ADIMU (Ambito de Docencia e Investigación en Musicoterapia, Âmbito de Docência e Pesquisa em Musicoterapia, Center for Training and Research in Music Therapy) é uma instituição sem fins lucrativos fundada em 1991 sob a presidência honorária do Dr. Rolando Benenzon. Entre os objetivos de ADIMU estão: promover o desenvolvimento da musicoterapia, promover e dar formação em musicoterapia, promover o intercâmbio e informação em musicoterapia, promover a cooperação internacional entre organizações de musicoterapia, entre musicoterapeutas e outros profissionais e instituições de àreas relacionadas, promover, estabelecer e manter publicações profissionais em musicoterapia. ADIMU trabalha em estreita colaboração com a Àrea de Musicoterapia do Centro Regional de Saúde Mental de Rosario, Argentina.

ADIMU é membro numerário da Federação Mundial de Musicoterapia (World Federation of Music Therapy).
 
 

Publicações periódicas

• A "Revista Internacional Latinoamericana de Musicoterapia" (ISSN 0328-9125) publicação semestral por assinatura, tem o propósito de fazer chegar ao âmbito ibero-luso-americâno trabalhos relevantes para a musicoterapia de autores que publicam habitualmente em outros idiomas, e alentar o intercâmbio de conhecimentos e experiências entre profissionais de diferentes países nas àreas clínica, de docência e de pesquisa em musicoterapia, e sua inter-relação com a medicina, a psicologia, a psicoterapia, a pedagogia normal e especial, a musicologia e outras disciplinas conexas. Peça CONDIÇOES e REQUISITOS receber a assinatura à: adimu@infovia.com.ar 

• "Los caminos de la musicoterapia. La musicoterapia y su relación con las teorías terapéuticas actuales" pelo pesquisador e musicoterapeuta noruequês Even Ruud. Diretor da coleção Dr. Gregorio Tisera- López, editorial Bonum, Buenos Aires, Argentina (ISBN 950-507-361-5)

• "La musicoterapia en el tratamiento geriátrico" pela musicoterapeuta australiana Ruth Bright. Diretor da coleção Dr. Gregorio Tisera-López, editorial Bonum, Buenos Aires, Argentina (ISBN 987-507-363-3)

• "Anorexia-Bulimia. Musicoterapia y otros aportes terapéuticos", compilado pelo Dr. Gregorio Tisera-López, com colaborações de R. Battegay, M.B. Bello, H. Feiereis, D.M. Garner, M. Langenberg, G.K.Loos, H. Smeijsters, I. Tarr-Krüger, A. Lorz, Th. Seifert, E. Klessmann, L. Neugebauer y G. Tisera-López; editorial Homo Sapiens, Rosario, Argentina (ISBN 950-808-101-5) 
  
  
    NOSSA ABORDAGEM DA MUSICOTERAPIA

O vínculo entre os sons e o ser humano (complexo "som-ser humano") proporciona a base de trabalho para a musicoterapia. Uma parte importante do trabalho terapéutico se desenvolve no campo das doenças psíquicas, muitas das quais se caracterizam por retração, inibições, repressão ou negação de sentimentos ou dissociação dos mesmos e no campo da educação especial. O objetivo da musicoterapia é animar um crescimento emocional, afetivo, relacional e social da pessoa através da utilização de sons, movimentos e expressão corporal como meio de comunicação e de expressão. Na origem da música, o som, dispomos de um meio para conseguir esse objetivo, pois "o som é a fonte de toda mudança". Um dos objetivos principais é reativar os processos afetivos por meio dos sons e animar a catarse ou expressão dos mesmos através de canais motores ou expressivos. Com isto ajuda-se a vivenciar, perceber e integrar sua realidade interna e a poder manejá-la em forma mais adequada no que diz respeito a suas necessidades. desejos e metas na realidade externa. A relação que existe entre as reações emocionais e os estados orgânicos explica a estreita relação entre os sons e a medicina, feito que se registra desde os começos da história humana. Um conceito amplo que abrange a utilizaçao de sons (inclusive as vivencias acústicas do período intrauterino), música e movimentos tém a finalidade de produzir efeitos regressivos a fim de abrir canais de comunicacão.

 
A teoria e metodologia se baseiam em dois princípios:

• 1. o princípio ISO, segundo o qual cada pessoa se manifesta ou se comunica com sons de acordo com seu tempo mental, assim como segundo tenham sido suas vivências acústicas intrauterinas, infantis, familiares, sociais e culturais;

• 2. postula-se que os instrumentos que se utilizam e seus respectivos sons (instrumentos convencionais e não convencionais, objetos de uso cotidiano, a voz humana ou outros sons corporais, os movimentos e a expressão corporal) são objetos intermediários, os quais atuam comunicacional e terapeuticamente sem provocar estados de ansiedade ou temor na pessoa.

 
Na metodologia de trabalho descrevem-se três etapas:

• 1. no transcurso do processo musicoterapéutico produz-se um estado regressivo que possibilita a abertura de canais de comunicação.

• 2. Produz-se uma comunicação não verbal dentro do grupo.

• 3. Durante uma fase de integração volta-se a vivenciar o contexto familiar e social.

Esta abordagem da musicoterapia se orienta na dinâmica grupal baseada no aquí e agora. Dentro deste "setting" cada participante, conforme as experiências vividas, colocará em cena as vivências proprias referentes a dinâmica do grupo em cada momento particular.

Paisagens de Rosario

 
ADIMU
Âmbito de Docência e Pesquisa em Musicoterapia

Dr. Gregorio Tisera-López, diretor

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