquele homem? O fato é que nunca tinha aprendido a ler nem escrever, não tinha nenhuma outra atividade ou ofício.

Um dia, entrou como gerente do prostíbulo um jovem cheio de idéias, criativo e empreendedor, que decidiu modernizar o estabelecimento.

Fez mudanças e chamou OS funcionários para as novas instruções. Ao porteiro disse:

- A partir de hoje, o Senhor, além de ficar na portaria, vai preparar um relatório semanal onde registrará a quantidade de pessoas que entram e seus comentários e reclamações sobre OS serviços.

- Eu adoraria fazer isso, Senhor - balbuciou - mas eu não sei ler nem escrever!

- Ah! Quanto eu sinto! Mas se é assim, já não poderá seguir trabalhando aqui.

- Mas Senhor, não pode me despedir, eu trabalhei nisto a minha vida inteira, não sei fazer outra coisa.

- Olhe, eu compreendo, mas não posso fazer nada pelo Senhor. Vamos Dar-lhe uma boa indenização e espero que encontre algo que fazer. Eu sinto muito e que tenha sorte.

Sem mais nem menos, deu meia Volta e foi embora. O porteiro sentiu como se o mundo desmoronasse. Que fazer? Lembrou que no prostíbulo, quando quebrava alguma cadeira ou mesa, ele a arrumava, com cuidado e carinho.

Pensou que esta poderia ser uma boa ocupação até conseguir um emprego. Mas só contava com alguns pregos enferrujados e um alicate mal conservado. Usaria o dinheiro DA indenização para comprar uma caixa de ferramentas completa. Como o povoado não tinha Casa de ferragens, deveria viajar dois dias em uma mula para ir ao povoado mais próximo para realizar a compra.

E assim o fez. No seu regresso, um vizinho bateu à sua porta:

- Venho perguntar se você tem um martelo para me emprestar.

- Sim, acabo de comprá-lo, mas eu preciso dele para trabalhar ... que....

- Bom, mas eu o devolverei amanhã bem cedo.

- Se é assim, está bom.

Na manhã seguinte, como havia prometido, o vizinho bateu à porta e disse:

- Olha, eu ainda preciso do martelo. Porque você não o vende para mim?

- Não, eu preciso dele para trabalhar e além do mais, a Casa de ferragens mais próxima está a dois dias mula de viagem.

- Façamos um trato - disse o vizinho. Eu pagarei OS dias de Ida e Volta mais o preço do martelo, já que você está sem trabalho no momento. Que lhe parece?

Realmente, isto lhe daria trabalho por mais dois dias...aceitou.

Voltou a montar na sua mula e viajou. No seu regresso, outro vizinho o esperava na porta de sua Casa.

- Olá, vizinho. Você vendeu um martelo a nosso amigo. Eu necessito de algumas ferramentas, estou disposto a pagar-lhe seus dias de

Viagem, mais um pequeno lucro para que você as compre para mim, pois não disponho de tempo para viajar para fazer compras. Que lhe parece?

O ex-porteiro abriu sua caixa de ferramentas e seu vizinho escolheu um alicate, uma chave de fenda, um martelo e uma talhadeira. Pagou e foi embora. E nosso amigo guardou as palavras que escutara: "não disponho de tempo para viajar para fazer compras".

Se isto fosse certo, muita gente poderia necessitar que ele viajasse para trazer as ferramentas. Na viagem seguinte, arriscou um pouco

Mais de dinheiro trazendo mais ferramentas do que as que havia vendido.

De fato, poderia economizar algum tempo em viagens. A notícia começou a se espalhar pelo povoado e muitos, querendo economizar a viajem, faziam encomendas.

Agora, como vendedor de ferramentas, uma vez por semana viajava e trazia o que precisavam seus clientes. Com o tempo, alugou um galpão para estocar as ferramentas e alguns meses depois, comprou uma vitrine e um balcão e transformou o galpão na primeira loja de ferragens do povoado.

Todos estavam contentes e compravam dele. Já não viajava, OS fabricantes lhe enviavam seus pedidos. Ele era um bom cliente. Com o tempo, as pessoas dos povoados vizinhos preferiam comprar na sua loja de ferragens, do que gastar dias em viagens.

