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ome de Vésperaou
Niilismo & Aparência
textos encontrados de Fernando Durand
1. oh amigo, amigo morto deixaste o fumar, e é pouco o amor mais que o vício mata sem dor, em ponta de faca |
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2. faina, faina faina os pés marcando os passos (como uma dança); e no momento da precisão, cambiante é a luz da candeia, fusca a lagoa. |
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3. está o poeta? não está em casa nem vaga pelas ruas; não está na virtude nem tampouco no pecado.
não está no altar não está em ruínas; não vai muito além nem fica.
não come, não reza, não sente, não presta.
não janta no brás não circunda a lagoa; não corre nas calles nem está en vogue. não acorda, não se lava, não ouve, não aplaude.
está o poeta? não, não está; não está nem aí. |
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4. algumas coisas se curam mais facilmente que outras; e quando o veneno é muito poderoso a morte cura, a morte cura.
arde na pele a peçonha da taioca quando desce da uacanga pelo dorso forte do valente chefe jemiá.
feitiço brabo o japicaí; toxica peixe toxica planta alucina índio intriga homem branco.
da casca do cipó que pende, escorre rubro-negra a ervadura; e se disfarça na tua saliva, curare |