Amor e Morte

Lá está ele,

com sua garrafa debaixo do braço,

com seu olhar triste

e seu sorriso mórbido.

 

Sentado ao meio-fio.

Chorando a morte de sua amada.

Pensando ma sonoridade do bater de sua cabeça

e nos parres que tomaram juntos.

 

Agora ele não está mais lá,

está estendido na rua.

Sorrindo e feliz.

 

Poderá ver sua amada,

para perto dela irá.

Fora atropelado por um ônibus

 

Paula Sampaio & Maria Paula Sampaio

(este poema é dedicado ao Carlinhos "Aspirina")