Um dia ele lembrou de um amigo seu que era torneiro e ferreiro e pensou que este poderia fabricar as cabeças dos martelos. E logo, por que não, as chaves de fendas, OS alicates, as talhadeiras, etc.. E após foram OS pregos e OS parafusos... Em poucos anos, nosso amigo se transformou, com seu trabalho, em um Rico e próspero fabricante de ferramentas.

Um dia decidiu doar uma escola ao povoado. Nela, além de ler e escrever, as crianças aprenderiam algum ofício. No dia DA inauguração DA escola, o prefeito lhe entregou as chaves DA cidade, o abraçou e lhe disse:

-É com Grande orgulho e gratidão que lhe pedimos que nos conceda a honra de colocar a sua assinatura na primeira página do Livro de Atas desta nova escola.

- A honra seria minha - disse o homem. Seria a coisa que mais me daria prazer, assinar o Livro, mas eu não sei ler nem escrever, sou analfabeto.

-O Senhor?!?! - disse o prefeito sem acreditar. O Senhor construiu um império industrial sem saber ler nem escrever? Estou abismado. Eu pergunto:

- O que teria sido do Senhor se soubesse ler e escrever?

- Isso eu posso responder - disse o homem com calma. Se eu soubesse ler e escrever ... ainda seria o porteiro do prostíbulo!

Geralmente as mudanças são vistas como Adversidades. As adversidades podem ser bênçãos. As crises estão cheias de oportunidades.

Se alguém lhe bloquear a porta, não gaste energia com o confronto, procure as janelas.

Lembre-se da sabedoria da água:

"A água nunca discute com seus obstáculos, mas os contorna."

"Não há comparações entre o que se perde por fracassar e o que se perde por não tentar!

 

O Falcão, o Morcego e o Zangão

Se você colocar um falcão em um cercado de um metro quadrado e inteiramente aberto em cima, o pássaro, apesar de sua habilidade para o vôo, será um prisioneiro. A razão é que um falcão sempre começa seu vôo com uma pequena corrida em terra. Sem espaço para correr, nem mesmo tentará voar e permanecerá um prisioneiro pelo resto da vida, nessa pequena cadeia sem teto.

O morcego, criatura notavelmente ágil no ar, não pode sair de um lugar nivelado. Se for colocado em um piso complemente plano, tudo que ele conseguirá fazer é andar de forma confusa, dolorosa, procurando alguma ligeira elevação de onde possa se lançar.

Um zangão, se cair em um pote aberto, ficará lá até morrer ou ser removido. Ele não vê a saída no alto, por isso, persiste em tentar sair pelos lados, próximo ao fundo. Procurará uma maneira de sair onde não existe nenhuma, até que se destrua completamente, de tanto atirar-se contra o fundo do vidro.

Existem pessoas como o falcão, ou o morcego ou o zangão: atiram-se obstinadamente contra os obstáculos, sem perceber que a saída está logo acima. Numa situação assim, pare um pouco, observe, reflita,  e tente algo diferente.

 

O Casamento de Touro Bravo e Nuvem azul 

 

