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Perante o cenário de destruição encontrado, e com cerca de 4.250 desalojados duas preocupações se afloravam de imediato.


A possibilidade de alguém se encontrar debaixo dos escombros, e de alguma forma, realojar aquelas pessoas. De Lisboa, partiu um C130 da Força Aérea com equipas especializadas e cães treinados na busca de pessoas.

Quanto ao realojamento, no primeiro dia as pessoas foram colocadas em escolas, centros sociais e paroquiais, e montaram-se as primeiras tendas. Nos dias seguintes foram chegando mais tendas a fim de alojar provisoriamente todas as pessoas.

Com um tão grande número de pessoas desalojadas, a maioria das quais tinha perdido tudo o quanto possuíam, era necessário fazer suprir as suas necessidades básicas.
De imediato foi posto em prática um grande movimento de apoio, que apelou à solidariedade de todos.


Nos centros sociais e paroquiais, foram montadas cantinas para confeccionar e servir refeições aos desalojados. Sem géneros no entanto com que confeccionar essas refeições, foram a Companhia de Infantaria da Horta, a Rádio Naval da Horta, o Hospital da Horta, a Santa Casa da Misericórdia local, quem nos primeiros dias confeccionaram e foram distribuir pelos centros e pelos acampamentos as refeições.

Para fazer face à necessidade de géneros alimentícios, para que as cantinas improvisadas pudessem ffazer as refeições, de imediato se procedeu a uma campanha de angariação dos mesmos, com a colaboração das superfícies comerciais, não só noFaial como na generalidade das ilhas dos Açores e apelando à solidariedade das pessoas para nelas entregarem o seu donativo.
Com esta iniciativa foram conseguidas diversas toneladas de géneros, a maioria na ilha de São Miguel.

Diversas instituições, nas várias ilhas dos Açores, tais como Cáritas, Cruz Vermelha, Bombeiros, abriram também as suas portas para entrega de outros donativos como, roupas, materiais de construção, e entretenimento para crianças.

Também do exterior do arquipélago, nomeadamente do continente e dos Estados Unidos da América, vieram donativos em géneros e dinheiro.


Os armadores da marinha mercante que operam com navios entre o continente e os Açores, e entre as diversas ilhas, ofereceram-se para transportar gratuitamente todos os donativos para o Faial.

Papel de grande importância neste transporte teve também, a transportadora aérea regional (SATA) que fez o transporte dos donativos das diversas ilhas para o Faial, também, gratuitamente,  a Força Aérea e a Marinha de Guerra.