Conta uma lenda dos índios sioux que, certa vez, Touro Bravo e Nuvem azul chegaram de mãos dadas à tenda do velho feiticeiro da tribo e pediram:
- Nos nos amamoos e vamos nos casar. Mas nooos amamos tanto que queremos um conselho que nos garanta ficar sempre juntos, que nos assegure estar um ao lado do outro até a morte. Há algo que possamos fazer?
E o velho, emocionado ao vê-los tão jovens, tão apaixonados e tão ansiosos por uma palavra, disse:
- Há o que possa ser feito, ainda que sejaaam tarefas muito difíceis. Tu, Nuvem Azul, deves escalar o monte ao norte da aldeia apenas com uma rede, caçar o falcão mais vigoroso e trazê-lo aqui, com vida, até o terceiro dia depois da lua cheia. E tu, Touro Bravo, deves escalar a montanha do trono; lá em cima, encontrarás a mais brava de todas as águias. Somente com uma rede deverás apanhá-la, trazendo-a para mim viva! 
Os jovens se abraçaram com ternura e logo partiram para cumprir a missão.
No dia estabelecido, na frente da tenda do feiticeiro, os dois esperavam com as aves.
O velho tirou-as dos sacos e constatou que eram verdadeiramente formosos exemplares dos animais que ele tinha pedido.
E agora, o que faremos? Os jovens perguntaram.
-Peguem as aves e amarrem uma à outra pelooos pés com essas fitas de couro. Quando estiverem amarradas, soltem-nas para que voem livres.
Eles fizeram o que lhes foi ordenado e soltaram os pássaros. A águia e o falcão tentaram voar, mas conseguiram apenas saltar pelo terreno.
Minutos depois, irritadas pela impossibilidade do vôo, as aves arremessaram-se uma contra a outra, bicando-se até se machucar.
Então o velho disse:
-Jamais esqueçam o que estão vendo, esse ééé o meu conselho. Vocês são como a águia e o falcão. Se estiverem amarrados um ao outro, ainda que por amor, não só viverão arrastando-se como também, cedo ou tarde, começarão a machucar um ao outro.
Se quiserem que o amor entre vocês perdure, voem juntos, mas jamais amarrados.


Libere a pessoa que você ama para que ela possa voar com as próprias asas
Essa é uma verdade no casamento e também nas relações familiares, de amizades e profissionais. Respeite o direito das pessoas de voar rumo ao sonho delas.
A lição principal é saber que somente livres as pessoas são capazes de amar.

 

O Tijolo

Um jovem e bem sucedido executivo dirigia, em alta velocidade, sua nova Ferrari. De repente um tijolo surgiu e espatifou-se na porta lateral do carro.Freou bruscamente e deu ré até o lugar de onde teria vindo o tijolo.
Saltou do carro e pegou bruscamente uma criança, empurrando-a contra um veículo estacionado e gritou:
“Por que isso? Quem é você? Que besteira você pensa que está fazendo? Este é um carro novo e caro. Aquele tijolo que você jogou vai me custar muito dinheiro!
Por que você fez isto?”
“Por favor, senhor me desculpe, eu não sabia mais o que fazer!” Implorou o pequeno menino.
“Ninguém estava disposto a parar e me atender neste local!”
Lágrimas corriam do rosto do garoto, enquanto apontava na direção dos carros
estacionados.
“É meu irmão. Ele desceu sem freio e caiu de sua cadeira de rodas e não consigo levantá-lo.”
Soluçando, o menino perguntou ao executivo:

“O senhor poderia me ajudar a recolocá-lo em sua cadeira de rodas? 
Ele está machucado e é muito pesado para mim.”
Movido internamente para muito além das palavras, o jovem motorista, engolindo um imenso nó, dirigiu-se ao jovenzinho, colocando-o em sua cadeira de rodas. Tirou seu lenço, limpou as feridas e arranhões, verificando se tudo estava bem.
“Obrigado! , agradeceu a criança.
O homem viu então o menino distanciar-se...
Empurrando o irmão em direção à casa...
Foi um longo caminho até a sua Ferrari...
Um longo e lento caminho de volta...
Ele nunca mais consertou a porta amassada.
Deixou-a assim para lembrar-se de não ir tão rápido pela vida, que alguém precisasse atirar um tijolo para obter a sua atenção...

 

Deixe a raiva secar 


Mariana ficou toda feliz porque ganhou, de presente, um joguinho de chá, todo azulzinho, com bolinhas amarelas. 

No dia seguinte, Júlia, sua amiguinha, veio bem cedo convidá-la para brincar. 

Mariana não podia, porque ia sair com sua mãe naquela manhã. 

Júlia, então, pediu à coleguinha que lhe emprestasse o seu conjuntinho de chá para que ela pudesse brincar sozinha na garagem do prédio. 

Mariana não queria emprestar, mas, com a insistência da amiga, resolveu ceder, fazendo questão de demonstrar todo o seu ciúme por aquele brinquedo tão especial. 

Ao regressar do passeio, Mariana ficou chocada ao ver o seu conjuntinho de chá jogado no chão. Faltavam algumas xícaras e a bandejinha estava toda quebrada. 

Chorando e muito nervosa, Mariana desabafou: 

- Está vendo, mamãe, o que a Júlia fez commmigo? Emprestei o meu brinquedo, ela estragou tudo e ainda deixou jogado no chão. 

Totalmente descontrolada, Mariana queria, porque queria, ir ao apartamento de Júlia pedir explicações. Mas a mamãe, com muito carinho, ponderou: 

- Filhinha, lembra daquele dia quando vocêêê saiu com seu sapatinho novo todo branquinho e um carro, passando, jogou lama em seu sapato? Ao chegar à sua casa você queria lavar imediatamente aquela sujeira,
mas a vovó não deixou. 

Você lembra do que a vovó falou? 

- Ela falou que era para deixar o barro <seeecar primeiro. Depois ficava mais fácil limpar. 

- Pois é, minha filha! Com a raiva é a messsma coisa. Deixa a raiva secar primeiro. Depois fica bem mais fácil resolver tudo. 

Mariana não entendeu muito bem, mas resolveu ir para a sala ver televisão. 

Logo depois alguém tocou a campainha. Era Júlia, toda sem graça, com um embrulho na mão. Sem que houvesse tempo para qualquer pergunta, ela foi falando: 

- Mariana, sabe aquele menino mau da outraaa rua que fica correndo atrás da gente? Ele veio querendo brincar comigo e eu não deixei. Aí ele ficou bravo e estragou o brinquedo que você havia me emprestado.
Quando eu contei para a mamãe ela ficou preocupada e foi correndo comprar outro brinquedo igualzinho 
para você. Espero que você não fique com raiva de mim. Não foi minha culpa. 

- Não tem problema, disse Mariana, minha rrraiva já secou. 

E, tomando a sua coleguinha pela mão, levou-a para o quarto para contar a história do sapato novo que havia sujado de barro. 

Aparências

 

Sem maiores preocupações com o vestir, o médico conversava descontraído com o enfermeiro e o motorista da ambulância, quando uma senhora elegante chega e, de forma ríspida, pergunta:
- Vocês sabem onde está o médico do hospiital? 
Com tranqüilidade o médico respondeu:
- Boa tarde, senhora! Em que posso ser úttil? Ríspida, redargüiu:
- Será que o senhor é surdo? Não ouviu quue estou procurando pelo médico? Mantendo-se calmo, contestou: - Boa tarde, senhora! 
O médico sou eu, em que posso ajudá-la? 
- Como! O senhor! Com essa roupa!... p;
- Ah! Senhora! Desculpe-me! Pensei que a senhora estivesse procurando um médico e não uma vestimenta...
- Oh! Desculpe, doutor! Boa tarde! É que... vestido assim, o senhor nem parece um médico...
- Veja bem as coisas como são - disse o mmédico - as vestes parecem não dizer muitas coisas, pois quando a vi chegar, tão bem vestida, pensei que a senhora fosse sorrir educadamente para todos e depois daria um "boa tarde". Como se vê, as roupas nem sempre ! dizem muito... Um dos mais belos trajes da alma é a educação.

 

Escorpião



Um mestre oriental que viu que um escorpião estava se afogando decidiu tirá-lo da água, mas quando o fez o escorpião o picou. Pela reação de dor, o mestre o soltou e o animal caiu de novo na água e estava se afogando de novo. O mestre tentou tirá-lo novamente e novamente o animal o picou. Alguém que estava observando se aproximou do mestre e lhe disse: 

"Desculpa- me mas você é teimoso! Não entende que todas as vezes que tentar tirá-lo da água ele irá picá-lo?" 

O mestre respondeu: 

"A natureza do escorpião é picar, e isto não vai mudar a minha que é ajudar". 

Então, com a ajuda de uma folha o mestre tirou o escorpião da água e salvou sua vida. 

 

Um Político no Além

 

Um político está andando tranqüilamente quando é atropelado e morre. A alma dele chega ao Paraíso e dá de cara com São Pedro na entrada. 

- "Bem-vindo ao Paraíso! " ­ diz São Pedro . " ­ Antes que você entre, há um probleminha. Raramente vemos parlamentares por aqui, sabe, então não sabemos bem o que fazer com você. " 

- " Não vejo problema, é só me deixaar entrar ", ­ diz o antigo político. 

- " Eu bem que gostaria, mas tenho oordens superiores. Vamos fazer o seguinte: Você passa um dia no Inferno e um dia no Paraíso.. Aí, pode escolher onde quer passar a eternidade. 

" Não precisa, já resolvi. Quero ficar no Paraíso" ­ diz o político.  

- " Desculpe, mas temos as nossas reegras.

Assim, São Pedro o acompanha até o elevador e ele desce, desce, desce até Inferno. A porta se abre e ele se vê no meio de um lindo campo de golfe. Ao fundo ele vê o clube na frente do qual estão todos os seus amigos e outros políticos com os quais havia trabalhado. Todos muito felizes em traje social. Ele é cumprimentado, abraçado e eles começam a falar sobre os bons tempos em que ficaram ricos às custas do povo. Jogam uma partida descontraída e depois comem lagosta e caviar. Quem também está presente é o Diabo, um cara muito amigável que passa o tempo todo dançando e contando piadas. Eles se divertem tanto que, antes que ele perceba, já é hora de ir embora. Todos se despedem dele com abraços e acenam enquanto o elevador sobe. 

Ele sobe, sobe, sobe e a porta se abre outra vez. São Pedro está esperando por ele. Agora é a vez de visitar o Paraíso, diz São Pedro. Ele passa 24 horas junto a um grupo de almas contentes que andam de nuvem em nuvem, tocando harpas e cantando. Tudo vai muito bem e, antes que ele perceba, o dia se acaba e São Pedro retorna. 

- " E aí? VVocê passou um dia no Inferno e um dia no Paraíso. Agora escolha a sua casa eterna. 

Ele pensa um minuto e responde:

 - " Olha, eu nunca pensei ... O Paraíso é muito bom, mas eu acho que vou ficar melhor no Inferno." 

Então São Pedro o leva de volta ao elevador e ele desce, desce, desce até o Inferno. A porta abre e ele se vê no meio de um enorme terreno baldio cheio de lixo. Ele vê todos os amigos com as roupas ras gadas e sujas catando o entulho e colocando em sacos pretos. O Diabo vai ao seu encontro e passa o braço pelo ombro do político. 

- " Não esttou entendendo", ­ gagueja o político . "Ontem mesmo eu estive aqui e havia um campo de golfe, um clube, lagosta, caviar, e nós dançamos e nos divertimos o tempo todo. Agora só vejo esse fim de mundo cheio de lixo e meus amigos arrasados. 

"O Diabo olha pra ele, sorri e diz: "Ontem estávamos em campanha. Agora,já conseguimos o seu voto... 

 

Os Sapatos Sujos Do Príncipe

Reinaldo era um jovem príncipe, herdeiro de um grande reino. Toda manhã, ao despertar, recebia uma lista de tarefas que devia cumprir. Tarefas que o deixavam muito zangado, porque iam desde limpar os seus sapatos e vestes reais, organizar brinquedos e jogos, até lavar e escovar seu cavalo e organizar o seu quarto.
Embora não gostasse, em respeito a seu pai, o rei, ele obedecia. Mas não deixava de ficar olhando as terras e os campos infindáveis que pertenciam à sua família. Também os rebanhos, palácios e os súditos.
No palácio, onde vivia, existiam muitos criados prontos para executar todas as tarefas. Por isso mesmo é que o príncipe não entendia porque ele mesmo tinha que limpar os seus sapatos.
Certo dia, ele foi convidado a visitar um pequeno reino para conhecer um príncipe de sua idade, com o intuito de estreitar amizade. O contato com o herdeiro daquele reino fez Reinaldo pensar ainda mais em como ele era injustiçado. É que aquele príncipe tinha a seu serviço três servos. Até o banho era preparado por um deles. Nada de tarefas a cumprir. Era só dar ordens.
Quando regressou para sua casa, Reinaldo foi logo falar com seu pai:
- "Não entendo", disse ele, &quuot;porque o senhhhor faz isso comigo. Sou seu único filho e herdeiro. Por que devo cumprir tarefas? Devo ser motivo de risos entre todo o povo." Vi hoje, no reino vizinho, o que um verdadeiro herdeiro deve fazer: somente dar ordens."
O rei, paciente, perguntou ao filho: - "como era o reino que você visitou? Era grande como o nosso?"
- "É claro que nãoo, pai. É muito menor queee o nosso, mais pobre, tem menos súditos e o castelo real é dez vezes menor que o nosso." "Veja bem, pai: se num reino pobre, o príncipe pode ter três criados para servi-lo, porque eu, num reino tão rico, devo fazer trabalho de criado?"
- "Pois é, meu fillho. Saiba que há anos atttrás, o reino vizinho era vinte vezes maior do que o nosso. Nós crescemos, fomos ampliando e o reinado vizinho foi perdendo território." "Seu avô sempre me dizia: 'se você não pode sequer limpar os próprios sapatos, como poderá cuidar de todo um reino? Se você não é capaz de organizar seu próprio quarto, como irá governar todo um povo?" As tarefas simples, Reinaldo, nos educam, nos preparam para executar as maiores. Para comandar é preciso saber fazer. Até mesmo para exigir qualidade. Se você nunca lavou as próprias vestes, como saberá se o outro as lavou bem? Apenas aceitará o que lhe entregam, da forma que vier. Seus antepassados foram comprando as terras do reino vizinho, que as perdeu por não saber administrar. Talvez falte ensinar aos príncipes herdeiros lições de humildade, da importância do trabalho simples, diário. O que me diz, filho amado?"
- O menino pensou um pouco, e declarou: &"dddigo que tenho uma lista de tarefas para executar agora, e começarei limpando os sapatos que se sujaram de lama pelo caminho."

 

Uma bondade "dos infernos"

Certa vez, um eremita na cidade grande foi questionado por um passante:
-Por que existem pessoas que saem facilmennnte dos problemas mais complicados, enquanto outras sofrem por problemas muito pequenos, morrem afogadas num copo de água? 
Ele simplesmente sorriu e contou uma história:

Era um sujeito que viveu amorosamente toda a sua vida. Quando morreu, todo mundo lhe falou para ir ao céu, 
um homem tão bondoso quanto ele somente poderia ir para o Paraíso. Ir para o céu não era tão importante para aquele homem, mas mesmo assim ele foi parar lá. Naquela época, o céu não havia ainda passado por um 
programa de qualidade total. A recepção não funcionava muito bem. A moça que o recebeu deu uma olhada rápida nas fichas em cima do balcão e, como não viu o nome dele na lista, lhe orientou para ir ao Inferno. 

E no Inferno, você sabe como é. Ninguém exige crachá nem convite, qualquer um que chega é convidado a entrar. O sujeito entrou lá e foi ficando. Alguns dias depois, Lúcifer chegou furioso às portas do Paraíso
para tomar satisfações com São Pedro e na sua educação costumeira disse:
 
-Você é um canalha. Nunca imaginei que fosssse capaz de uma baixaria como essa. Isso que você está fazendo é puro terrorismo! 
Sem saber o motivo de tanta raiva, São Pedro perguntou, surpreso, do que se tratava. Lúcifer, transtornado, desabafou: 
- Você mandou aquele sujeito para o Infernnno e ele está fazendo a maior bagunça lá. Ele chegou escutando as pessoas, olhando-as nos olhos, conversando com elas. Agora, está todo mundo dialogando, se abraçando, se beijando. O inferno está insuportável, parece o Paraíso! E fez um apelo: 

- Pedro, por favor, pegue aquele sujeito eee traga-o para cá! 

Quando o eremita terminou de contar esta essa história, já arrudiado de curiosos atentos, olhou carinhosamente o passante e disse: 

- Viva com tanto amor no coração que se, pppor engano, você for parar no Inferno o próprio demônio lhe trará de volta ao Paraíso. 

Arrogância


- Favor alterar seu curso 15 graus para <nooorte para evitar colisão com nossa embarcação.
Os canadenses responderam de pronto:
- Recomendo mudar o SEU curso 15 graus paara sul.

O americano ficou mordido:
- Aqui é o capitão de um navio da Marinhaa Americana. Repito, mude o SEU curso.
Mas o canadense insistiu:
- Não. Mude o SEU curso atual.

O negócio começou a ficar feio. O capitão americano berrou ao microfone:
- ESTE É O PORTA-AVIÕES USS LINCOLN, O SEEGUNDO MAIOR NAVIO DA FROTA AMERICANA NO ATLÂNTICO. ESTAMOS ACOMPANHADOS DE TRÊS DESTROYERS, TRÊS FRAGATAS E NUMEROSOS NAVIOS DE SUPORTE. EU EXIJO QUE VOCÊS MUDEM SEU CURSO 15 GRAUS PARA NORTE, OU ENTÃO TOMAREMOS CONTRAMEDIDAS PARA
GARANTIR A SEGURANÇA DO NAVIO.

E o canadense respondeu:
- Aqui é um farol, câmbio!

Afirma-se que O diálogo abaixo é verídico, e foi travado em outubro de 1995 entre um navio da Marinha Norte Americana e as autoridades costeiras do Canadá, próximo ao litoral de Newfoundland. Os americanos
começaram na maciota:

Mão de Obra Oficial


Um velho vivia sozinho em uma fazenda. Ele queria revolver o seu jardim mas era um trabalho muito pesado para sua idade; seu único filho, aquele que normalmente o ajudava nestas ocasiões estava cumprindo pena na prisão do estado por ter sumido com homens que tentaram invadir as terras produtivas do seu pai.

O velho então desiludido escreveu a seguinte carta ao filho, lamentando o seu problema:

"Querido filho,

Estou muito triste porque não vou poder plantar meu jardim este ano. Detesto não poder fazê-lo porque sua mãe nesta ocasião adorava ritualmente fazer o plantio depois do inverno. Infelizmente estou velho demais e sem
forças para revolver a terra. Sinto muito a sua falta, se você estivesse aqui, eu não teria esse problema, sei que você não pode me ajudar no jardim estando nesta prisão. 

Com amor, papai."

Pouco depois o pai recebeu uma breve carta com uma curta resposta: 

"PELO AMOR DE DEUS papai, não escave o jardim! Foi aí que escondi os corpos!"

Às quatro da manhã do dia seguinte, uma dúzia de agentes do FBI e policiais apareceram e revolveram completamente a terra do antigo jardim , sem no entanto encontrar um só corpo.

Confuso, o velho escreveu uma carta para o filho contando o que acontecera. Em resposta o filho lhe escreveu:

"Pode plantar seu jardim agora papai. Isso foi o máximo que eu pude fazer por você."

Pelas leis do estado, sem poder dizer que violaram correspondência, os agentes tiveram que resignar-se com o silêncio comprometedor e o velho finalmente plantou as sementes do novo jardim.

Moral da história: Nada como uma boa estratégia, para conseguir coisas que parecem impossíveis !

 

Correção Ortográfica



O gerente de vendas recebeu o seguinte fax de um dos seus novos vendedores:

"Seo Gomis, o criente de belzonte pidiu mais cuatrucenta pessa. Faz favor toma as providenssa .
Abrasso,
Nirso"

Aproximadamente uma hora depois recebeu outro:

"Seo Gomis, os relatorio di venda vai xega atrazado proque to fexando umas venda. Temo que manda treiz miu pessa. Amanha to xegando.
Abrasso,
Nirso"

No dia seguinte:

"Seo Gomis, num xeguei pucausa de que vendi maiz deis miu em Beraba. To indo pra Brazilha.
Abrasso,
Nirso"

No outro:

"Seo Gomis, Brazilha fexo 20 miu. Vo pra Frolinoplis e de lá pra Sum Paulo no vinhão das cete hora.
Abrasso,
Nirso".

E assim foi o mês inteiro. O gerente, muito preocupado com a imagem da empresa, levou ao presidente as mensagens que recebeu do vendedor.

O presidente, um homem muito preocupado com o desenvolvimento da empresa e com a cultura dos funcionários,escutou atentamente o gerente e disse:

- Deixa comigo que eu tomarei as providêncccias necessárias."

E Tomou. Redigiu de próprio punho um aviso e afixou no mural da empresa, juntamente com os faxes do vendedor:

"A parti de oje nois tudo vamo fazê feito o Nirso. Si priocupá menos em iscrevê serto mod a vendê maiz.
Acinado

O Prezidenti"

Um Empurrãzinho

Um milionário promove uma festa em uma de suas mansões e, em determinado momento pede que a música pare e diz, olhando para a piscina onde cria crocodilos australianos.

- Quem pular na piscina, conseguir atravessá-la e sair vivo do outro lado ganhará todos os meus carros. Alguém se habilita?

Espantados, os convidados permanecem em silêncio e o milionário insiste:

- Quem pular na piscina, conseguir atravessá-la e sair vivo do outro lado ganhará meus carros e meus aviões.

O silêncio impera e, mais uma vez, ele oferece:

- Quem pular na piscina, conseguir atravessá-la e sair vivo do outro lado ganhará meus carros, meus aviões e minhas mansões.

 

Neste momento, alguém salta na piscina. A cena é impressionante. Luta intensa, o destemido se defende como pode, segura o boca dos crocodilos com pés e mãos, torce o rabo dos répteis. Muita violência e emoção. Parecia um filme do crocodilo Dundee!

 

Após alguns minutos de terror e pânico, sai o corajoso homem, cheio de arranhões, hematomas e quase despido. O milionário aproxima-se, dá-lhe os parabéns e pergunta:

- Onde quer que lhe entregue os carros, e os aviões?

- Obrigado, respondeu ele, mas não quero seus carros e aviões.

Estranhando a reação do homem, o milionário pergunta:

- E as mansões?

- Eu tenho uma bela casa, não preciso das suas. Pode ficar com elas. Não quero nada que é seu.

Impressionado, o milionário pergunta:

- Mas se você não quer nada o que ofereci, o que quer então?

E o homem respondeu irritado:

- Achar o sacana que me empurrou na piscina!

 

Moral da história:

O que é motivação... Somos capazes de realizar muitas coisas que por vezes nós mesmos não acreditamos, basta um empurrãozinho. Um sacana, em certos casos, é fundamental na nossa vida.

 

 

A Caixinha Mágica

 

 

Certa vez um granjeiro foi pedir a um sábio que ele o ajudasse a melhorar sua granja, que tinha baixo rendimento. O sábio escreveu algo em um pedaço de papel e colocou numa caixa. Ao entregá-la ao granjeiro, disse:

- Leva esta caixa por todos os lados de sua granja, três vezes ao dia, durante um ano.

Assim fez o granjeiro! Pela manhã, ao ir ao campo, levando a caixa consigo, encontrou um empregado dormindo, quando este deveria estar trabalhando. Acordou-o e chamou sua atenção. Ao meio-dia, quando foi ao estábulo, encontrou o gado sujo e os cavalos ainda sem sua alimentação. À noite, indo para a cozinha com a caixa, deu-se conta de que o cozinheiro estava desperdiçando os alimentos. A partir daí, todos os dias, ao percorrer sua granja de um lado para outro com seu amuleto, encontrava coisas que deveriam ser corrigidas.

Ao final do ano voltou a encontrar o sábio e lhe disse:

- Deixe esta caixa comigo por mais um ano. Minha granja melhorou muito seu rendimento desde que estou com o amuleto. O sábio riu, e abrindo a caixa, disse:

- Podes ter este "amuleto" pelo resto da sua vida.

O granjeiro leu o papel que havia na caixinha, onde estava escrito a seguinte frase:

“Se queres que as coisas melhorem, deves acompanhá-las de perto constantemente.”